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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Susane Ferreira Sias (Psicóloga): Bater na Criança Educa? Algumas Reflexões Para Pensar Sobre Esse Ato De Educar

A arte de educar requer muita paciência. Muitos pais dizem como é difícil impor limites e corrigir seus filhos sem bater, porém não sabe das consequências da agressão física na vida psíquica da criança.
Susane Ferreira Sias é Psicóloga, Pedagoga e Professora
Você acha que um  tapa no seu filho vai fazer com que ele aprenda sobre limites? Uma pergunta para refletir o tema: - O que é educar?

Estes questionamentos acompanham pais e mães de diferentes classes sociais, na atualidade. Recentemente, vários meios de comunicação destacam a importância da relação entre pais e filhos desde a gestação nos primeiros anos de vida. A preocupação em manter uma relação saudável se dá pelo fato de que previne futuros problemas na vida adulta. Várias pesquisas na área de psicologia constatam que a criança quando for vítima de algum tipo de agressão física pode desenvolver uma depressão, síndrome do pânico, ansiedade e outros. Uma criança que é tratada com respeito e dignidade se tornará um adulto amável com seus pais e a sociedade.

Cada família está inserida historicamente em sua cultura o que influência a maneira como cada criança vai ser tratada em seu ambiente familiar, os papéis que cada integrante desse grupo desenvolve vai ser peculiar, assim em como o seu afeto e a própria sobrevivência econômica, ou seja, cada indivíduo tem condutas diferentes na educação dos seus filhos.
Os recursos utilizados pelos pais ou responsáveis para educar a criança refletem nas dimensões culturais, sociais e individuais em relação ao infante e seu desenvolvimento.
Faça JÁ sua inscrição para o Workshop "os primeiros anos de vida" - os dados e contato estão na imagem acima
Existem famílias que fazem uso de agressão física de diversas formas como: “surras”, palmadas, beliscões e algumas vezes com repreensões severas e graves que muitas crianças apresentam queimaduras, fraturas, hematomas entre outras lesões.

Nos dias de hoje, essas práticas é considerada violência doméstica e que são passíveis de punição para quem as pratica. A violência doméstica ocorre quando o abusador acredita que o seu abuso é aceitável, justificado. A violência doméstica pode dar origem a ciclos de abuso, criando a imagem em crianças e outros membros da família que o abuso é aceitável. Poucas pessoas consegue reconhecer que foram abusadas ou vítimas de violência.

O resultado de agressões físicas em crianças são as seguintes:

* Medo exagerado: a criança vai ter medo de alguém mais forte, vai ser um adulto com problemas psicológicos e com receio de ser repreendido a todo instante.
* Vai bater como solução: quando surgir algum conflito vai achar que tudo se resolve com agressão física.
* Não sabe dialogar: a conversa é colocada em segundo plano e isso traz consequências ruins para vida adulta.
* Baixa autoestima: devido à violência sofrida a criança passa a se sentir inferior as outras.
* Grande probabilidade de desenvolver algum tipo de doença psicológica.
* A criança que passou a sua infância toda sendo castigada fisicamente pode tornar-se um adulto agressivo com as pessoas que contrariam o seu querer.

EDUCAR COM RESPEITO:

A melhor forma de educar uma criança é com diálogo. Não aponte o erro a todo tempo.
É necessário falar “não”. A criança precisa ter rotina. Escute mais seu filho.

Alguns pais dizem: “Apanhei muitooo e estou aqui!” como se essa atitude fosse normal ou correta. Sobreviveu das agressões, mas não tem um relacionamento amigável com seus pais, não consegue dizer “ eu te amo” olhando nos olhos, sente que seria melhor se tivesse recebido mais amor, fica repetindo as suas agressões na infância com os filhos e o companheiro(a), confunde violência com afeto. Agora é hora de refletir e mudar sua atitude.


