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sábado, 10 de novembro de 2018

LEIA NOVAMENTE: Carlinhos e Carmem - Um Amor Escrito Nas Estrelas

Um dos casais mais queridos de Itaocara, Carlinhos e Carmem, tiveram que superar grandes desafios, para formar a linda família que constituíram. Hoje eles são reconhecidamente empreendedores de sucesso. Proprietários da ECC Casa Nova, Diretores do União e do Itaocara Campestre Clube. Mas até chegar nesse ponto, inúmeros foram os desafios que superaram.

Carlinhos e Carmem são um exemplo de amor verdadeiro

Nova Voz ONLINE – Quer dizer que tudo começou numa paquera em Santo Antônio de Pádua?

Carmem - Sim, precisamente no dia 10 de maio de 1981, há 34 anos (em 2021 já são 40 anos).

Carlinhos - Foi amor à primeira vista, nos olhamos e nos gostamos. Engraçado que não iria sair naquele dia. Morava em Miracema. Mas um amigo, felizmente, me convidou para ir passear. Quando fui chegando perto do clube de Pádua, vi a Carmem sentada com amigos e ali, já me agradou bastante.

Carmem - Lembro-me como se fosse hoje. Foi num domingo dia das mães. Ele veio conversar comigo. Relembrando assim, parece que ‘nosso amor estava escrito nas estrelas’, como diz a letra de uma música famosa.

Nova Voz ONLINE - O que acham que os fez continuar juntos até hoje?

Carmem - Foi algo que acho que tinha que acontecer. Depois desse primeiro encontro, nossas vidas mudaram. Até hoje, quando estamos em lugares diferentes, falta à outra metade.

Carlinhos - A Carmem resumiu bem. Sentimos, um pelo outro, o desejo de estar sempre juntos. Como se fossemos apenas metade, quando estamos em lugares diferentes, por algum motivo. E essa necessidade de estar juntos, que nos faz continuar casados.

Nova Voz ONLINE – Como foi o início do casamento de vocês?

Carmem – Nós fomos morar num apartamento novo, porém alugado. Lutamos bastante para fugir do aluguel. Conseguimos comprar uma casinha boa, mas modesta. Neste bairro, na época, não havia água encanada, nem energia elétrica, o que tornava o dia a dia muito difícil.

Carlinhos - A luta era grande. Eu trabalhava no bar do meu pai. Tinha que acordar de madrugada, para encher um tambor de 200 litros, usado como caixa d’água. Quando chegava, já à noite, cansado, fazia a mesma coisa, pois a caixa havia esvaziado durante o dia e precisava ser recarregada, para podermos tomar banho e fazer o jantar. Não era fácil.

Nova Voz ONLINE – Como conseguiram superar?

Carmem - Uma amiga nos convidou para conhecermos o apartamento dela, no BNH. Achamos o máximo! Afinal de contas, tinha água encanada, luz, piso frio, coisa que em nossa casa não possuía.

Carlinhos - Fora que também não tinha a quantidade de pernilongos da nossa casa, pois morávamos perto de uma lagoa. Enfim o apartamento era ótimo.

Carmem - Através desta amiga, ficamos sabendo que havia um apartamento a venda. 

Carlinhos – Eu fiquei doido para comprar o imóvel. Mas como? Conversei com meu pai, que comprou a casa que morávamos, pelo valor da entrada no apartamento do BNH, e ainda consegui ficar com um carro, sua Brasília usada. Foi maravilhoso.

Carmem – Quero só dizer, que mesmo enfrentando tudo isso, sempre fomos muito felizes. É claro que queríamos ter conforto. Mas nunca deixamos as adversidades nos tornar amargurados. Pelo contrário. Tínhamos sempre motivo para rir um pouco.

Carlos Welkier, Carla Stephany, Carmem Lúcia Miler Ferraz, Getter Lannes Duarte, Antônia, Carlinhos Ferraz, Ellen Ferraz e Leandro Ferreira. Filhos, genros e netos, os frutos do amor de Carlinhos e Carmem

Nova Voz ONLINE – Houve um período que o Carlinhos precisou ficar mais tempo fora de casa, trabalhando, e a senhora assumiu de perto, a criação dos filhos. Como foi esse momento?

Carmem - Outra fase que superamos numa boa. Ele saia cedo para trabalhar, e eu ficava com a responsabilidade da casa, dos filhos, da escola. Por isso, realmente quase não participou da infância dos dois primeiros filhos. Cedo, quando ia trabalhar, as crianças ainda não tinham acordado, e quando voltava já era muito tarde, e elas estavam dormindo. Isso de segunda a segunda, sem folga, sem sábados, domingos ou feriados. Foi muito difícil para ele.

Carlinhos - Meu sentimento era de querer ficar mais em casa, porém minha responsabilidade era manter a família. Sonhava em deixar o ramo de bar e restaurantes. Quando nossa caçula fez um ano, mudei meu ramo de trabalho, e pude fazer o que faço até hoje. Agradeço a Deus por permitir ficar mais próximo da minha família, que amo tanto.

Nova Voz ONLINE – Os relacionamentos hoje em dia são fugazes. Há casamentos que duram poucos meses. Por que acham que isto acontece?

Carmem - Se não existir amor, no sentido total da palavra, o casamento não perdura. Porque o amor é como uma planta, que precisa ser regada todos os dias.

Carlinhos - O amor se rega com afeto, carinho, cumplicidade, respeito, admiração, fraternidade, harmonia, gentileza e tantos outros adjetivos que fazem parte do conjunto. Amor é estar feliz com a felicidade do outro.

Nova Voz ONLINE – O Dia dos namorados está chegando. Então temos dois pedidos a fazer:

Primeiro - O que diriam para quem está sozinho e ainda não encontrou a cara metade?

Carmem - Não desista! Porque existe. Esteja atento (a). Ele ou ela pode nem estar tão longe, só falta você prestar mais atenção.

Carlinhos – Lembrem: naquele dia 10 de maio, eu não ia sair de casa. Graças a um amigo, fui parar em Pádua, conheci a Carmem e descobri o que realmente é ser feliz.

Segundo – O que diriam um ao outro, nesta data especial do ano?

Carmem - Amor, eu te amo! Você será meu eterno namorado. Obrigada pela família linda que nós temos.

Carlinhos - Se pudesse voltar no tempo, faria tudo de novo, me casando com você. Todas as dificuldades que passamos, superamos juntos, fazendo valer à pena. Temos uma família linda, fruto do nosso amor. Deus continue nos abençoando. Te amo!






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