Este onze de
Fevereiro vai ficar marcado pela perda de uma pessoa muito querida pela família
itaocarense: José Carlos Fuly. Com o passar dos anos, seu escritório de
Contabilidade, muitas vezes funcionava como consultório para os amigos que iam
ali, somente para conversar. E saiam felizes, pois José Carlos sempre tinha uma
palavra amável e de esperança, para qualquer pessoa que o procurasse.
Sem dúvidas a família itaocarense
perde hoje alguém que nos marcou a todos, pelo carinho e bom coração. Em 2012,
a Nova Voz ONLINE, num Dia dos Pais, bateu um papo com os irmãos Jehan,
Lucas e Júnior, filhos de José Carlos. Eles contaram um pouco sobre este grande
ser humano, ressaltando o papel da mãe, Elizabeth, na construção de um lar
próspero e feliz. Republicar essa matéria é a maneira que encontramos para
eternizar esse Gigante da nossa Aldeia da Pedra.
Nova
Voz ONLINE
- Quais as recordações de seu pai no período da infância?
Jehan - Temos como
princípio, o exemplo de nosso valioso pai, José Carlos Fuly. Ele sempre nos
ensinou o caminho que leva até DEUS. Agora adultos, entendemos que isto foi uma
dádiva que ganharmos desde o nascimento. Sua preocupação em nos educar com
valores cristãos, baseado em justiça, paz, fraternidade e honestidade, fazem
parte da nossa formação.
Lucas – A bíblia
sempre esteve presentes na educação que nos deu. Certo versículo diz: “Que vós,
pais, não dei a vosso filho motivo de revolta contra vós. Mas criai-os na
disciplina e correção do Senhor” (Ef 6,4). Papai agiu exatamente dessa forma
conosco, e por isso somos muito gratos a ele.
Júnior – De vez
enquanto ele ainda cita pra nós, filhos, que agora somos pais também: “Educa-se
mais por aquilo que se é, do que por aquilo que se ensina”. Tenho certeza que
os filhos que temos, vão aplicar sempre este modo de pensar em suas vidas. Por
isso nos orgulhamos dele, e de nossa mãe, Elizabeth.
Nova Voz ONLINE - Uma coisa interessante é que todos os filhos se interessaram pela carreira de contabilidade e agora trabalham juntos. Falem-nos como começou a relação com a profissão?
Jehan – Como já
dissemos acima, vendo e vivenciando os bons exemplos do papai. Pode até parecer
piegas, mas desde os 10 anos de idade já íamos para a Contil Contabilidade.
Vejam bem, não tínhamos nem estatura para atendermos os clientes no balcão da
recepção, mas já fazíamos serviços externos como banco, correio e outros.
Lucas – Por isso
hoje, fazemos tudo com amor e dedicação, da mesma forma que nosso pai. Muita
gente diz que não se deve dar o peixe, mas sim o anzol. É exatamente o que ele
fez conosco, e o que vamos fazer com nossos filhos quando chegar a hora.
Júnior – Importante
dizer que gostamos muito do que fazemos. Realmente existem períodos que a carga
horária é alta. Chegamos 7 da manhã e vamos até 20, 21 horas. Mas nunca
reclamos. Pelo contrário, agradecemos a Deus por ter nos permitido encontrar
uma função na vida e ao mesmo tempo, ajudar quem nos procura.
Nova Voz ONLINE - Como é o convívio diário com seu pai?
Jehan – Trabalhar
ao lado do papai é uma enorme felicidade. Motivo de orgulho para todos os
filhos. Veja quantas famílias hoje tiram seu sustento da CONTIL CONTABILIDADE,
não é mesmo? Isso é muito positivo.
Lucas – E o ramo da
contabilidade é a cada dia mais importante, pelas exigências do mercado, as
mudanças na legislação, implementação de novas regras. Então, o contador tem
que estar sempre atualizado. Isso é algo que não somente nós, mas todos os
funcionários aprenderam com o papai.
Júnior –
Interessante que nosso escritório está sempre cheio. Muita gente vai lá para
tirar uma dúvida. Mas ai está outra coisa que aprendemos com o papai: atender,
independente da questão financeira. É claro que quando envolvemos a estrutura
do escritório, para resolver um problema, precisamos ser profissionais. Mas
independente de ser ou não remunerados estamos sempre informando e atendendo com
o máximo carinho.
Nova Voz ONLINE - Agora vocês são pais também. Como foi esta experiência e o que pretendem ensinar aos filhos, que aprenderam com seu Pai?
Jehan - Não temos
palavras para expressar o valor da paternidade. Buscamos colocar em prática
tudo o que nos foi transmitido pelo papai. Ele que é avô quatro vezes e é super
carinhoso com os netos.
Lucas – Graças a
Deus ele está com saúde, nos ajudando na criação dos nossos filhos. Como o Jean
já disse, é um avô carinhoso, sempre preocupado. Tanto ele, quanto a mamãe,
sempre buscam dialogar com as noras. Então somos uma grande família, vivendo em
harmonia.
Júnior – E o exemplo
da religião está sempre presente. O amor a Deus, o respeito pelo próximo.
Lembrando um versículo que aprendemos e diz: “Os filhos são dons de Deus e que
Deus os colocou em nossas mãos” Atos (16,31). Então somos agradecidos.
Nova Voz ONLINE - Na condição de pais e filhos, que mensagem deixam aos leitores (no dia dos pais)?
Jehan - Na condição
de pais e filhos, sabemos que o homem vale mais pelo que ele é do que pelo que
tem. O famoso dramaturgo Inglês, Willian Shakespeare, escreveu: “Não é digno de
saborear o mel aquele que se afasta da colmeia com medo das picadas”. Então
desejamos que passem o domingo juntos, desfrutando momentos felizes.
Lucas – De minha
parte, acredito que temos que resgatar alguns valores fundamentais, voltados a garantir
a felicidade e a paz da família. O Amor, a Fidelidade, a indissolubilidade e
fecundidade responsável. Não podemos deixar de enaltecer nossa mãe e esposas,
lembrando aquele ditado: “ao lado de um bom homem, caminha uma sábia mulher”. Nós,
pais e mães, devemos sempre amar os filhos de corpo e alma, pintar a vida com
as cores da felicidade e acompanhar através do tempo que passa veloz, os
primeiros passos, transformando-se em largas passadas. Felicidades a todos.
Júnior – Meu irmão lembrou bem, nossas esposas e mãe são fundamentais para que consigamos ter felicidade no lar. Enfim, ao nosso pai, José Carlos Fuly, proclamamos em alto e bom som: ‘O mundo tem 5 continentes e 190 países. Mas em nenhum deles existe um pai como você! Pois você é melhor pai do mundo’. Obrigado por tudo. Paz e felicidade neste dia e sempre.
Meus sentimentos a todos os Fuly, uma grande perda de pessoa, empresário. Foi um grande patrão que tive na Contil. Sempre levarei o aprendizado da família comigo. Tristeza.... É o sentimento ...
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