GOSTARIA, SENHOR MEU DEUS,
NESTE FINAL DE ANO,
DE CONSTRUIR A CASA DOS MEUS
Dr. Almir Pinto de Azevedo |
Para receber todos os meus amigos e entes queridos, nesta Casa da Felicidade. Sei que a natureza não perdoa, tudo que nasce morre. Não existe tudo para sempre. Nasce o sol e não dura mais que um dia. Em contínuas tristezas, morre a alegria. Não há segredo que sempre dure, nem felicidade que para sempre perdure.
Porque tudo que nasce morre um dia. Ah! Se eu pudesse mudar a Lei da natureza, contrariar a lei da vida.
A Lei da morte. Eu iria construir a Casa da Felicidade e trazer de volta minha querida esposa Celma, meus pais, meus irmãos, que já faleceram, abraçá-los e chorar muito com eles, chorar de alegria, chorar de felicidades. Receber todos os meus velhos amigos e os mais novos amigos.
Abraçar meu amigo mais influente. E o meu amigo mais humilde, sabendo que ambos são importantes para mim.
Esta Casa seria edificada sobre a Rocha, para que o vento nem a tempestade nunca abalassem a nossa amizade. Nesta casa iria reinar somente alegria e felicidades. Deixaria uma porta sempre aberta para receber novos amigos.
Certa vez, perguntei ao tempo:
Oh! Tempo, por que passa tão rapidamente?
Levando nossos sonhos, nossas alegrias, nossa felicidade.
Por que não para e fica eternamente?
O tempo respondeu: Eu permaneço, você é quem vai embora ...
Ah! se eu pudesse construir a Casa dos meus Sonhos.
Mas como é bom sonhar.
“Oh! Sonhos meus, Sonhos meus de primavera,
Oh! Dias felizes, dias felizes de outrora,
meu Deus, como era grande a felicidade,
meu Deus, como é tamanha esta saudade”.
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