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sábado, 17 de outubro de 2020

No Níver do nosso colunista Carlinhos Ferraz, Republicamos sua história de Amor com a esposa Carmem

Hoje é o Dia do Aniversário do nosso colunista, Carlinhos Ferraz. Além de enviar um forte e fraterno abraço, da família do Blog Nova Voz, desejando saúde e longevidade, respostamos sua linda história de amor, com sua companheira da vida, a esposa Carmem. Happy Birthday!!!

Carlinhos e Carmem: Um Amor Escrito nas Estrelas

Nova Voz On Line – Quer dizer que tudo começou numa paquera em Santo Antônio de Pádua?

Carmem - Sim, precisamente no dia 10 de maio de 1981, há 34 anos.

Carlinhos - Foi amor à primeira vista, nos olhamos e nos gostamos. Engraçado que não iria sair naquele dia. Morava em Miracema. Mas um amigo, felizmente, me convidou para ir passear. Quando fui chegando perto do clube de Pádua, vi a Carmem sentada com amigos e ali, já me agradou bastante.

Carmem - Lembro-me como se fosse hoje. Foi um domingo dia das mães. Ele veio conversar comigo. Relembrando assim, parece que ‘nosso amor estava escrito nas estrelas’, como diz a letra de uma música famosa.

Nova Voz On Line – O que vocês acham que os fez continuar juntos até hoje?

Carmem - Foi algo que acho que tinha que acontecer. Depois desse primeiro encontro, nossas vidas mudaram. Até hoje, quando estamos em lugares diferentes, falta à outra metade.

Carlinhos - A Carmem resumiu bem. Sentimos, um pelo outro, o desejo de estar sempre juntos. Como se fossemos apenas metade, quando estamos em lugares diferentes, por algum motivo. E essa necessidade de estar juntos, que nos faz continuar casados.

Nova Voz On Line – Como foi o início do casamento de vocês?

Carmem – Nós fomos morar num apartamento novo, porém alugado. Lutamos bastante para fugir do aluguel. Conseguimos comprar uma casinha boa, mas modesta. Neste bairro, na época, não havia água encanada, nem energia elétrica, o que tornava o dia a dia muito difícil.

Carlinhos - A luta era grande. Eu trabalhava no bar do meu pai. Tinha que acordar de madrugada, para encher um tambor de 200 litros, usado como caixa d’água. Quando chegava, já à noite, cansado, fazia a mesma coisa, pois a caixa havia esvaziado, durante o dia e precisava ser recarregada para podermos tomar banho, fazer o jantar e etc. Não era fácil.

Carlinhos com a família, no trabalho e com amigos
Nova Voz On Line – Como conseguiram superar?

Carmem - Uma amiga nos convidou para conhecermos o apartamento dela, no BNH. Achamos o máximo! Afinal de contas, tinha água encanada, luz, piso frio, coisa que em nossa casa não possuía.

Carlinhos - Fora que também não tinha a quantidade de pernilongos da nossa casa, pois morávamos perto de uma lagoa. Enfim o apartamento era ótimo.

Carmem - Através desta amiga, ficamos sabendo que havia um apartamento a venda.

Carlinhos – Eu fiquei doido para comprar o imóvel, mas como? Conversei com meu pai, que comprou a casa que morávamos, pelo valor da entrada no apartamento do BNH, e ainda consegui ficar com um carro, sua Brasília usada. Foi maravilhoso.

Carmem – Quero só dizer, que mesmo enfrentando tudo isso, sempre fomos muito felizes. É claro que queríamos ter conforto. Mas nunca deixamos as adversidades nos tornar amargurados. Pelo contrário. Tínhamos sempre motivo para rir um pouco.

Nova Voz On Line – Houve um período que o Carlinhos precisou ficar mais tempo fora de casa, trabalhando, e a senhora assumiu de perto, a criação dos filhos. Como foi esse momento?

Carmem - Outra fase que superamos numa boa. Ele saia cedo para trabalhar, e eu ficava com a responsabilidade da casa, dos filhos, da escola. Por isso, realmente quase não participou da infância dos dois primeiros filhos. Cedo, quando ia trabalhar, as crianças ainda não tinham acordado, e quando voltava já era muito tarde, e elas estavam dormindo. Isso de segunda a segunda, sem folga, sem sábados, domingos ou feriados. Foi muito difícil para ele.

Carlinhos - Meu sentimento era de querer ficar mais em casa, porém minha responsabilidade era manter a família. Sonhava em deixar o ramo de bar e restaurantes. Quando nossa caçula fez um ano, mudei meu ramo de trabalho, e pude fazer o que faço até hoje. Agradeço a Deus por permitir ficar mais próximo da minha família, que amo tanto.

Carlinhos e Carmem pelas lentes da fotógrafa Paula Erthal
Nova Voz On Line – Os relacionamentos hoje em dia são fugazes. Há casamentos que duram poucos meses. Por que acham que isto acontece?

Carmem - Se não existir amor, no sentido total da palavra, o casamento não perdura. Porque o amor é como uma planta, que precisa se regada todos os dias.

Carlinhos - O amor se rega com afeto, carinho, cumplicidade, respeito, admiração, fraternidade, harmonia, gentileza e tantos outros adjetivos que fazem parte do conjunto. Amor é estar feliz com a felicidade do outro.

Nova Voz On Line – O Dia dos namorados está chegando. Então temos dois pedidos a fazer:

Primeiro: O que diriam para quem está sozinho e ainda não encontrou a cara metade?

Carmem - Não desista! Porque existe. Esteja atento (a). Ele ou ela pode nem estar tão longe, só falta você prestar mais atenção.

Carlinhos – Lembrem: naqueles 10 de maio, eu não ia sair de casa. Graças a um amigo, fui parar em Pádua, conheci a Carmem e descobri o que realmente é ser feliz.

Segundo – O que diriam um ao outro, nesta data especial do ano?

Carmem - Amor, eu te amo! Você será meu eterno namorado. Obrigada pela família linda que nós temos.

Carlinhos - Se pudesse voltar no tempo, faria tudo de novo, me casando com você. Todas as dificuldades que passamos, superamos juntos, fazendo valer à pena. Temos uma família linda, fruto do nosso amor. Deus continue nos abençoando. Te amo!

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