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terça-feira, 5 de maio de 2020

Beatriz destaca a recuperação do esposo Eliandro do coronavírus, do cunhado Edimar e agradece aos Dr(s). Cristiano, Fábio, Pantoja e Daniela

Foi uma grande luta, que terminou numa grande vitória. Trazemos aos leitores um bate papo com Beatriz Rigaud Barros Fernandes Frez, esposa de Eliandro e cunhada de Edimar, ambos recuperados após enfrentarem o coronavírus.
Eliandro ao lado da esposa Beatriz
Nova Voz ONLINE – Podem contar como tudo começou para vocês?
BeatrizMeu esposo, Eliandro, começou com uma gripe e febre. Quando começou com esses sintomas já se manteve isolado na medida do possível, usando máscara e álcool nas mãos. Pois independente de ser ou não coronavírus, já estávamos nos protegendo, conforme ensinado.

Nova Voz ONLINE – Quanto soube do diagnóstico positivo para o coronavírus, qual foi à reação inicial?
BeatrizQuanto ao diagnóstico, não ficamos muito surpresos, até porque o médico da Casa de Saúde já havia dito que tudo indicava ser Covid 19. Ficamos preocupados, por ser uma doença nova e que não conhecíamos bem, os meios de tratar. E só se falava em fatalidade. Fomos muito bem orientados clinicamente.

Nova Voz ONLINE – Podem nos falar do tratamento inicial, como foi?
BeatrizComo a febre passava e voltava, resolvemos ir à Casa de Saúde, para uma consulta. O médico propôs fazer uma tomografia para ver o pulmão. Como o resultado já apresentou características do Covid e pelo irmão dele (Edimar) já estar internado, o médico decidiu mantê-lo internado também, fazendo o acompanhamento diário e necessário, vigiando o avanço ou retrocesso da doença.

Nova Voz ONLINE – Nos piores momentos, pelo que passaram?
BeatrizÉ muito ruim, quando a pessoa apresenta sintomas e vai piorando, como foi o caso do Eliandro. No 5° dia de internado (e 9° dia de quando começou a apresentar sintomas), ele começou com muito cansaço, febre e a respiração mais fraca. Aí decidimos transferi-lo para o Rio, por ter mais condições de cuidar da doença, com maiores recursos, e não por não confiarmos nos médicos daqui. Pelo contrário: somos muito gratos por todo o tratamento.
Depois de tudo, estar junto com a família, é uma indescritível alegria
Nova Voz ONLINE – Acham que as pessoas deveriam ter tido maior respeito, em alguns momentos? Boatos e fofocas terminaram gerando sofrimento na família?
BeatrizRealmente, quem passa por uma situação dessas, vê que não é nada fácil. Eu me senti totalmente incapaz de tudo e com muito medo do que poderia acontecer... Tendo ainda que cuidar de 4 crianças e sozinha... No meio de tudo isto, lendo, ouvindo fofocas, comentários maldosos ... Realmente não é bom. As pessoas precisam pensar que atrás de um diagnóstico, tem uma família, amor, filhos, pais, etc. PORÉM, no meio de tudo isso, o que realmente importou, foram as boas mensagens e orações, que muito fizeram por nós. O apoio foi imensamente importante.

Nova Voz ONLINE – Felizmente o tratamento foi funcionando e foram se recuperando. Podem nos contar sobre essa etapa também?
BeatrizGraças a Deus, ele conseguiu se recuperar e retornar pra casa antes do imaginado!! Estamos muito gratos por todas as orações, aos médicos e retomando a vida conforme é possível nesse momento.

Nova Voz ONLINE – Agora que estão recuperados, o que diriam para todos os nossos leitores, no meio deste turbilhão causado pela pandemia do coronavírus?
BeatrizRealmente pra quem pode fique em casa... Infelizmente pelo nosso trabalho, temos que nos arriscar. E é em um pequeno descuido que o pior pode acontecer. Cuidem-se, por favor. É muito difícil passar por tudo isso. Só muita fé mesmo para não desmoronar.

Nova Voz ONLINE – O que querem fazer daqui para frente?
Beatriz – Continuar com todos os cuidados para nos proteger e proteger nosso próximo. E, novamente afirmo: um pequeno descuido pode mudar tudo. Então a prevenção ainda é a melhor forma de cuidar da Covid. No mais obrigado a todos que cuidaram de nós, que oraram pela nossa recuperação. Não posso encerrar, sem dizer um GIGANTESCO MUITO OBRIGADO, aos médicos, Dr. Cristiano e Dr. Fábio, da Casa de Saúde João XXIII e Dr. Pantoja e Drª. Daniela, do Rio de Janeiro. Certamente foi Deus quem os colocou em nosso caminho, e a quem devemos o retorno da nossa felicidade.

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1 comentários:

  1. Eles poderiam e saberiam dizer: quais remédios foram administrados, para que o paciente pudesse se recuperar? É que diante a tantas especulação sobre, os remédios que podem está auxiliando ao tratamento desta doença. Inclusive em compartilhamentos nas redes sociais. Gostaria de saber, caso tenha sido feito a administração de algum medicamento conhecido. Ou melhor, compartilhado pelas mídias! Se teriam administrado a ele, algum destes tipo: a hidroxicloroquina por exemplo? Ou um outro, tipo: azitromicina, algum vermifogo ou algo do tipo?

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