A atividade econômica
continua muito devagar. Isto é preocupante. A euforia vivida pelo Brasil,
especialmente em Janeiro e Fevereiro, a partir do final de março acabou. Em
Abril, Maio e Junho, passamos pelo mesmo marasmo de 2018. O mesmo ocorre agora,
em Julho. Tomando exemplo outros períodos de novos governos, acreditei que
teríamos pelo menos nesse ano, uma melhora, em virtude das expectativas
positivas. No entanto, semana após semana, número após número, as coisas
continuam as mesmas. Qual é o porquê disto?
Eu votei no Presidente Bolsonaro. Não me
arrependo. AFINAL de contas, a alternativa era o PT. E o Brasil está onde está
graças à irresponsabilidade dos governos deste partido. Além da má governança,
como ficou claro nos processos da chamada Lava Jato, todos analisados e
resolvidos em primeira instância, segunda instância e em ações no STJ e no STF,
o Estado Brasileiro foi lesado em bilhões de dólares, pela maior rede de
corrupção da história. Não tenho dúvidas que o Bolsonaro é fruto disto. Da
imoralidade petista. Isto deu a vitória ao candidato do PSL.
Venceu as eleições. Tomou posse. Então
precisa governar. Não pode tornar tudo uma discussão política. E a maioria das
brigas, nem são com o PT, nem com a esquerda. As brigas são dentro do governo.
Ministro contra Ministro. Pessoas que admiram um brasileiro chamado Olavo de
Carvalho, contra os Militares. Os evangélicos que votaram no Presidente
Bolsonaro, também insatisfeitos, pelas brigas com Olavo de Carvalho. E os
filhos do Presidente, aparecem mais do que deveriam.
Tudo isto afugenta os investidores. Até o
momento, a única batalha importante travada na economia, é a reforma da
Previdência, que foi aprovada na Câmara dos Deputados. Passou da hora de tomar
iniciativas, como desonerar a carga tributária das empresas. Não é possível,
entregar quase 40% do nosso trabalho, para o Estado, sem praticamente receber
nada em troca. Mexendo com isto, o setor produtivo já vai se sentir
entusiasmado.
Nesse ambiente de incertezas, o empresário
se retrai e não investe. Enquanto isso, milhões de brasileiros estão
desempregados, e dia após dia, empresas fecham suas portas, agravando mais ainda
a situação. Não é à toa que o próprio Banco Central, reunião, após reunião do
COPOM (Comitê de Política Monetária), reduz sua expectativa de crescimento para esse ano.
Acho fundamental deixar de lado as lutas
ideológicas e centrar atenção na economia. Dar um sinal ao mercado, capaz de
fazê-lo reagir, com investimentos e geração de empregos. Para mudar outras
coisas que o governo quer mudar, precisa primeiro melhorar a economia. Quando
as pessoas sentirem-se seguras, sem medo do amanhã, tudo ficará mais fácil. Até
lá, todo esse bate boca, troca de farpas e blá, blá, blá, não vão resultar em
nada de bom para o Brasil.
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