A autora do Texto, Susane Ferreira Sias, é Psicóloga/Pedagoga/Professora, CRP 05/24647
Especialista em Educação Especial - UNIRIO
Especialista em Cínica Psicanalítica - UNESA
Especialista em Distúrbios de Aprendizagem - UNiNA
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sexta-feira, 26 de junho de 2020

E VOCÊ, ACREDITA EM QUÊ? - Texto: Valéria Faria Leão –Itaocarense, Professora, Advogada, Escritora, Poetisa e Membro da Manada dos Inquietos

Uma breve introdução: Pandemia. Crise política. Crise econômica. Eleições municipais se aproximando. Nuvem de gafanhotos. Nuvem de poeira do deserto do Saara se movendo em direção às Américas.
Luiz Carlos, Valéria e Luisa Leão num dia de radiante felicidade
Tudo isso acontecendo ao mesmo tempo. Haja saúde física e equilíbrio emocional para superarmos todas essas questões. Diante de tudo isso, por vezes, a gente precisa lembrar da poesia da vida.
A irmã Viviane, com o cunhado Thiago e o sobrinho Gustavo
As fotos que ilustram essa crônica são anteriores à pandemia e registram momentos especiais da vida em família.
A Super Heroína, Dona Nely e o netinho Gustavo

E VOCÊ, ACREDITA EM QUÊ?

Uns falam de política.
Outros falam de fé.
Há os que semeiam a discórdia.
Há os que buscam a Paz.
Há os que dizem verdades.
Há os que mentem demais.

Uns falam o que sentem.
Outros só vendem ilusões.
Há os que separam o rebanho.
Há os que pregam a união.
Há os falsos profetas.
Há os verdadeiros cristãos.

Uns falam aos gritos.
Outros em oração.
Há os que creem em tudo.
Há os que acham que tudo é em vão.
Há muitos promovendo o ódio.
Há muitos buscando a conciliação.

Em meio a tudo isso, há de se ter esperança de que chegará um tempo em que todos, finalmente, se reconhecerão como irmãos.

Empatia.
Solidariedade.
Conciliação.
Quando a humanidade entenderá que só há esse caminho para a evolução?

Bendita seja essa nossa liberdade de poder dizer o que se quer.
Bendita seja.

Bendito seja aquele que ao dizer verdades semea o bem, seja onde estiver.
Bendito seja.

Benditos sejam os pacificadores que insistem, persistem, não desistem, e seguem em frente, pregando a paz até quando necessário se fizer.

Benditos sejam.

Nota da Escritora: Essa poesia, de minha autoria, faz parte da campanha Para a Gente Lembrar da Poesia da Vida do Canal ArteCult, disponível no YouTube. Meu batismo como poetisa.
A pandemia vai passar e o SOL voltará a nos dar dias memoráveis
Instagram: valeria.adv.leao

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quinta-feira, 25 de junho de 2020

A Loja Maçônica Fraternas II (Miracema) distribuiu cestas básicas e máscaras - (Publicado atendendo ao pedido do nosso leitor Anselmo Biasse)

Em tempos tão sombrios e difíceis que a sociedade vem enfrentando, com a pandemia de COVID-19, existem muitas pessoas que pensam no próximo. Certamente, doações irão ajudar, e muito, a garantir alimentos na mesa dos mais afetados neste momento.
Cestas básicas distribuídas
Exemplo disso ocorreu no dia 10 de junho (quarta-feira) quando obreiros da Loja Maçônica Libertas II do município de Miracema/RJ realizou a distribuição de aproximadamente 50 cestas básicas para os munícipes afetados pelos efeitos da pandemia.
Entregando as máscaras 
A Loja Maçônica Libertas II também vem realizando desde o mês de maio a distribuição de máscaras de pano reutilizáveis, nos locais que apresentavam aglomeração de pessoas (Caixa Econômica Federal, Supermercado Fluminense e etc.), até o presente momento já foram distribuídos aproximadamente 4.500 máscaras.
A fraternidade e a solidariedade são parte do espírito da Maçonaria
“A Loja Maçônica Libertas II tem sido muito ativa em ações sociais. Acreditamos em um Ser Supremo, Deus, que nos comanda e nos guia a ter atitudes humanitárias e fraternas”, finalizou o Venerável Mestre Edinei Medeiros.




