Ultimamente
tive muitas oportunidades de viajar para fora do país e viver experiências
diferentes das que vivo no Brasil. Em um bate-papo informal com Cristiane
Thompson, recebi o convite para escrever sobre essas experiências abarcando
turismo, história e aprendizados. Como sempre gostei de escrever e de viajar,
aceitei o convite para desbravar lembranças dessas viagens e realizar uma
catarse pessoal no papel.
Gustavo Pinheiro estreia sua coluna falando sobre a Suíça |
Fui informado que o país não era um
dos estilos de vida mais baratos da Europa. Para se ter uma ideia do custo de
vida por lá, em 2016 o povo suíço rejeitou, através de plebiscito, proposta de
implementação de um salário mínimo no valor de cerca de 4 mil euros, sob a
alegação de que seria constrangedor para uma pessoa viver ‘somente’ com esse
valor, tendo em vista que a maioria da população recebe 3 ou 4 vezes isso. Para
eles, seria viver abaixo da linha da pobreza (deles). Conclusão: o país não
possui salário mínimo.
A impressão que temos é que toda a
população é rica, mas não é bem assim. Hoje em dia há muitos imigrantes que não
possuem a condição de seus anfitriões, mas trabalham em profissões comuns, como
babá, faxineira, porteiro, ascensorista, e recebem até mais que 4 mil euros
mensais. Porém, como disse, o custo de vida por lá é muito alto.
O preço de um táxi em Genebra, por
exemplo, pode chegar a exorbitantes 100 euros. Uma corrida do centro da cidade
até o aeroporto que fiz, chegou a 45 euros. O aeroporto é dentro da cidade. Só
para intuito de comparação, uma corrida de táxi de Roma para o aeroporto, que é
fora da cidade, e por isso, mais longe, não passa de 30 euros. Um souvenir, que
nós, turistas, adoramos, pode chegar fácil a 10 ou 20 euros. E eu estou falando
de um imã de geladeira ou um chaveirinho. Enfim, viver na Suíça é caro.
Não à toa, você verá ferraris circulando
em algumas cidades suíças como bicicletas por aqui. Deixando esse incômodo para
trás, se é que dá, falemos das paisagens. Talvez, a Suíça possua o território
mais acidentado da Europa. Em toda cidade há montanhas, alpes, rios, estações
de esqui, lagos etc. E talvez, também, seja por isso, um dos países mais lindos
do mundo.
Paisagens de Tirar o Fôlego
As cidades de Lugano e Lucerna, perto
da fronteira italiana, são bons exemplos de paisagens exuberantes com lagos,
montanhas, centro histórico medieval e clima ameno. Para se ter uma ideia, a
Suíça possui cerca de 1500 lagos, e o país é menor que o Estado do Espírito
Santo.
Gustavo na cidade Suíça de Fribourg |
Na parte sul do país, visitei as
pequenas cidades de Nyon, do lado suíço, e atravessando o lago Lemán, Yvoire,
na França. A travessia dura cerca de 20 minutos. E quando já em Genebra, cidade
mais ao sul e uma das principais da Suíça, visitamos Chamonix, na França. Uma
estação de esqui muito frequentada no inverno, mas com movimento o ano todo
devido ao passeio mais realizado: subida ao Mont Blanc, pico mais alto da
Europa.
Os Idiomas da Suíça
A Suíça possui três idiomas oficiais.
Na parte leste, fronteira com a Itália, fala-se italiano; na parte norte,
fronteira com a Alemanha, o alemão; parte sul, fronteira com a França, o
francês. Porém, em todo o país falam-se as três línguas e o inglês.
Centros urbanos que se destacam pela organização e segurança |
Em outras oportunidades escreverei
detidamente sobre cada lugar, dando dicas e colocando as principais informações
sobre cada um. Até lá!
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