Se ainda estivesse conosco, minha mãe, Irenice Fernandes de Azevedo, estaria completando 82 anos nesta sexta-feira, dia 27 de dezembro de 2024.
Faz seis anos, em 2018, nós perdemos a pessoa física que ela era, mas para sempre ficam os bons exemplos, seu otimismo, o sorriso, a gargalhada, a alegria e o desejo de fazer o bem.
Lembro da Dona Irenice falando que se ganhasse um grande prêmio lotérico, encheria o maracanã de pessoas e serviria uma grande refeição, só para ver todos saírem com a barriga cheia.
Sempre cobrou o estudo meu e da Cristiane. O rostinho dela iluminou-se de felicidade, no ginásio da UFF, quando a Cris colou grau em Direito.
O talento da dona Irenice era costurar. Um capricho fora de série com as roupas que fazia. Verificava cada parte para ver se estava tudo certo, com enorme rigor. E quando a roupa caia bem numa cliente ou num cliente, ela sentia mais prazer do que a pessoa que usaria a roupa.
Acho que essa parte dela eu herdei quando escrevo meus textos. Adoro ver algo que escrevi bem feito. Não por ego, mas porque é o meu talento escrever, então é minha responsabilidade fazer bem feito, assim como ela fazia com as costuras.
Volta e meia encontro alguém que fala sobre minha mãe. São sempre elogios. A Cristiane, depois que a mamãe faleceu, assumiu o lugar dela na família com maestria. É uma mamãe maravilhosa da Giovanna, além de ser a melhor irmã que alguém pode ter.
Sem dúvidas, a união de nós três faz minha mãe feliz, em qualquer lugar do universo e em qualquer tempo, em que ela estiver.
Obrigado Mamãe. Nós te amamos!
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