Foi uma grande
luta, que terminou numa grande vitória. Trazemos aos leitores um bate papo com Beatriz
Rigaud Barros Fernandes Frez, esposa de Eliandro e cunhada de Edimar, ambos
recuperados após enfrentarem o coronavírus.
Eliandro ao lado da esposa Beatriz |
Nova
Voz ONLINE
– Podem contar como tudo começou para vocês?
Beatriz – Meu esposo,
Eliandro, começou com uma gripe e febre. Quando começou com esses sintomas já
se manteve isolado na medida do possível, usando máscara e álcool nas mãos.
Pois independente de ser ou não coronavírus, já estávamos nos protegendo,
conforme ensinado.
Nova
Voz ONLINE
– Quanto soube do diagnóstico positivo para o coronavírus, qual foi à reação
inicial?
Beatriz – Quanto ao
diagnóstico, não ficamos muito surpresos, até porque o médico da Casa de Saúde
já havia dito que tudo indicava ser Covid 19. Ficamos preocupados, por ser uma
doença nova e que não conhecíamos bem, os meios de tratar. E só se falava em
fatalidade. Fomos muito bem orientados clinicamente.
Nova
Voz ONLINE
– Podem nos falar do tratamento inicial, como foi?
Beatriz – Como a febre
passava e voltava, resolvemos ir à Casa de Saúde, para uma consulta. O médico
propôs fazer uma tomografia para ver o pulmão. Como o resultado já apresentou
características do Covid e pelo irmão dele (Edimar) já estar internado, o
médico decidiu mantê-lo internado também, fazendo o acompanhamento diário e
necessário, vigiando o avanço ou retrocesso da doença.
Nova
Voz ONLINE
– Nos piores momentos, pelo que passaram?
Beatriz – É muito ruim,
quando a pessoa apresenta sintomas e vai piorando, como foi o caso do Eliandro.
No 5° dia de internado (e 9° dia de quando começou a apresentar sintomas), ele
começou com muito cansaço, febre e a respiração mais fraca. Aí decidimos
transferi-lo para o Rio, por ter mais condições de cuidar da doença, com
maiores recursos, e não por não confiarmos nos médicos daqui. Pelo contrário:
somos muito gratos por todo o tratamento.
Depois de tudo, estar junto com a família, é uma indescritível alegria |
Nova
Voz ONLINE
– Acham que as pessoas deveriam ter tido maior respeito, em alguns momentos?
Boatos e fofocas terminaram gerando sofrimento na família?
Beatriz – Realmente,
quem passa por uma situação dessas, vê que não é nada fácil. Eu me senti
totalmente incapaz de tudo e com muito medo do que poderia acontecer... Tendo
ainda que cuidar de 4 crianças e sozinha... No meio de tudo isto, lendo, ouvindo
fofocas, comentários maldosos ... Realmente não é bom. As pessoas precisam pensar que atrás de um diagnóstico, tem uma família, amor, filhos, pais, etc. PORÉM,
no meio de tudo isso, o que realmente importou, foram as boas mensagens e
orações, que muito fizeram por nós. O apoio foi imensamente
importante.
Nova
Voz ONLINE
– Felizmente o tratamento foi funcionando e foram se recuperando. Podem nos
contar sobre essa etapa também?
Beatriz – Graças a Deus,
ele conseguiu se recuperar e retornar pra casa antes do imaginado!! Estamos
muito gratos por todas as orações, aos médicos e retomando a vida conforme é
possível nesse momento.
Nova
Voz ONLINE
– Agora que estão recuperados, o que diriam para todos os nossos leitores, no
meio deste turbilhão causado pela pandemia do coronavírus?
Beatriz – Realmente pra
quem pode fique em casa... Infelizmente pelo nosso trabalho, temos que nos
arriscar. E é em um pequeno descuido que o pior pode acontecer. Cuidem-se, por
favor. É muito difícil passar por tudo isso. Só muita fé mesmo para não desmoronar.
Nova
Voz ONLINE
– O que querem fazer daqui para frente?
Beatriz – Continuar com
todos os cuidados para nos proteger e proteger nosso próximo. E, novamente
afirmo: um pequeno descuido pode mudar tudo. Então a prevenção ainda é a melhor
forma de cuidar da Covid. No mais obrigado a todos que cuidaram de nós, que
oraram pela nossa recuperação. Não posso encerrar, sem dizer um GIGANTESCO MUITO OBRIGADO, aos médicos, Dr. Cristiano e Dr. Fábio, da Casa de Saúde João XXIII e Dr. Pantoja e Drª. Daniela, do Rio de Janeiro. Certamente foi Deus quem os colocou em nosso caminho, e a quem devemos o retorno da nossa felicidade.
Eles poderiam e saberiam dizer: quais remédios foram administrados, para que o paciente pudesse se recuperar? É que diante a tantas especulação sobre, os remédios que podem está auxiliando ao tratamento desta doença. Inclusive em compartilhamentos nas redes sociais. Gostaria de saber, caso tenha sido feito a administração de algum medicamento conhecido. Ou melhor, compartilhado pelas mídias! Se teriam administrado a ele, algum destes tipo: a hidroxicloroquina por exemplo? Ou um outro, tipo: azitromicina, algum vermifogo ou algo do tipo?
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