Aos profissionais da linha de frente, aos
Professores que estão se esforçando ao máximo para cumprirem a sua nobre tarefa
e aos Produtores Rurais, que continuam na lida diária, deixo o meu
agradecimento e o meu aplauso.
Aos
que estão, de alguma forma, ajudando a amenizar a dureza desses dias, deixo a
minha gratidão.
A Escritora Valéria Faria quando visitou o Museu das Ilusões |
"Esses moços, pobres moços,
Ah! Se soubessem o que eu sei..."
Uma das grandes
aliadas da atual pandemia é a ansiedade. Após meses de recolhimento social a
grande maioria da população não suporta mais ficar isolada dentro de casa.
Os jovens, principalmente, querem
continuar com suas vidas, como se nada estivesse acontecendo no mundo. Como se
o número alarmante de mortes diárias fossem, "somente", isso:
números.
A saudade da liberdade de ir e vir sem medo está no peito de todos |
O mais cruel resultado das escolhas
irresponsáveis é que, não somente os idosos, que ficam em casa, poderão ser
infectados pelo vírus trazido pelos seus filhos e netos, como, também, em caso
de insuficiência de equipamentos, para atender toda a população, serão os
idosos que não receberão o tratamento imprescindível à sua sobrevivência.
Nesse enfrentamento nosso de cada dia,
muitos dos profissionais da linha de frente e outros tantos que precisam se
expor ao risco, saindo de seus lares em busca do próprio sustento e de sua
família, se, escolher pudessem, ficariam em suas casas.
Países de todos os Continentes estão
investindo milhões de dólares em pesquisas em busca da vacina e da cura para
essa nova doença que veio assombrar a humanidade.
No DNA da família da escritora Valéria Leão, estão as nobres profissões de Professor e Produtor Rural |
Cientistas do mais alto nível , seja
pela ciência, pelo retorno financeiro, pela fama ou pela busca do Prêmio Nobel
de Medicina, estão virando noites e noites a fio na corrida para descobrir a
cura.
Esse novo vírus que atinge a todos,
sem distinção de gênero, classe social, idade ou etnia, de democrático só tem
isso. A antiga e sempre atual desigualdade de classes, está fazendo a diferença
entre os que têm mais chances de sobreviver ou não.
As nações mais ricas saíram na frente
para comprar os EPIs ( equipamentos de proteção individual) e todos os demais
equipamentos necessários para combater esse inimigo invisível e feroz. Nesse
mercado, em que a vida é o maior bem a ser preservado, vale a lei do mais
forte. Leia-se, do mais rico.
O passeio antes da pandemia, justamente no Museu das Ilusões |
Vida, saúde, sobrevivência, juventude,
maturidade, política. Nesse emaranhado de questões delicadas, as eleições
municipais se aproximam. Agora, mais do que nunca, nosso voto será fundamental
para os novos rumos desse mundo pós pandemia que se apresentará.
Nem mesmo eu, com a experiência de
mais de duas décadas de trabalho em gabinetes, me livrei de cair na esparrela
de votar no Pastor de fala mansa. Seu discurso, incansavelmente repetido, era
"eu vou cuidar das pessoas".
E o que eu vejo hoje, morando no mais
turístico dos bairros? Uma cidade em franca decadência e sua população
abandonada à própria sorte. Sinto-me lesada na minha boa fé.
Valéria Leão pede responsabilidade e consciência na superação deste momento |
Portanto, meu caro leitor, toda a
atenção, observação e reflexão se faz necessária. Trocar o nosso valoroso voto,
por qualquer "mercadoria", é comprometer o nosso presente e o nosso
futuro.
O bom administrador deve cuidar do bem
público com zelo e honestidade; dessa forma, estará cuidando das pessoas.
Infelizmente, nosso País está carecendo de bons administradores em todos os
poderes da República. Quando há honestidade, falta competência; quando falta
honestidade, falta tudo.
Diante do atual quadro caótico, em que
governantes e ciência estão em conflito, resta, que cada um de nós, tenha a
consciência de sua responsabilidade pessoal perante o grupo social a que
pertence.
Oportuno se faz relembrar que podemos
estar no mesmo barco, mas, nem todos possuímos salva vidas para atravessar esse
maremoto.
Por tudo isso, com a aproximação do
Dia dos Pais, lanço, aqui, o meu pedido para o Universo: POR UM MUNDO COM MAIS
ATAÍDES.
NOTA DA AUTORA: Acredito, firmemente,
que o voto deveria ser facultativo no nosso País. Essa foi a Tese que defendi
em minha Monografia.
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