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domingo, 30 de agosto de 2020

NÃO APRENDI DIZER ADEUS (Para minha querida vizinha Marion) – Texto: Valéria Leão, Itaocarense, Professora, Advogada, Escritora, Poetisa e Membro da Manada dos Inquietos

Olá Conterrâneos, Amigos e Leitores.

Diante de tantas notícias preocupantes que nos chegam nos últimos tempos, achei por bem mudar um pouco o rumo da prosa. Hoje compartilho com vocês um texto que escrevi há cerca de um ano. Esse é o relato de uma despedida e de um final de ciclo. Por certo, muitos de vocês se identificarão com a narrativa.
E a vida é assim: "cheia de chegadas e partidas"
NÃO APRENDI DIZER ADEUS

Depois de anos de uma boa vizinhança, a doce Marion, a nonagenária mais ativa do meu universo, está de mudança. Em breve, irá morar com sua filha, onde terá a companhia de seus familiares e todo o carinho e atenção que merece.
Valéria e o marido Luiz Carlos
A elegante senhora, que sempre manteve uma agenda repleta de compromissos e uma independência invejável, decidiu que era chegada a hora de fazer uma mudança na rotina de seus dias.

A passagem do tempo, dos anos, da vida, sempre cobram o seu preço. O corpo vai ficando mais frágil, a memória já não é mais a mesma, os passos vão ficando mais lentos.

Com sua lucidez e bom humor costumeiros, ela está se despedindo aos poucos do prédio onde residiu por décadas; porém, não há como não perceber uma certa melancolia em seu olhar. Gradativamente, seus móveis e demais objetos estão sendo retirados e irão decorar outros espaços. Novos vizinhos chegarão em breve, mas sempre haverá uma certa nostalgia pairando no ar.
Valéria Leão: "O trem que chega é o mesmo trem da partida. A hora do encontro é também de despedida. A plataforma dessa estação é a vida"
Entre promessas de encontros para lanches e telefonemas para matarmos as saudades, que por certo virão, vamos assistindo a movimentação pelos corredores e elevadores.

Sou grata pelos anos de convivência, pelos papos no elevador, por todas as gentilezas e pelo bom humor sempre presente na nossa relação. Sentirei saudades. Sentirei falta de ouvi-la saindo logo cedinho para uma das suas muitas atividades diárias. Todos nós, moradores e funcionários, sentiremos saudades.

A mudança da querida senhora desperta em mim reflexões muito profundas sobre a finitude da vida. Nunca estamos preparados por completo para encararmos a fragilidade que chega com a maturidade dos nossos seres amados e a nossa própria (que mais cedo ou mais tarde, também baterá à nossa porta).
Museu, Casa da Cultura, de Aperibé
Com o passar dos anos, vamos sendo obrigados a conviver com as indesejáveis despedidas. Essa é uma realidade inevitável que independe de nossa vontade. De súbito ou vagarosamente a rotina muda e, quando essa nova realidade se impõe, surge a necessidade de nos desfazermos daquele ambiente cheio de recordações em que convivemos por anos com as pessoas mais importantes de nossas vidas.

Mobiliário, utensílios e muitas das nossas memórias vão sendo empacotadas. Nem sempre sabemos o que fazer com todos aqueles objetos cheios de significados que compunham o nosso antigo lar.
Como escreveu Valéria Leão: Somos Instantes.
Dividimos, doamos, vendemos; vamos nos desfazendo de bens tão intimamente preciosos e nos despedaçando internamente. A garagem e a sala vazia cortam como lâmina afiada nossa alma. Mesmo assim, vamos seguindo, porque é assim que tem que ser.

Ciclos se fecham e outros recomeçam. Essa é a realidade da nossa condição humana. Há que se ter força e um bom coração para enfrentarmos, com maturidade e sem muito sofrimento, as escolhas que a vida faz para todos nós.

Assim, dei o meu "até breve" à minha querida amiga Marion:
Cuidem-se. Fiquem bem.
Se precisarem sair usem máscara.
Até a próxima.

NOTA DA AUTORA: No meu próximo livro continuarei compartilhando sentimentos e histórias de amizade, entre outros temas que afetam a todos nós. Meu livro COMPARTILHANDO SENTIMENTOS PARA NÃO SUFOCAR COM AS PALAVRAS continua à venda (livro físico e ebook).

