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domingo, 8 de maio de 2022

MINHA MÃE – Texto: Dr. Almir Pinto de Azevedo, Advogado, Professor, Poeta e Trovador

Minha mãe era bonita,

era toda a minha dita,

era toda a minha vida,

era todo o meu amor.


Seu cabelo era tão louro,

que nem uma fita de ouro,

tinha tamanho esplendor.


Suas e madeixas luzidas,

caiam tão compridas,

que vinham quase aos seus pés


Quando ouvia as minhas queixas,

em suas lindas madeixas,

eu ia me consolar.


Seus olhos eram ternos e suaves

como o gorjeio das aves.


Minha mãe era mui bela,

eu me lembro tanto dela,

de tudo quanto era seu !


Tenho em meu coração guardado,

suas palavras sábias e sagradas

e os risos que ela me deu.


Os meus primeiros passos vacilantes,

foram por todos os instantes,

ensinados pelos  seus.

Os meus lábios,

mudos e quietos,

pronunciaram, Meu Deus !


Quando eu ia deitar,

falando pela voz dela,

eu fazia uma oração singela.


Minha mãe era mui bela,

eu me lembro tanto dela,

de tudo quanto era seu !


Minha mãe era bonita,

era toda a minha dita,

era tudo  e  tudo meu.    


Nos braços de minha mãe,

em lágrimas em seus braços

vibrava com meus triunfos

chorava com meus fracassos.


Estes versos que eu rimo,

estas quadras que eu imprimo,

foi ela que me ensinou.


A voz que eu pronuncio,

a poesia que eu balbucio,

foi ela que influenciou.


Minha mãe, diz-me esta vida,

diz-me também esta lida,

tudo me diz minha Mãe.


Minha mãe, diz o meu canto,

minha mãe diz o meu pranto,

tudo, tudo me diz:

Minha mãe.


Minha mãe, era bonita,

era todo a minha dita,

era tudo e tudo meu

ERA TUDO E TUDO MEU...



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