Momento inesquecível de felicidade ao lado da minha Mãe e da minha Filha |
Sinto que me tornei Mãe no exato momento em
que senti a Giovanna rodopiando em meu ventre. A partir daí, passei a me
preocupava com qualquer criança ao redor. Foi uma mudança automática. Por ser a
filha mais nova, nunca convivi com crianças, nem na infância, nem na minha
adolescência. Para falar a verdade, os meus amigos que tinham filhos, eu nem os
percebia. E de repente, me vi preocupada ao perceber qualquer criança chorando.
Será que a maternidade faz isto com todas as Mulheres?
Ser Mãe é algo inexplicável. É um amor, uma
devoção imensurável. Aquela pessoinha que dá trabalho, que gasta todo seu
dinheiro, que te deixa exausta, que faz você sentir emoções ímpares, que por
causa dela você demora a voltar a comer uma comida quentinha. Quantas mamães
estão curtindo seu banho, quando aquela vozinha diz: "abre mamãe. Eu quero
fazer xixi"? O mais difícil é quando vemos nossos filhos doentes. Rezamos
pra trocar de lugar. Para vê-las fazendo aquelas peraltices, que nos deixam
loucas, quando estão com saúde.
Esse amor que não nos deixa dormir mais
direito. Que nos faz levar a mão e olhar sempre, se estão ao seu lado, com
saúde. E que quando sorriem, tiram boas notas na escola, nos faz os seres humanos
mais felizes da Terra. Esse é o grande amor das nossas vidas, mesmo virando
nossas vidas de cabeça para baixo.
A Minha Mãezinha Irenice
Depois de nove anos sendo mãe da Giovanna,
me tornei mãe da mamãe. Foi um período difícil, mas hoje vejo como incrível e
gratificante, porque ela sempre nos ensinou a sermos companheiros e cúmplices,
uns dos outros. Para nós a FAMÍLIA sempre veio em primeiro lugar. E então,
assim como ela cuidou e zelou por mim, quando precisou, eu e meu irmão pudemos
cuidar e zelar por ela.
Lembro-me com saudade de fazer diariamente
seus pratos preferidos. Hoje não tenho mais companhia para comer fígado de
galinha, peixe ensopado, sopinhas cremosa e muitas outras coisas. De ajuda-la a
fazer as refeições, cuidar dos remédios, vigiar se está tudo bem durante a
noite de sono. Segurar sua mão nos exames, ouvir suas histórias com mais
paciência. Esse ser mãe da nossa mãe nos aproxima mais do que quando somos
filhas. Permite-nos ver sob outra ótica essa relação, que é maravilhosa e não
existe nada que supere.
Faz nove meses que minha mãe faleceu. Tornei-me
a Mãe da casa. Essa responsabilidade é grande e valiosa, pois sou a referencia
da Giovanna e do Thompson, quem cuida deles no dia a dia. O mais legal é que
eles cuidam muito e muito de mim também. Creio que essa união familiar, a
Giovanna levará para a vida dela, como nós trouxemos para a nossa. E isso é
muito, muito importante.
Agradeço ao universo por ter vindo ao mundo
em uma família que tem em sua essência, ser família. Tenho certeza que minha
mãe hoje se orgulha dos filhos que criou.
Ela está feliz porque mesmo depois de ter partido, continuamos unidos. Meu
grande presente na vida é pensar que um dia a Giovanna vai se orgulhar de mim,
como eu me orgulho de ser filha da Irenice, Irmã do Thompson e mãe da minha
gatinha.
Feliz dia das mães a todas vocês mamães.
0 comentários:
Postar um comentário