Instagram valeria.adv.leao
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domingo, 23 de agosto de 2020

TEMPOS DE GUERRA. QUE VENHAM TEMPOS DE PAZ - Texto: Valéria Leão, Itaocarense, Professora, Advogada, Escritora, Poetisa e Membro da Manada dos Inquietos

 "Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio. Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca." - Oswaldo Montenegro.

Olá Caros Amigos, Conterrâneos e Leitores
Sentimentos se transformam em palavras nestes tempos de Pandemia
Nesses últimos meses as nossas vidas foram viradas de ponta cabeça. Medo, tristeza e ansiedade passaram a fazer parte da nossa rotina. O mundo inteiro está envolvido em uma guerra contra o mesmo inimigo. O combate diário tem tirado vidas. Vidas preciosas.

Não são "apenas" números de uma triste contagem São pessoas. Mães, pais, irmãos, avôs, tios e tias, amigos, colegas de trabalho. Cada ser humano abatido por esse vírus leva com ele um pouco da história de alguém e deixa um vazio no coração dos que ficam.

São tempos estranhos em que, além de toda a tragédia humana, temos assistido, perplexos, as notícias de fraudes nas contratações da área da saúde. Roubalheira em plena pandemia? Meu Deus! Que gente é essa?
Quando tudo passar, voltaremos a nos reunir, nos encontros familiares ou simplesmente para curtir a nossa encantada Beira Rio de Itaocara
Nessa batalha diária e desigual, enquanto a grande maioria segue as orientações da ciência, uma parte da população anda por aí, como se nada estivesse acontecendo.

Estamos em guerra! Alguém ainda duvida disso? Máscaras, higiene constante das mãos e todo o recolhimento social que for possível são as nossas armas e os nossos escudos nesse combate desigual.

O que pensam essas pessoas que lotam bares e andam pelas ruas sem a real necessidade, como se fossem imortais? Na sua irresponsabilidade que beira o egoísmo, não se preocupam com os seus semelhantes? Triste realidade essa nossa.

Em meio a tudo isso, entre os cuidados com a saúde e a subsistência nossa de cada dia, cada um de nós precisou se adaptar a esses novos tempos. Manter a saúde física e mental passou, agora mais do que nunca, a ser nossa meta diária. Passada a desagradável surpresa dos primeiros momentos, que se transformaram em meses, todos nós fomos achando uma forma de aliviar o estresse desses dias carregados de incertezas.
Saudades IMENSAS da minha família e da minha Itaocara
Manter a higidez nesses nossos tempos sombrios demanda zelo e cuidados. A maioria de nós buscou nos trabalhos manuais, na culinária, na literatura, nas lives, alguma forma de conforto para o espírito. Nesses novos tempos de rotinas, compulsoriamente alteradas, as nossas habilidades e os nossos talentos foram aflorando.

De minha parte, apesar dos pesares, estou dedicando o meu tempo livre (que não é muito) à literatura. Minha alma clama por porções diárias de calma. No ano passado, lancei meu primeiro livro e participei como coautora de uma coletânea, sem maiores pretensões, em relação ao mercado literário.

Como uma coisa puxa outra, nesse momento de recolhimento social, recebi e aceitei de bom grado alguns convites para participar de campanhas de divulgação de poesia na quarentena. Participar de várias antologias e de outros projetos literários, não só preenche as minhas horas vagas, como alivia o estresse desses nossos tempos difíceis.

Eu escrevo porque escrever me conecta com o Sagrado. Participar das coletâneas MULHERES PELA PAZ e EU CRIOULO (A), ambas recém lançadas, entre outros projetos, me proporcionou uma alegria inenarrável.
Todos estão no meu coração. IMENSA é a saudade de revê-los
E você, o que está fazendo para manter o equilíbrio nesses meses em que o mundo mudou? Cuidem-se! A vida é um bem precioso. Fiquem bem. Se precisarem sair usem máscara.

VALÉRIA FARIA LEÃO / INSTAGRAM valeria.adv.leao

Nota da Autora: Para os que apreciam literatura, deixo abaixo algumas sugestões.