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terça-feira, 23 de junho de 2020

Altamir Gonçalves Destaca que Casimiro de Abreu está Parado no Tempo, Mas tem tudo para Melhorar

Altamir Gonçalves, que é contador e trabalho como Inspetor de Alunos num Colégio Estadual em Barra de São João, acha que o município de Casimiro de Abreu, onde nasceu, está parado no tempo. Que faltam iniciativas capazes de impulsionar o desenvolvimento econômico e social. Para tal acontecer, destaca, é necessário que toda população compreenda o papel central que possui nas mudanças.
O Contador, Altamir Gonçalves, acredita que se todos participarem, é possível melhorar muito a qualidade de vida de Casimiro de Abreu
Nova Voz ONLINE – Inicialmente pode nos falar sobre seu trabalho como contador e que realiza numa escola?
Altamir Gonçalves - Na profissão de Contador, comecei trabalhando com um profissional muito conhecido em Barra de São João, chamado Isaías. Isto no ano de 1989. No entanto, quando o mesmo veio a falecer, continuei trabalhando em casa. Hoje tenho o meu escritório, onde ajudo diariamente muitos munícipes com informações e cadastros, tendo em vista que a contabilidade está informatizada.

Nova Voz ONLINE – E o seu trabalho no Estado?
Altamir Gonçalves - Quanto ao trabalho no Estado, sou funcionário do C.E Barra de São João. Tenho a função de inspetor de alunos. Com muita dedicação, trabalho no período noturno. Tenho orientado muitos jovens e feito diversas amizades com o grupo estudantil.

Nova Voz ONLINE – Com o passar do tempo, acha que muitas vezes oportunidades foram perdidas, por más decisões tomadas, quer pelo Poder Público, quer pelas escolhas feitas pela sociedade?
Altamir Gonçalves – Infelizmente sim. Mesmo tendo boa intenção, quando erramos o caminho, até encontrar o retorno, fica mais difícil. Eu tive várias oportunidades de entrar na vida política partidária, ao longo dos anos. Porém, por decisão minha e de minha família, preferi esperar o momento certo. Talvez as coisas que acredito, especialmente os princípios voltados a ética e ao desejo de servir, venham a ser exatamente a opção que falta ao cidadão. Estou buscando dialogar. Participar. Não adianta apenas reclamar e não tomar atitudes para corrigir. Eu quero colaborar, participar das soluções pelo bem comum.

Casimiro de Abreu no Momento

Nova Voz ONLINE – Como avalia o presente momento de Casimiro de Abreu?
Altamir Gonçalves – A realidade é que Casimiro de Abreu está parado no tempo. Sou nascido e criado em Barra de São João e fico de coração partido, quando vejo o abandono, a falta de iniciativas que impulsionem melhorias no município de Casimiro, por parte do Poder público.

Nova Voz ONLINE – Qual principal medida necessária para melhorar a vida do cidadão de Casimiro?
Altamir Gonçalves – O Poder Público pode (e deve) melhorar a qualidade vida da população, através de projetos sociais, oportunidades de emprego, qualificação profissional, ampliação de projetos esportivos, entre outros. Também se faz necessário, uma restruturação nas áreas de saúde e segurança pública. Ou seja: há muito trabalho para ser feito, que precisa do envolvimento de pessoas apaixonados por Casimiro, com ideal, que querem ver o município ocupando outro patamar de desenvolvimento econômico e social.

