Praticar uma
religião é bom ou ruim? Essa é uma das questões mais importantes neste início
do Século XXI. O mundo nunca foi tão pequeno, e com isso, pessoas de
nacionalidades e culturas diversas, cada vez mais vão estar próximas. Se não
soubermos conviver com as diferenças, a existência será impossível.
O ensinamento de todas as religiões
precisa ser respeitado. Neste caso, valorar o que é melhor e o que é pior,
sempre vai ser ponto de conflito. Existem Sete Bilhões de seres humanos,
espalhados em quatro continentes densamente povoados, com histórias milenares
completamente diferentes. Pensar que estes bilhões de pessoas, algum dia vão
praticar um único credo, chega a ser ridículo.
A religião deve ser professada,
principalmente, no caráter particular. Como forma dos indivíduos, se conectarem
com o que não conseguem entender, mas que nossos sentidos garantem existir. Ter
fé é essencial. Diversas vezes precisamos transcender a lógica. Cada crença
possui sua forma de ativar este poder invisível, que subverte as leis da
matemática, tornando coisas impossíveis, possíveis.
Quantos de nós já não vivenciamos
isto? E acontece com crentes de todas as religiões. Budistas, judeus, cristãos,
muçulmanos, praticantes dos cultos africanos, hindus, os praticantes da
religiosidade indígena, não importa qual. Algo ocorre por causa da fé. A
religião é instrumento de conexão. O significado da palavra religião é religar.
Bem provável que seja isso mesmo. Nos reconectar a energia do universo que está
ao nosso redor.
Apesar de parecer apenas uma questão
intelectual e distante, aprender princípios que nos façam respeitar o modo de
vida do outro é FUNDAMENTAL. Em 2014 assistimos, horrorizados, os radicais do
Estado Islâmico, decapitarem pessoas que divergem da religião que professam. A
maior parte das vítimas são também muçulmanos, só que de uma vertente
diferente.
Caros leitores, isso não está apenas
na distante, na Síria e no Oriente Médio. No dia a dia, encontramos pessoas da
mesma forma preconceituosas. Que podem não arrancar cabeças, porém, menosprezam
os outros e olham com ares de superioridade, os que não praticam sua religião.
E isso é um grande perigo.
Não podemos permitir que estas pessoas
imponham sua maneira limitada de compreender o mundo. Necessário que levantemos
a voz altivamente, para lhes dizer: basta! Se não
tivermos tal coragem, terminaremos aprisionados numa sociedade sob o domínio da
religião. Os que criticam os países muçulmanos, os imputando como Estados
Teocráticos atrasados, estarão criando bem aqui, no nosso Brasil, a mesma
realidade.
Professe sua religião com zelo
e carinho. Mas nunca desrespeite aqueles que possuem crenças diferentes.
Entenda que da mesma forma que a sua fé merece respeito. A do outro também
merece. Afinal de contas, a civilização que queremos erguer, não vai ser
construída pela forma que os outros lhe tratam, mas sim pela forma como você
trata os outros. Respeito à diversidade é fundamental.
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