No site da Editora FOCO LETRAS está disponível, para baixar gratuitamente, a ANTOLOGIA DIGITAL.

Da mesma maneira que, na Editora PRAGMATHA, encontra-se disponível os e-books PROVOCAÇÕES, POETAS PELA PAZ e várias edições do CADERNO LITERÁRIO.

"Não há melhor fragata que um livro para nos levar a terras distintas." - Emily Dickinson

Feliz Domingo e até a próxima.


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sábado, 22 de agosto de 2020

O primeiro Colégio Cívico Militar da região ganha o nome de Subtenente Cláudio Hentzy Ferreira

O Governo do Estado, prestou a uma JUSTÍSSIMA HOMENAGEM, a um Polícial Militar que dedicou sua vida a proteger e servir a comunidade, especialmente o município de Itaocara; e no ano de 2004, perdeu a vida no cumprimento do dever: o Subtenente Hentzy Ferreira, que agora dá o nome ao primeiro Colégio Cívico Militar da Região, que fica em Santo Antônio de Pádua.
A inauguração aconteceu no dia 5 de Agosto, contando com a presença do Governador do Estado, Wilson Witzel, o Secretário Estadual de Educação, Pedro Fernandes, o Prefeito de Miracema, Clovis Tostes de Barros, o Prefeito de Pádua, Josias Quinta e oficiais e praças da PM da região, além de familiares de Hentzy e estudantes do sexto ao primeiro ano do Colégio, presentes na oportunidade.

A Polícia Militar agradeceu aos presentes pela homenagem, destacando o nome de um digno representante do seu fardamento, cujo histórico é impecável, profissional que trabalhou sempre com honra, em defesa do bem comum.
Um grupo de alunos representou o corpo estudantil
Na ocasião, uma das autoridades disse em discurso:
- Se você chegou até aqui sem prejudicar ninguém, certamente conseguirá superar seus limites. Para isso, treine enquanto eles dormem; Estude enquanto eles descansam; e então viverá o que eles sonham. O seu talento te levará a grandes realizações, serás reconhecido e admirado por todos. Nós sabemos que você é capaz! Deus e seus pais se orgulharão de você.
Parabéns ao Governo do RJ pela homenagem ao Subtenente Hentzy
NOTA DOS EDITORES:
A Nova Voz ONLINE faz uma menção especial, ao Subtenente Leandro Botelho, que trouxe até nós essa notícia. Pedimos desculpas, inclusive, pela demora em publicar. Botelho é alguém que queremos destacar num próximo momento. Quando pensamos em ética e honestidade, podemos dizer que a foto de Leandro Botelho pode estar publicada ao lado destas palavras, pois  merece todos os nossos aplausos, pela vida dedicada a servir e proteger o povo de Itaocara e região.

Agradecimento: Muito obrigado ao Subtenente APOLINÁRIO pelo contato e informações.

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domingo, 16 de agosto de 2020

NÃO BASTA NÃO SER RACISTA É PRECISO LUTAR CONTRA O RACISMO - Texto: Valéria Leão, Itaocarense, Professora, Advogada, Escritora, Poetisa e Membro da Manada dos Inquietos

A pandemia, com todos os seus efeitos nefastos, tem tirado a paz dos nossos dias. A COVID 19 e a política nacional, em razão da gravidade e dos reflexos de ambas em nossas vidas, são os temas centrais das conversas na atualidade.
Valéria participando da Bienal Internacional do Livro no ano de 2019
Em meio a tudo isso, ainda, temos que assistir, chocados, cenas de racismo explícito. Como já é de conhecimento de muitos de vocês, durante esse período de recolhimento social, eu tenho me dedicado à poesia.
Valéria e Luiz durante o Festival Gastronômico de Itaocara
Escrever me conecta com o Divino e me faz lembrar que há beleza e poesia na vida. Aceitei, entre comovida e lisonjeada, o convite para participar de uma antologia poética, cujo o tema é o racismo.
Leitores e fãs especiais da nossa escritora, Valéria Leão
Compartilho com vocês nesse domingo o poema de minha autoria, RACISMO NÃO! Uma honra participar da obra EU CRIOULO, Editora MWG, um belo trabalho do editor Marcos Nascimento.