Nova Voz ONLINE – Que importância tem o cidadão tomar consciência de que são suas decisões que escrevem o futuro do município, do Estado, do país e até do Mundo?
Altamir GonçalvesEu acho que o cidadão está passando a compreender seu papel na preservação do nosso patrimônio e da busca por melhorias. Não só nas oportunidades de trabalho, mas em todas as áreas envolvidas na melhoria da qualidade de vida. É importante que antes de qualquer decisão, o cidadão analise todas as propostas, quando chegar o momento certo. E isto em qualquer pleito eleitoral, de Vereador até Presidente da República. Ao votar em alguém, estamos dando uma procuração para decidir e agir por nós. Você daria uma procuração para qualquer pessoa? Ou teria e tem responsabilidade na hora de dar uma procuração? Essa é a mesma responsabilidade que precisamos ter, na hora de escolher nosso Representante Político.

Nova Voz ONLINE – Nas suas preocupações, qual é o papel que tem a Educação na construção de uma sociedade melhor?
Altamir GonçalvesA educação é à base de tudo. Fundamental na construção de uma sociedade. Porém, a área da educação pública, infelizmente, é muito precária e desvalorizada. O professor tem um papel importante na base da educação, preparando o aluno para o futuro profissional. Porém não tem o valor que merece. Este absurdo precisa mudar. Os professores precisam ter do poder público o máximo valor e respeito. Além disto, é a parceria da família e da escola, que molda o cidadão consciente, capaz de tomar decisões de maneira correta. A Educação deve ser a preocupação número um.

Nova Voz ONLINE – Para finalizar, fique a vontade para deixar uma mensagem aos nossos leitores.
Altamir Gonçalves - É possível mudar e melhorar a qualidade de vida no lugar em que vivemos. Basta ser conscientes de que devemos escolher os melhores para nos representar. E também fazer a nossa parte. Juntos, podemos transformar a realidade. Basta querer, participar e acreditar!
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segunda-feira, 22 de junho de 2020

Homenagem à memória do Desembargador Dr. Sylvio Capanema – Texto de seu filho, Dr. João Paulo (enviado pela Drª Maria Luíza Obino Niederauer)

Meu pai foi guerreiro. Mas ninguém é para sempre. Há algum tempo sua situação deteriorou muito e estava insustentável. O velho Pai, avô, PROFESSOR (com maiúsculas pois era o título que mais o orgulhava) que conhecíamos, não voltaria mais. Dificilmente se recuperaria e, se o fizesse, dificilmente o faria sem algum comprometimento funcional importante.
Dr. Sylvio Capanema de Souza - um ícone do Direito Brasileiro
Deus misericordiosamente permitiu que ele não precisasse confrontar a possibilidade de não poder fazer o que mais amava, que era dar aula, dar aula e dar aula. Para ele, literalmente, seria pior que a morte. Agora ele vive em Nossos corações, nas estórias que caracterizavam suas aulas e palestras, e que cativavam todos nós. Eram sempre divertidas, como ele, e assim ele gostaria que nos lembrássemos dele.

Sempre com o sorriso largo, fácil. Generosidade acima de tudo, até o fim, até a hora da morte, “se valendo” do isolamento hospitalar imposto pela doença para nos privar de ter que vê-lo sofrer, coisa que o angustiava profundamente. Despediu-se discretamente, no início da madrugada do sábado, com a simplicidade que sempre foi sua marca. Hoje uma estrela a mais brilha, e muito, lá no céu.

“Nunca deixem de sonhar. Os sonhos são o combustível da alma” - (Sylvio Capanema de Souza).

Descanse em paz, meu pai, entre os seus, na companhia do nosso Pai.

Mensagem de João Paulo Capanema, filho do Dr. Sylvio Capanema.

Nota: Sylvio Capanema tem três filhos juízes: Drª. Márcia Santos Capanema de Souza, Dr. João Paulo Knack de Souza e Drª Flávia Santos Capanema de Souza

Dr. Sylvio Capanema de Souza Exerceu, no Poder Judiciário, as seguintes funções: Presidente da 10.ª Câmara Cível, Membro Efetivo do Órgão Especial, Membro Efetivo do Conselho da Magistratura, 2.º Vice-Presidente e 1.º Vice-Presidente. É Professor titular de Direito Civil da Universidade Cândido Mendes desde 1964 e Professor titular de Direito Civil da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro, recebendo o título de Professor Emérito.


