Este ano de
2020 vai entrar na história como o mais desafiador de todos os tempos. Por um
lado, o planeta luta contra uma terrível pandemia, que infelizmente, já
tirou milhões de vida, nos mais diversos países, atingindo todos os continentes
habitados pelos seres humanos. Por outro lado, e não menos importante, existe a
questão econômica, que tem causado outras doenças físicas. Pessoas deprimidas,
estressadas, com medo de perder o emprego, de perder o próprio negócio. Desta
forma, quem não está atingido diretamente pelo COVID-19, está pelos efeitos
psicológicos das suas consequências.
Carlinhos Ferraz é empresário e articulista da Nova Voz ONLINE |
Não há muitas alternativas. Nem
soluções simples. É claro que acho essencial tomar todas as medidas técnicas
necessárias na área da saúde. Fundamental que os médicos e cientistas nos
orientem, e que nós cumpramos o que eles dizem, com base nas recomendações das
principais instituições de saúde do Brasil e do Mundo.
Mas também não é simples dizer: “deixe
a economia para segundo plano”. Para quem tem algum ganho que não dependa de
sua atividade, tudo bem. Vai poder pagar o aluguel, fazer as compras do mês,
pagar todas as contas. Mas e quem não tem? E quem precisa trabalhar
diariamente, para pagar suas despesas? O que fazer? Essa pessoa que pensa sobre
isto é fria? É insensível? Penso que não! Alias: CLARO QUE NÃO!
Como disse, não existe solução
simples. Estamos com o comércio aberto atualmente. Isto é um alívio do ponto de
vista dos negócios e manutenção dos empregos e das empresas funcionando. Mas
isto não quer dizer que tudo voltou ao normal. Pelo contrário. Cada comerciante
precisa ter uma atitude responsável, e de acordo com seu estabelecimento, impor
regras a funcionários e consumidores. Disponibilizar o uso do álcool gel,
exigir o uso das máscaras, não permitir que acumulem muitas pessoas de uma só
vez em sua loja, e etc.
Ao mesmo tempo, o Poder Público deve
fiscalizar diariamente. Quem não estiver cumprindo, em primeiro lugar, que seja
notificado. Se não houver uma correção, então multa e insistindo, até mesmo
determinar o fechamento do estabelecimento. Essa é a responsabilidade de todos
nós.
E o público a mesma coisa. Saia para
rua, quem precisar. Quem não precisar, fique em casa. CUIDADO COM AS IMENSAS FILAS,
especialmente nos bancos. Não fiquem próximos. Mantenham distância. Os
supermercados a mesma coisa. Se puder comprar pelo telefone ou usando algum
meio virtual, faça isso. A pandemia ainda não passou. O coronavírus está ainda
entre nós. Há diversos casos em Itaocara e região.
Então, precisamos cumprir nossa parte.
Assumir nossa responsabilidade. Comerciantes, consumidores e governo. Só assim,
podemos combater de modo correto a pandemia e os problemas econômicos e sociais
que advém dessa doença.
E orem. Muita fé em Deus. Felicidades
para todos!
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