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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

O Importante é a Economia Texto Hélio Sales – Presidente da CDL Itaocara, Aperibé e Cambuci

Hélio Sales - Presidente da CDL, Itaocara, Aperibé e Cambuci

O mais importante é a economia. Eu sei que algumas questões nos provocam. Ficamos discutindo bobagens, como azul e rosa, bastante irritados (de um lado e do outro). O pior é que perdemos o foco. Entendo a importância dos temas sociais. Das questões relacionadas aos costumes. Tenho também minhas opiniões. Mas não é possível que não percebamos que se a economia não for cuidada, então todos, religiosos, não religiosos, hétero, gay, homens, mulheres, direita, esquerda, Tricolores e as demais torcidas, todos vamos sofrer.


O mês de Dezembro de 2018 foi o melhor em muitos anos. Os agentes econômicos perceberam que há uma gigantesca oportunidade pela frente, de criarmos um ciclo virtuoso na economia. A Bolsa de Valores bate recordes diários, indicando que bilhões de dólares em investimentos diretos serão o próximo passo. Isto vai gerar empregos. Imagine: aquele trabalhador desempregado, finalmente vai poder voltar a trabalhar e com o esforço do seu labor, pagar as contas e sustentar à família. Gerar continuidade nesse processo é fundamental, para melhorar o Brasil.

Isso não está garantido. Longe disso. A melhora das perspectivas econômicas nesse momento, são fruto apenas da fé que o novo governo vai fazer reformas estruturais, que possibilitem ao Estado Brasileiro cumprir suas obrigações no futuro. Mas, como disse, o governo surfa no crédito que tem com a sociedade. Esse crédito só continuará se transformar o discurso de sanear as contas públicas em realidade. Caso contrário, vai tudo por água abaixo, de hora para outra.

Nessa dura tarefa está a reforma da Previdência. Essa é uma das quatro reformas mais importante para o Brasil (as outras são, no meu modo de ver, as reformas Politica, Tributária e Trabalhista). Li estes dias a inteligente manifestação do empresário e fundador da CDL Itaocara, Isaque Farizel. Ele escreveu que a reforma da Previdência não é questão ideológica. É atuarial. Ou seja, é questão matemática. Se não mudarmos as regras, simplesmente vai chegar o momento, que o dia do pagamento dos aposentados e pensionistas vai chegar e o Estado não vai ter como pagar.

Aqui no Estado do RJ isso aconteceu em 2016 e 2017. Aposentados e pensionistas receberam seus direitos parcelados em vários meses, porque a previdência para qual contribuíram não tinha grana para pagar. Como lojista, vivi a terrível experiência de receber clientes aposentados, que muito envergonhados, vieram explicar que não tinham condição de pagar suas dívidas, pois só tinha recibo um sexto do salário que faziam jus. É muito triste! E vai voltar acontecer, numa escala bem maior, se não houver a reforma da Previdência.

Eu entendo a disputa política. Penso que é saudável. Em todo país existe a disputa entre situação e oposição. Quem se tornou situação dia 1º de janeiro, até 31 de dezembro de 2018, era oposição. E a maioria do povo brasileiro, de forma livre e democrática, escolheu nas urnas uma mudança. Então vamos todos conviver. Situação e oposição. Mas sem torcer para dar errado só de pirraça. Isso não cabe a quem quer o melhor para o Brasil.


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