CLIQUE AQUI e assista a última aula ministrada para a EMERJ, no dia 30 de março, em período de quarentena, do querido professor, Dr. Sylvio Capanema.
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sexta-feira, 19 de junho de 2020

A SABEDORIA VIAJA PELO CAMINHO DO MEIO - Valéria Faria Leão, Itaocarense, Professora, Advogada, Escritora, Poetisa, Membro da Manada dos Inquietos / (Editado - 2018)

Acabo de ler um relato comovente sobre a infância de uma pessoa que tem o meu respeito: militar da reserva, escritor, filho de pai militante político. Uma história de vida que renderia um bom livro. Perguntado sobre essa possibilidade, ele afirma já ter começado a escrever por inúmeras vezes, mas sempre é vencido pela forte emoção.
A escritora Valéria Leão em noite de autógrafos
Acredito que a sabedoria segue seu destino pelo caminho do meio. Radicalismos, em regra, nos conduzem a erros e injustiças. Inegavelmente, todos nós carregamos conosco um pouco da história dos nossos pais, não há como fugir dessa realidade. Afinal, foi com eles que vivemos os primeiros anos da nossa existência.

Assim como o amigo escritor, nasci em terras fluminenses. No interior estão fixadas as minhas raízes e mesmo que os galhos da minha árvore tenham me conduzido à capital, é de lá, da minha Aldeia, que trago a minha essência.

Trago comigo as alegrias e desventuras, os erros e os acertos de meus antepassados. Com eles aprendo a fazer minhas próprias escolhas. Ora pelo exemplo, ora evitando cometer falhas já conhecidas. Não posso dizer que tenho lembranças dos anos de chumbo, naquele tempo eu me ocupava apenas em ser criança. Felizmente, acredito que nenhum dos “lados” bateu em nossa porta.
A leitura dos textos dessa obra literária fazem bem a alma
Especialmente em anos de eleições temos que conversar muito sobre as consequências dos regimes radicais. Relembrando as experiências ruins do passado e analisando criteriosamente seus efeitos, podemos nos poupar; evitando praticar novos erros no presente, que poderiam refletir no nosso futuro.

Na impossibilidade real e concreta de escolhermos nesse momento o caminho do meio, conhecedores que somos da realidade em que o país se encontra, cabe a nós decidir qual será a melhor opção dentre as que se apresentam.

Os mais avançados nos anos conhecem os dois lados dessa história. Os mais jovens devem refletir, pesquisar e analisar sem emoção (na medida do possível) sobre os riscos futuros de suas escolhas. Não se trata de direita ou esquerda, os noticiários estão impregnados de denúncias envolvendo todos os poderes constituídos. Essa é a nossa triste realidade atual.

“Que Brasil você quer para o futuro?” Pergunta a emissora de TV insistentemente em seus noticiários diários. O BRASIL que eu quero para o futuro é um país com educação para as nossas crianças, do Ensino Fundamental à Universidade, em ambientes seguros e professores recebendo salários condizentes com sua nobre profissão e sendo respeitados dentro e fora das salas de aula por alunos e seus pais.
A Itaocarense Valéria Leão
Minha esperança é que sempre que estivermos diante de uma cabine de votação exercendo nosso direito/dever de cidadãos, que tenhamos sabedoria e inteligência emocional de sobra para decidirmos o que é melhor para todos, porque a depender do resultado das urnas, em alguns casos, poderemos descobrir que no “fundo do poço” tinha um alçapão.

Nota da autora: esse texto foi escrito no ano de 2018, no período anterior às últimas eleições presidenciais. Está publicado, na íntegra, no livro ‘Compartilhando Sentimentos Para Não Sufocar nas Palavras’ – Editora Autografia, 2019 – p.79.


