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domingo, 6 de novembro de 2022

Ronald Thompson: “o que eu posso fazer por um Brasil Melhor?”

Quem acha que as coisas estão bem loucas? É para você este texto. Os que acham que tudo o que está acontecendo é normal, podem não gostar do que vão ler daqui para frente. Os que acham que está tudo normal, mas admitem a hipótese de estarem errados e desta forma, mudar de opinião, são muito bem-vindos a refletir.

Nas últimas semanas, parece que o Brasil virou um embate de torcidas organizadas – torcidas organizadas, digo àquelas que vão aos jogos, não para assistir ao futebol, mas para brigar. Como diria o humorista, Fábio Rabin: “o Brasil tá muito louco”. Óbvio que estou falando sobre o resultado das eleições 2022.

O acontecimento eleição é o ápice das democracias. Ter lado e defender candidatos, faz parte do pacote eleitoral. Não há problema. E nem mesmo um debate ou outro mais acalorado. 

Mas amigos e amigas, será que ofender gente a quem gostamos e que gosta da gente, por causa da nossa “torcida”, “ideologia” ou “candidato”, está correto?

E isto serve para os dois lados. Afinal de contas, xingar os nordestinos de burros, por eles terem votado majoritariamente num candidato é tão errado, quando chamar os eleitores do outro candidato de gado.

O problema do radicalismo é justamente este: só é errado, o que é feito contra quem pensa como eu. A mesma coisa, feita contra quem em me oponho, passa a ser certo. Então, a noção de certo e errado perde completamente o sentido.

Bolsonaro e Lula / Lula e Bolsonaro

No dia das eleições, o candidato vencedor, Lula, fez um pronunciamento dizendo que quer por fim as divisões e o atual Presidente da República, Bolsonaro, condenou a paralização das rodovias, dando início ao processo de transição de um governo para outro. Não faz sentido algum, nós continuarmos brigando.

Eu tenho parentes e amigos que votaram no Lula e no Bolsonaro. Nenhum deles é burro, nem é mais inteligente, por suas escolhas. Como ser humano, preciso aprender a respeitar quem diverge das minhas crenças. Se eu for sábio, na verdade, vou aprender com quem é diferente, porque com quem pensa igual, não há o que aprender (nós já concordamos).

Especialmente me dirijo com carinho aos amigos e amigas, para que não criem desarmonia nas famílias, não percam as relações com pessoas que lhe são queridas e que já demonstraram, ao longo da vida, que lhe querem bem, por causa do resultado das eleições. Não vale a pena.

Não podemos perder a empatia. O amor pelo próximo, não deve ser substituído pelo rancor e o desejo de ver derrotado quem é diferente de nós, só para termos um prazer perverso do regozijo com a destruição do outro. Pergunto: como isso pode ser correto?

Um Brasil Melhor

O que podemos fazer por um Brasil melhor é tratar nossas famílias com máximo respeito. Abraçarmos e nos irmanarmos com aqueles seres humanos que recebemos como presentes da vida e os denominamos de amigos.

Podemos e devemos fazer a nossa parte. De forma alguma, isto quer dizer abdicar do direito de criticar. Pelo contrário. Da mesma forma, que quem perdeu deve torcer para dar certo e elogiar, o que achar que melhorou; quem venceu também deve ser honesto, para criticar o que vier a acontecer de errado e ter a coragem de se opor pontualmente.

Tudo feito por seres humanos, contém acertos e erros. A imperfeição faz parte da natureza humana.

Que tal começarmos a semana, com uma nova postura?

O clérigo Anglicano, John Wesley, escreveu versos:

Faça todo o bem que puder,

Por todos os meios que puder,

De todas as maneiras que você pode,

Em todos os lugares que você puder,

Em todas as vezes que você puder,

Para todas as pessoas que você puder,

Enquanto você puder.

Dias repletos da mais genuína felicidade, para você e família.


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