Um
dos casais mais queridos de Itaocara, Carlinhos e Carmem, tiveram que superar
grandes desafios, para formar a linda família que constituíram. Hoje eles são
reconhecidamente empreendedores de sucesso. Proprietários da ECC Casa Nova,
Diretores do União e do Itaocara Campestre Clube. Mas até chegar nesse ponto,
inúmeros foram os desafios que superaram.
Um dos casais mais queridos de Itaocara, Carlinhos e Carmem, tiveram que superar grandes desafios, para formar a linda família que constituíram. Hoje eles são reconhecidamente empreendedores de sucesso. Proprietários da ECC Casa Nova, Diretores do União e do Itaocara Campestre Clube. Mas até chegar nesse ponto, inúmeros foram os desafios que superaram.
Carlinhos e Carmem são um exemplo de amor verdadeiro |
Nova
Voz ONLINE
– Quer dizer que tudo começou numa paquera em Santo Antônio de Pádua?
Carmem - Sim,
precisamente no dia 10 de maio de 1981, há 34 anos (em 2021 já são 40 anos).
Carlinhos - Foi amor à
primeira vista, nos olhamos e nos gostamos. Engraçado que não iria sair naquele
dia. Morava em Miracema. Mas um amigo, felizmente, me convidou para ir passear.
Quando fui chegando perto do clube de Pádua, vi a Carmem sentada com amigos e
ali, já me agradou bastante.
Carmem - Lembro-me
como se fosse hoje. Foi num domingo dia das mães. Ele veio conversar comigo.
Relembrando assim, parece que ‘nosso amor estava escrito nas estrelas’, como
diz a letra de uma música famosa.
Nova Voz ONLINE - O que acham que os fez continuar juntos até hoje?
Carmem - Foi algo que acho que tinha que acontecer. Depois desse primeiro encontro, nossas vidas mudaram. Até hoje, quando estamos em lugares diferentes, falta à outra metade.
Nova Voz ONLINE – Como foi o início do casamento de vocês?
Carmem – Nós fomos
morar num apartamento novo, porém alugado. Lutamos bastante para fugir do
aluguel. Conseguimos comprar uma casinha boa, mas modesta. Neste bairro, na
época, não havia água encanada, nem energia elétrica, o que tornava o dia a dia
muito difícil.
Carlinhos - A luta era grande. Eu
trabalhava no bar do meu pai. Tinha que acordar de madrugada, para encher um
tambor de 200 litros, usado como caixa d’água. Quando chegava, já à noite,
cansado, fazia a mesma coisa, pois a caixa havia esvaziado durante o dia e
precisava ser recarregada, para podermos tomar banho e fazer o jantar. Não era
fácil.
Nova Voz ONLINE – Como conseguiram superar?
Carmem - Uma amiga
nos convidou para conhecermos o apartamento dela, no BNH. Achamos o máximo!
Afinal de contas, tinha água encanada, luz, piso frio, coisa que em nossa casa
não possuía.
Carlinhos - Fora que
também não tinha a quantidade de pernilongos da nossa casa, pois morávamos
perto de uma lagoa. Enfim o apartamento era ótimo.
Carmem - Através
desta amiga, ficamos sabendo que havia um apartamento a venda.
Carlinhos – Eu fiquei
doido para comprar o imóvel. Mas como? Conversei com meu pai, que comprou a
casa que morávamos, pelo valor da entrada no apartamento do BNH, e ainda
consegui ficar com um carro, sua Brasília usada. Foi maravilhoso.
Carmem – Quero só dizer, que mesmo enfrentando tudo isso, sempre fomos muito felizes. É claro que queríamos ter conforto. Mas nunca deixamos as adversidades nos tornar amargurados. Pelo contrário. Tínhamos sempre motivo para rir um pouco.
Nova
Voz ONLINE – Houve um período que o Carlinhos precisou ficar
mais tempo fora de casa, trabalhando, e a senhora assumiu de perto, a criação
dos filhos. Como foi esse momento?
Carmem
- Outra fase que superamos numa boa. Ele saia cedo
para trabalhar, e eu ficava com a responsabilidade da casa, dos filhos, da
escola. Por isso, realmente quase não participou da infância dos dois primeiros
filhos. Cedo, quando ia trabalhar, as crianças ainda não tinham acordado, e
quando voltava já era muito tarde, e elas estavam dormindo. Isso de segunda a
segunda, sem folga, sem sábados, domingos ou feriados. Foi muito difícil para
ele.
Carlinhos
- Meu sentimento era de querer ficar mais em casa,
porém minha responsabilidade era manter a família. Sonhava em deixar o ramo de
bar e restaurantes. Quando nossa caçula fez um ano, mudei meu ramo de trabalho,
e pude fazer o que faço até hoje. Agradeço a Deus por permitir ficar mais
próximo da minha família, que amo tanto.
Nova Voz ONLINE – Os relacionamentos hoje em dia são fugazes. Há casamentos que duram poucos meses. Por que acham que isto acontece?
Carmem
- Se não existir amor, no sentido total da palavra, o
casamento não perdura. Porque o amor é como uma planta, que precisa ser regada
todos os dias.
Carlinhos
- O amor se rega com afeto, carinho, cumplicidade,
respeito, admiração, fraternidade, harmonia, gentileza e tantos outros
adjetivos que fazem parte do conjunto. Amor é estar feliz com a felicidade do
outro.
Nova Voz ONLINE – O Dia dos namorados está chegando. Então temos dois pedidos a fazer:
Primeiro
- O que diriam para quem está sozinho e ainda não
encontrou a cara metade?
Carmem
- Não desista! Porque existe. Esteja atento (a). Ele
ou ela pode nem estar tão longe, só falta você prestar mais atenção.
Carlinhos
– Lembrem: naquele dia 10 de maio, eu não ia sair
de casa. Graças a um amigo, fui parar em Pádua, conheci a Carmem e descobri o
que realmente é ser feliz.
Segundo – O que diriam um ao outro, nesta data especial do ano?
Carmem
- Amor, eu te amo! Você será meu eterno namorado.
Obrigada pela família linda que nós temos.
Carlinhos - Se pudesse voltar no tempo, faria tudo de novo, me casando com você. Todas as dificuldades que passamos, superamos juntos, fazendo valer à pena. Temos uma família linda, fruto do nosso amor. Deus continue nos abençoando. Te amo!
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