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quarta-feira, 17 de junho de 2020

terça-feira, 16 de junho de 2020

2020: Um ano Desafiador – Texto: Carlinhos Ferraz

Este ano de 2020 vai entrar na história como o mais desafiador de todos os tempos. Por um lado, o planeta luta contra uma terrível pandemia, que infelizmente, já tirou milhões de vida, nos mais diversos países, atingindo todos os continentes habitados pelos seres humanos. Por outro lado, e não menos importante, existe a questão econômica, que tem causado outras doenças físicas. Pessoas deprimidas, estressadas, com medo de perder o emprego, de perder o próprio negócio. Desta forma, quem não está atingido diretamente pelo COVID-19, está pelos efeitos psicológicos das suas consequências.
Carlinhos Ferraz é empresário e articulista da Nova Voz ONLINE
Não há muitas alternativas. Nem soluções simples. É claro que acho essencial tomar todas as medidas técnicas necessárias na área da saúde. Fundamental que os médicos e cientistas nos orientem, e que nós cumpramos o que eles dizem, com base nas recomendações das principais instituições de saúde do Brasil e do Mundo.

Mas também não é simples dizer: “deixe a economia para segundo plano”. Para quem tem algum ganho que não dependa de sua atividade, tudo bem. Vai poder pagar o aluguel, fazer as compras do mês, pagar todas as contas. Mas e quem não tem? E quem precisa trabalhar diariamente, para pagar suas despesas? O que fazer? Essa pessoa que pensa sobre isto é fria? É insensível? Penso que não! Alias: CLARO QUE NÃO!

Como disse, não existe solução simples. Estamos com o comércio aberto atualmente. Isto é um alívio do ponto de vista dos negócios e manutenção dos empregos e das empresas funcionando. Mas isto não quer dizer que tudo voltou ao normal. Pelo contrário. Cada comerciante precisa ter uma atitude responsável, e de acordo com seu estabelecimento, impor regras a funcionários e consumidores. Disponibilizar o uso do álcool gel, exigir o uso das máscaras, não permitir que acumulem muitas pessoas de uma só vez em sua loja, e etc.

Ao mesmo tempo, o Poder Público deve fiscalizar diariamente. Quem não estiver cumprindo, em primeiro lugar, que seja notificado. Se não houver uma correção, então multa e insistindo, até mesmo determinar o fechamento do estabelecimento. Essa é a responsabilidade de todos nós.

E o público a mesma coisa. Saia para rua, quem precisar. Quem não precisar, fique em casa. CUIDADO COM AS IMENSAS FILAS, especialmente nos bancos. Não fiquem próximos. Mantenham distância. Os supermercados a mesma coisa. Se puder comprar pelo telefone ou usando algum meio virtual, faça isso. A pandemia ainda não passou. O coronavírus está ainda entre nós. Há diversos casos em Itaocara e região.

Então, precisamos cumprir nossa parte. Assumir nossa responsabilidade. Comerciantes, consumidores e governo. Só assim, podemos combater de modo correto a pandemia e os problemas econômicos e sociais que advém dessa doença.

E orem. Muita fé em Deus. Felicidades para todos!
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sexta-feira, 12 de junho de 2020

AMORES DE RAÇA - Valéria Faria Leão, Itaocarense, Professora, Advogada, Escritora, Poetisa, Membro da Manada dos Inquietos

O pacto era amar,
na alegria e na tristeza,
na saúde e na doença,
na riqueza e na pobreza.
E, assim, a vida seguiu.
Dias de companheirismo e união.
Uma rusga aqui e outra ali,
mas, nada que ameaçasse a relação.
Coisas banais, coisas comuns,
que fazem parte da história de tantos outros casais.

Do pacto original
não constava o inesperado
isolamento social.
Conviver confinados, trancados,
meses a fio, dia após dia, em uma nova rotina, tudo sempre igual.

Essa nova era
traz com ela novos desafios
que nenhum pacto poderia antecipar.
Um desafio que muitos,
tristemente,
não irão superar.
Amores postos à prova.
Valéria e seu par da vida, o marido Luiz Carlos Leão
Prova de fogo.
Amor se reinventando.
Para muito além do romantismo
das rosas, trovas e versos,
amores se adaptando ao novo normal.

