Em primeiro
lugar quero deixar o meu mais sincero agradecimento ao meu novo e fraterno
amigo, Ronald Thompson, pelo convite para escrever esse texto e por toda a
carinhosa atenção que ele dispensa ao meu trabalho.
Valéria, o marido Luiz Carlos e a turma da Acadêmia Amigos da Dança |
Vamos falar sobre vida, essa dádiva
que nos surpreende a cada novo amanhecer? Erros e acertos fazem parte do
pacote; então, sigamos acertando o passo sempre que isso se fizer necessário.
Está aberta a temporada dos balanços
em relação ao ano que finda e das promessas para o ano vindouro.
Entre alegrias e certa dose de
sofrimento, expectativas e frustrações, vamos cumprindo o nosso destino.
Destino? Predestinação? Escolhas? De
que são feitos os nossos dias? O que esperar da vida? O que a vida espera de
nós?
Ninho do Urubu, Boechat, Brumadinho,
Muzema, Gugu, todas essas mortes jogam nas nossas caras a brevidade da vida e a
nossa impotência diante do imponderável.
Os acertos e desacertos dos
governantes, algumas das decisões do Poder Judiciário; pessoas públicas esculachadas
(merecidamente) em lugares públicos, enfim, são muitos os fatores que fizeram
desse, um ano atípico.
Alguns períodos são especialmente
difíceis, mas, mesmo em tempos menos afortunados, vivemos nossos momentos de
alegria e realizamos alguns dos nossos projetos pessoais ou coletivos.
Valéria e o marido e companheiro de vida, Luiz Carlos |
Entre perdas e ganhos, eu,
particularmente, vivi momentos inesquecíveis. Se algumas coisas não aconteceram
como eu desejava, o inesperado me fez boas surpresas (com redundância sim,
porque o que é bom merece destaque).
Nos últimos meses, em razão do
lançamento de meu primeiro livro de crônicas, conheci pessoas incríveis que
levarei comigo pela vida e, também, vivi momentos inesquecíveis. Mas, e sempre
existe um "mas", se ao decidir publicar minhas crônicas eu acreditava
que receberia o apoio de alguns "amigos", ledo engano.
Minhas decisões sempre tiveram essa
natureza: sempre foram minhas. Porém, alguma expectativa sempre há quando
decidimos fazer alguma coisa. Se a frustração pela indiferença de alguns bateu
à minha porta, a receptividade de muitos outros fizeram a alegria dos meus
dias.
Mágoas? Mesmo sabendo da toxicidade
que esse sentimento possui, é inevitável não sentir alguma. Sei que um dia esse
desconforto vai passar. Um dia. Não hoje.
O acolhimento carinhoso de alguns
familiares e amigos, a receptividade generosa de livreiros e de parte da mídia;
estar no catálogo de grandes sites de venda; participar com meus contos da
FILIP, da BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO, do I FESTIVAL GASTRONÔMICO E CULTURAL
DE ITAOCARA (um momento de especial alegria); ser convidada para ministrar
palestras, tudo isso, me encanta e me incentiva. E, ao final e ao cabo, isso
sim faz a vida valer a pena.
Com fio da gratidão fui alinhavando as
gratas e generosas surpresas, com as inevitáveis decepções e, como isso,
amadureci décadas em meses.
Valéria Leão com o pessoal da CABERJ após uma palestra |
Para o próximo ano, um livro novinho
já está a caminho do prelo. Nele, continuarei falando de sentimentos e afetos.
Essa é a minha escolha. Deixo a politica e demais temas que permeiam a nossa
rotina ao cargo dos especialistas no assunto.
Por mais que eu me considere um
"ser político", por mais que eu faça a minha parte, não me deixo
apanhar por essa polarização que assola o país.
Necessito dos dois lados do meu
cérebro para manter minha saúde mental; dos meus dois braços e minhas duas mãos
para realizar as tarefas diárias; das minhas duas pernas para manter meu equilíbrio.
Portanto, escolho me manter isenta, atenta e alerta para poder analisar os
fatos ao meu redor. Nem mais para direita, tampouco para a esquerda. A
sabedoria e o bom senso insistem em viajar pelo caminho do meio.
E, assim, buscando praticar o bom direito,
falando de sentimentos, fazendo a minha parte da melhor forma que me foi
possível; me descobrindo e me reinventando, entre um passo e outro de dança,
celebrando com o meu "bando de passarinhos" os bons momentos da vida,
vivi esse ano de Nosso Senhor.
Valéria curtindo com a irmã Viviane e o afilhado Gustavo |
Que o Natal que se aproxima seja
vivido com o verdadeiro sentimento cristão por todos nós. Que renasça em nós a
empatia e a solidariedade por todos os dias que estão por vir.
Que no próximo ano a humanidade
caminhe em direção à pacificação dos conflitos e trabalhe com mais afinco no
sentido de diminuir a desigualdade social.
Oxalá, grandes tragédias não se abatam
sobre o nosso Universo.
Oxalá, a ciência continue descobrindo
a cura para as nossas doenças do corpo e da mente.
Oxalá, o bom senso e o bem comum
prevaleçam nas decisões dos poderosos.
Oxalá, eu, tu, eles, todos nós,
sejamos dignos das promessas de Jesus Cristo.
Oxalá eu prossiga COMPARTILHANDO
SENTIMENTOS PARA NÃO SUFOCAR COM AS PALAVRAS.
Valéria e Luiz em casa, recebendo os amigos |
FELIZ TUDO. PRÓSPERO SEMPRE,
VALÉRIA REGINA FARIA LEÃO
- Professora, Advogada e Escritora -
- Professora, Advogada e Escritora -
Nota
da autora do texto:
Meu nome é VALÉRIA - porque minha mãe assim escolheu. E REGINA - em homenagem a
Nossa Senhora, a Rainha entre as mulheres. FARIA - por nascimento, bênção e
Graça Divina. LEÃO - por amor e com amor.
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