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sexta-feira, 26 de setembro de 2025

O médico, Dr. Bruno Almeida, discorre sobre a Endometriose, doença que atinge milhões de mulheres

Leia alguns tópicos do nosso bate-papo com o médico ginecologista e obstetra, Dr. Bruno Almeida, profissional dos mais brilhantes da região centro-norte fluminense, que atende em Itaocara.

A endometriose é uma das doenças ginecológicas mais comuns e, ao mesmo tempo, uma das mais subdiagnosticadas. Estima-se que cerca de uma em cada dez mulheres em idade reprodutiva seja afetada. Ainda assim, muitas convivem por anos com dores incapacitantes sem saber que têm a doença.

O que é a endometriose?

A endometriose acontece quando o tecido semelhante ao endométrio – a camada que reveste o útero – cresce fora da cavidade uterina, podendo atingir os ovários, trompas, intestino, bexiga e até outros órgãos. Esse tecido reage ao ciclo hormonal da mesma forma que o endométrio normal, provocando inflamação, aderências e dor.

Principais sintomas

O sinal mais característico é a dor pélvica crônica, que pode piorar durante a menstruação. Além dela, os sintomas mais frequentes incluem:

Cólicas menstruais intensas, que atrapalham a rotina.

Dor durante a relação sexual.

Dor ao evacuar ou urinar, especialmente no período menstrual.

Alterações intestinais, como diarreia ou constipação, ligadas ao ciclo.

Infertilidade em alguns casos, devido às alterações que a doença causa no aparelho reprodutivo.

É importante lembrar que a intensidade da dor não corresponde sempre à gravidade da doença: mulheres com poucas lesões podem sentir dores intensas, enquanto outras, com quadros avançados, podem quase não apresentar sintomas.

Opções de tratamento

A endometriose não tem cura definitiva, mas há diversas formas de controle que melhoram a qualidade de vida da paciente:

Tratamento medicamentoso: uso de anticoncepcionais ou hormônios para reduzir ou suspender a menstruação, além de analgésicos para alívio da dor.

Fisioterapia pélvica: auxilia no relaxamento da musculatura e no controle da dor.

Mudanças na alimentação: uma dieta equilibrada, com redução de alimentos ultraprocessados e inflamatórios, pode ajudar no controle dos sintomas.

Cirurgia: indicada quando os sintomas não melhoram com tratamento clínico ou em casos graves, podendo ser realizada por laparoscopia para remover as lesões e restaurar a anatomia pélvica.

A importância do diagnóstico precoce

O atraso no diagnóstico da endometriose ainda é um grande desafio, muitas vezes porque as dores menstruais intensas são vistas como “normais”. Reconhecer os sinais e procurar avaliação médica é essencial para que a mulher tenha acesso ao tratamento adequado e qualidade de vida.

Para marcar uma consulta com o Dr. Bruno Almeida, faça contato pelo WhatsApp (22) 2230-0509 ou vá até a clínica que fica na rua Albano Maia Sobrinho nº 151, Centro, Itaocara, RJ.


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