Amor amigo, solidário,
generoso, conciliador.
Amor que se fortalece,
que supera as agruras,
que enfrenta as dificuldades.
Que reconhece que nada é em vão.

Amores sinceros.
Amores de raça,
sem joguinhos ou trapaças.
Que sem perder o charme e a graça,
enfrentam esses tempos de provação,
na esperança de que dias melhores virão.
Esses amores,
vividos com A maiúsculo,
esses sim, triunfarão.

E, que na superação desses tempos tão difíceis, não nos falte paixão.

Como nos versos da antiga canção:
"Esse ano não vai ser igual aquele que passou".
Mas, pode ser um ano que irá selar para sempre a união.

FELIZ DIA DOS NAMORADOS.
QUE TODOS OS DIAS SEJAM DIAS DOS APAIXONADOS.

NOTA DA ESCRITORA: Amores de Raça ou Amores Vira-Latas, desde que tenha sido AMOR, terá valido a pena.
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segunda-feira, 8 de junho de 2020

Projeto Piabanha Completa 22 anos lançando a campanha "Em Defesa dos Rios, em Defesa da Vida"

Para comemorar o aniversário, a Instituição, Colaboradores, Voluntários e Parceiros estarão em uma campanha nas redes sociais neste dia 8 de junho, com o objetivo de levantar a pauta da conservação, proteção e recuperação para a sustentabilidade das espécies de peixes em extinção do rio Paraíba do Sul. Para tanto o Projeto conta com o apoio Institucional do Instituto Humanize, Pesagro-Rio, Carinho Eco Green (COPAPA), UENF – Universidade Estadual do  Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais – CEPTA,  ICMBIO e a Universidade Mogi das Cruzes.
O trabalho técnico científico do Piabanha é modelo para o Brasil
O Projeto Piabanha é regido pela Associação de Pescadores e Amigos do rio Paraíba do Sul, uma organização da sociedade civil de interesse público municipal e estadual, com sede na cidade de Itaocara na região noroeste fluminense.  O Projeto mobiliza recursos, tecnologias e pessoas em defesa dos rios, em especial para a conservação dos peixes da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, com ênfase nas espécies ameaçadas de extinção.

Em 22 anos de existência, o Projeto consolidou estudos, pesquisas, experiências e resultados na participação do Plano de Ação Nacional Para a Conservação Das Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção da bacia do rio Paraíba do Sul (PAN) e retém o maior plantel de reprodutores de espécies nativas de peixes da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul.
Parabéns aos envolvidos pelos 22 anos de trabalho abnegado
Segundo o Biólogo e diretor técnico da Instituição, Guilherme Souza, “A piabanha (Brycon insignis) antes era um peixe “lenda”. Mas ao longo desses 22 anos do Projeto ela atingiu um aumento populacional expressivo consolidando uma grande idéia de conservação  em um trabalho de referência".

A presença da Instituição na bacia do rio Paraíba do Sul, de um conjunto denominado- Leste Brasileiro – compreende os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.  A bacia é responsável pelo abastecimento de mais de 14 milhões de habitantes. E o Projeto Piabanha representa uma oportunidade socioambiental de transformação e impactos positivos para uma área de mais de 55.000 km² com 40 espécies ameaçadas de extinção,  incluindo os peixes piabanha , surubim-do-Paraíba e a grumatã  e toda população ribeirinha que vive em seu entorno.
Preservar espécies ameaçadas é um dos grandes objetivos
O Projeto Piabanha quer ampliar a capacidade de atuação, consolidar novas tecnologias em prol dos rios e da VIDA representando Uma voz significativa no movimento ambiental, que vem mudando hábitos arcaicos e arraigados disseminando boas práticas de conservação que atendem as expectativas de corações e mentes, segundo o Ms.Geógrafo, Ecologista e diretor  geral da Instituição Luiz Felipe Daudt de Oliveira.