Não basta não ser racista é preciso lutar contra o racismo.

RACISMO NÃO!
Ela pode ser passista,
jornalista, cientista, ministra.
Mulher negra, decidida,
pode ser o que quiser.

Ele pode ser atleta,
poeta, astronauta, desembargador.
Homem negro, destemido,
pode chegar onde quiser.

Eles podem escolher qualquer caminho, seja ele, o caminho que for.
Sabem, bem, por experiência,
não há caminhada sem dor.

Ambos sabem que vivem
a triste realidade de um mundo absurdo
que separa as pessoas
pelo seu gênero e cor.

Ambos sabem que suas escolhas enfrentarão barreiras invisíveis, disfarçadas, dissimuladas ou não.
Barreiras de segregação.
Barreiras, por vezes, escancaradas
que envergonham os cidadãos
de bem de uma nação.
Herança de um período cruel
em que irmão escravizou irmão.

Discriminação racial,
social, cultural.
Discriminação ancestral.
Racismo estrutural.
Enraizado em mentes estúpidas.
Continua semeando o mal.

Mesmo que não seja esse,
exatamente, o meu "lugar de fala"
deixo aqui e agora a minha posição.
Racismo não!

Que no mundo pós-pandemia a humanidade, enfim, compreenda que somos todos viajantes desse tempo. Somos todos feitos da mesma matéria.
Os leitores moram no coração de quem tem o dom da arte de escrever
Somos todos iguais. Que o Sagrado nos abençoe.

INSTAGRAM - valeria.adv.leao
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terça-feira, 11 de agosto de 2020

HOJE É O DIA DO ADVOGADO / Texto: Valéria Leão, Itaocarense, Professora, Advogada, Escritora, Poetisa e Membro da Manada dos Inquietos

Uma profissão que exige de nós, operadores do Direito, muita seriedade. Para celebrar a data e quebrar um pouco a sisudez, elaborei a seguinte receita:
PARA FAZER UM BOM ADVOGADO

INGREDIENTES:

Tempo: cinco anos da sua vida ( no mínimo)
Estudo: até o fim da sua existência
Leitura: leis, doutrinas e jurisprudência
Dedicação: tempo integral Abdicação: indispensável
Paciência: porções generosas
Investimento financeiro: alto custo

PREPARO:

Junte cinco anos de estudo, dedicação, muitas horas de leitura, um alto investimento financeiro.

Prepare seu espírito para suportar as aulas intermináveis de alguns professores extremamente prepotentes e seus egos exacerbados.

Seja humilde e paciente para enfrentar as infinitas horas de estágio. Reze para ser abençoado com a graça de ter um bom colega para compartilhar essa fase do aprendizado.

Abra mão do tempo de convivência familiar e das horas de lazer.

Importante: Saiba que durante esse período de hibernação social será impossível não ganhar uns quilinhos extras.

Após concluir os cinco anos de ensino acadêmico a famigerada prova da Ordem espera por você. Tente quantas vezes forem necessárias. Somente ela, a sonhada Carteira da OAB, te habilita para o exercício da profissão.

Vencidas todas essas etapas, você está preparado para se lançar no concorrido mercado da Advocacia.

Nunca se esqueça que você, somente você, conhece o alto preço que pagou para chegar até aqui.

Seu trabalho tem preço e tem valor. Não aceite nada menos do que você merece. Lembre-se que a advocacia Pro Bono é uma escolha sua, pessoal e intransferível. Não delegue a ninguém essa decisão.

Ser Advogado (a) sempre foi tarefa para os fortes. Atualmente, no nosso querido país, não está sendo fácil. Mas, se essa é a sua escolha, parabéns nobre colega, hoje é o nosso Dia. 

VALÉRIA F LEÃO / Advogada / INSTAGRAM valeria.adv.leao




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segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Adeus querido amigo, Cristiano Lima Rodrigues – Texto: Ronald Thompson

Em março deste ano, passei a ter problemas com minha pressão arterial. Num domingo, meu amigo, Dr. Cristiano, estava online no Facebook e o rapaz da farmácia de plantão, havia vindo medir minha pressão e estava bem alta.
Dr. Cristiano: perda irreparável para Itaocara e região
Na mesma hora, o Dr. Cristiano me disse: “amigo vai para Casa de Saúde agora, que vou só colocar uma roupa e estou indo até ai te ver”. Eu e a Cristiane, minha irmã, fomos. Cerca de meia hora depois, ele chegou. ABRIU O SETOR DE CARDIOLOGIA que estava trancado, só para me atender.

