Faltam
palavras
para falar sobre minha Mãe, Maria Ieda Cremonez de Souza. Mulher que quando
tinha 36 anos, ficou viúva, com a responsabilidade de criar quatro filhos, com
idades de 6, 4 e 3 anos e uma ainda no ventre, faltando cinco meses para nascer.
Imagino que não tenha sido fácil. Mesmo assim não desistiu de nós. E olha que houve quem sugerisse que deixasse dois irmãos, com algum parente. Mas você jamais pensou nisto. Sua resposta era: “onde come um, comem cinco. Se eu comer ovos, eles vão comer também”.
Você acordava de madrugada, para fazer salgados. Nesses dias de luta, nós sabemos que dormia tarde, não tinha tempo pra brincar conosco e isto lhe doía. Mas você precisava nos sustentar.
Durante o dia vendia salgados no horário do recreio do Colégio Estadual Frei Tomás. E nos orgulha bastante, encontrar pessoas que dizem, até hoje, quão deliciosos eram os seus salgadinhos.
E você só parou de fazer salgados, quando sua filha caçula veio a falecer. A dor de mãe que perdeu uma filha pesou demais, não é mesmo?
Nós também sentimos demais. Mas reconhecemos todo o sacrifício que fez. Temos orgulho da senhora. Filhos de uma mãe que vira onça, se mexerem com gente. Mãe que não mede esforços para ajudar os filhos.
Nós, Shelley, Greyson e Shirley, te amamos!!!
Sobre ser Mãe do Davi – Eu, Shelley, fui mãe aos 41 anos. Para quem achava que não poderia gerar filhos, foi a maior surpresa que Deus proporcionou.
Gerar, ver nascer, cuidar e viver momentos de Mãe, não tem explicação. Não há palavras para dizer o que significa. É pura bênção de Deus.
Com o nascimento do Davi, minha vida mudou. Eu tomava vários remédios antidepressivos. Com a gestação eu parei e nunca mais precisei. Um abraço do meu filho cura tudo. É inexplicável. A alegria transborda.
Realmente só tenho a agradecer a Deus, por me proporcionar tamanha bênção.
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