FOTOGRAFIAS: PAULA ERTHAL

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sábado, 6 de junho de 2020

ESCOLHER É RENUNCIAR – Texto: Valéria Faria Leão –Itaocarense, Professora, Advogada, Escritora, Poetisa e Membro da Manada dos Inquietos

A cidade era pequena.
O sobrado, a casa da madrinha, os amigos, a escola, a Igreja e o comércio, tudo estava ali, dentro daquelas "quatro esquinas".
Grande, porém, era o desejo de conhecer o mundo, além daquela ponte.
Valéria Leão tendo ao fundo o Copacabana Palace
A segurança dos afetos garantidos, o chão firme da terra natal, o céu mais bonito do Universo, o conforto de saber-se amada; o que mais Ela poderia almejar nessa vida?

O futuro era mais ou menos previsível: o curso de formação de professores, o emprego em algum colégio da cidade, o casamento com um rapaz de uma boa família da região.

A infância transcorreu dentro das expectativas. Em um piscar de olhos, a chegada do início da vida adulta foi tratando de seguir o script previamente imaginado. Contudo, a vida sempre pode ser surpreendente.
Mãe e irmãos, sempre no coração da nossa colunista
Sem programação prévia e sem ter novos projetos ou planos para o futuro, de repente, Ela vê-se obrigada a romper alguns laços e, com a cara e com a coragem, recomeçar e seguir, vivendo a sua história em uma outra cidade.

O recomeço na capital do estado, com todos os seus desafios inimagináveis, não foi nada fácil. Com muita determinação, Ela persistiu dia após dia. Foram muitas as noites de choro abafado no travesseiro; muitas foram as situações em que os obstáculos pareciam intransponíveis.

Sozinha e vivendo uma outra realidade, com as preocupações e ocupações que acompanham todos os recomeços, Ela viveu um dia de cada vez. Assim, passaram-se os meses e os anos. O medo, a solidão e as incertezas do início foram sendo superados lentamente. Cada um a seu tempo.
Valéria Leão: muita resiliência para conquistar a felicidade sonhada
Algumas dificuldades e decepções tiveram um peso maior que outras. Contudo, superar essas experiências desagradáveis, serviu para fortalecer o espírito e prepará-la para as muitas batalhas que ainda estavam por vir.

Da vida pacata no interior à agitação da cidade grande, um mundo de novidades e possibilidades se abriu para a eterna menina que sonhava conhecer o mundo.

Quantas outras iguais a Ela não viveram situações parecidas? Quantas "Elas", por alguma desventura não desistiram no meio do caminho? Quantas persistiram e venceram?

Às vezes, em momentos em que a saudade aperta, Ela se questiona se terá valido a pena ter atravessado a velha ponte e encarrado uma mudança tão radical. Às vezes...

Toda escolha traz consigo uma renúncia. Essa é uma verdade da qual não há como fugir.

OBSERVAÇÃO: TODAS AS FOTOS SÃO ANTERIORES A PANDEMIA.
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sexta-feira, 5 de junho de 2020

Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde de Itaocara - 05/06/2020

São 03 suspeitos não contam como casos confirmados, mas estão em isolamento, aguardando o resultado do exame para descartar ou confirmar, somando 03 suspeitos com 57 confirmados TOTALIZANDO 60.
São 47 curados (ainda fazem parte dos confirmados, por mais que já estejam curados, contabilizam como casos que o município teve); 04 óbitos (segue mesmo raciocínio, por mais que tenham ido a óbito, contabilizam como casos confirmados, que o município teve) 00 óbito em investigação (entra nos casos suspeitos); 04 isolamento hospitalar (dentre eles, casos confirmados e suspeitos, aguardando resultado); 05 isolamento domiciliar (dentre eles suspeitos, aguardando resultado do swab e confirmados); TOTALIZANDO 60

São 75 monitorados que correspondem aos 03 pacientes suspeitos somados aos 06 casos confirmados com DOENÇA ATIVA, totalizando 09 que estão inclusos nos isolamentos (hospitalar e domiciliar) e somados aos 66 familiares.

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Carlinhos Barrias - Bar dos Amigos

 


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