Na mesma hora me medicou. Me colocou depois em observação na emergência e a partir deste dia, passou a tratar da minha saúde.

Minha relação com a família do Dr. Cristiano é muito antiga. De décadas e décadas. O Pai dele, Dr. Nelson, é das pessoas que mais tenho carinho no Mundo. Inúmeras foram às vezes que cuidou de todos nós. E o Dr. Nelson, tornou-se meu amigo. Perdi a conta das vezes que começávamos a conversar por volta das 17 horas e meia noite, ainda estávamos batendo papo.

O Alexandre, também é alguém Hiper querido por todos nós. Parece que quando o Dr. Nelson se aposentou da Casa de Saúde, o Cristiano e o Alexandre, ficaram no lugar deles, não somente na cardiologia. Mas nos cuidados com minha família, inclusive minha saudosa mãezinha.

Ainda neste ano, quando passei o pior momento da minha pressão, que durante três dias mediu 24/12, foi o Cristiano quem me atendeu. Mandou me internar no Hospital, mas, mesmo de lá, acompanhava todo andamento do meu tratamento. Para ter uma ideia, todos os remédios que tomei, foram os prescritos por ele.

Tive alta e já em casa, ele ligava para Cristiane, para saber como eu estava passando, quase todos os dias. No mínimo uma vez por semana, ele me pedia para ir ao consultório, para me examinar. E Isto durante meses.

No dia 14 de Julho, ele deixou uma mensagem no meu Facebook: “olá amigo, eu estou com Covid”. E no dia 16 de Julho, outra mensagem: “piorei um pouco, tive que vir para Itaperuna”. Liguei para ele imediatamente. Estava com a fala arrastada, demonstrando falta de ar. Fui breve, para não prejudica-lo. Desejei melhoras. Foi à última vez que conversamos.

Ontem, quando li que ele havia falecido nas redes sociais, não pude acreditar. Fiz contato com várias pessoas próximas, que são amigos comuns. Só quando um a um, foram confirmando e que minha irmã, Cristiane, me disse que tinha recebido uma mensagem do Vice Prefeito, Roberinho, dando a notícia, que vi que não se tratava de Fakenews.

Sinto-me devastado. É difícil crer que não vamos mais ter em nosso convívio, este grande ser humano, cuja bondade da alma era sua grande marca. Alguém cheio de vida, apaixonado pelo filho e por toda família. Incapaz de deixar de atender qualquer pessoa que o procurasse.

Eu acredito que existe um ciclo de vida e morte que se repete. Tenho certeza que alguém com o bom coração do Cristiano vai renascer numa terra bem melhor do que a nossa. Num planeta ou num universo, onde os seres sejam dotados de grande amor um pelo outro. Pois é isso que alguém igual a ele, merece.

Descanse em Paz, querido amigo Cristiano. Até qualquer dia.

Ronald Thompson e Família.

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domingo, 9 de agosto de 2020

Mensagem do Curso de Inglês WIZARD de Itaocara para o Dia dos Pais

Neste dia especial do ano, nós da Wizard Itaocara, gostaríamos de homenagear todos os papais que conseguem ser, sinônimo de amor, proteção, força e orientação para seus filhos. 
Recebam nosso carinho pela nobre missão que lhes foi confiada por Deus.

Feliz dia dos Pais! 
Wizard Itaocara

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De Paula Mussumeci, com Amor, para o Pai, Paulo Mussumeci

No mês de agosto comemoramos o dia dos pais, uma data tão celebrada, todos os anos, pelas famílias brasileiras. A aproximação dessa data me fez refletir sobre a amorosidade do povo brasileiro.
Paula e seu Pai Paulo Mussumeci
Amorosidade que é refletida nas comemorações do dia das mães, dos pais e até mesmo dos avós. Através das mídias sociais, podemos observar o carinho e a admiração que os brasileiros possuem pelos seus amigos e familiares, demonstrados por posts, fotos e declarações de afeto.

No meio a tudo isso, vivemos tempos desafiadores no Brasil e no mundo.

As datas comemorativas podem surgir como uma oportunidade de cultivar o amor e alegria nos nossos lares, permitindo que a esperança por tempos melhores renasça.

Afinal, o que seria da vida, se não mantivéssemos o afeto uns pelos outros, a esperança e a gentileza? A medida que chegamos a fase adulta, percebemos através da maturidade, o valor da vida e das pessoas que fazem parte da nossa caminhada.

Os pais com certeza tem um lugar especial na vida de cada cidadão brasileiro. Homens que abraçaram a tão bela e honrosa missão de serem educadores de futuros cidadãos. 
Paula, com o Pai Paulo e os irmãos Thiago e Aline
Os pais escolheram a missão de auxiliar os filhos na caminhada da vida, com a educação e com o amor que é traduzido nas orientações e suporte ao longo da vida.

No dia dos pais esses homens brasileiros serão nacionalmente lembrados. Eles, que muitas vezes, são exemplo de força, de amor, companheirismo e perseverança.

Hoje, meu agradecimento especial ao meu pai, Paulo Mussumeci, por ter escolhido essa missão tão importante. E obrigada por todos os ensinamentos.

Meu amor, carinho e admiração por ter sido um pai tão dedicado, engraçado, responsável, um exemplo de força, determinação e autenticidade.

Com amor, Paula Mussumeci
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Mensagem do Dia dos Pais do Dr. Jaques Rubinsztajn – Titular do Cartório do 2º Ofício em Itaocara

Neste Dia dos Pais, quero deixar uma mensagem de fé e otimismo, para todos os meus queridos amigos e amigas, e seus familiares.
Dr. Jaques com toda família deseja um Feliz Dia dos Pais aos amigos
Sei que 2020 está sendo difícil. Mas não devemos desanimar, nem nos permitir considerar este, um ano perdido.

Nós, Judeus, acreditamos que Deus deu para cada ser humano uma missão. Enquanto o coração bate, enquanto a vela está acesa, não importa a situação que estamos enfrentando, é preciso cumprir nosso papel na construção de um Mundo melhor.

Este ensinamento aprendi de um Rabino e enviei a alguns amigos. Então não percamos a fé. Abrace seu Pai no Dia de hoje, se ainda o tem. Ore por ele hoje, caso não esteja mais entre nós. E JAMAIS PERMITA que o sentimento de otimismo apague em seu coração.
FELIZ DIA DOS PAIS, para todos e que Deus Provenha a cada família, com saúde e fé no futuro.

Dr. Jaques Rubinsztajn – 
Titular do Cartório do 2º Ofício em Itaocara

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Valéria Leão fala de seu Paizão, o Saudoso Ataíde Faria Leite, um dos mais nobres seres humanos da história de nossa região

Dia dos Pais! Quanta saudade esse dia me traz. O coração fica apertado no peito. Lembranças de um tempo que não volta mais. Nem sempre era fácil ser filha do "Seu Ataíde". Todos nós sabemos que dividir nosso pai com os nossos irmãos,  seu tempo, seu carinho,  é normal.
Valéria e seu saudoso Pai, Ataíde Faria Leite, um ser humano ímpar
Mas... Imaginem ter uma cidade inteira pedindo um pouco da sua atenção. Por vezes, muitas vezes, suas preocupações ultrapassavam os limites do nosso município. Dos dois lados da ponte todos sabiam, que na hora do aperto, era com ele que podiam contar.

Sempre estava disponível para quem precisasse de um conselho ou um socorro. Fosse o que fosse, lá ia ele tentando resolver o problema alheio, uma vez mais.
Sr. Ataíde Faria, quando era Presidente da Câmara de S.A. de Pádua
Era presença e presente de Deus nas nossas vidas. Solidário,  amigo, generoso. Severo, rígido, teimoso como ele só. Maravilhosamente humano. As recordações preenchem um pouco o imenso vazio que a sua ausência deixou em nossas vidas.

No presente, seu olhar sereno nos observa da eternidade. Em sonhos, ele me "visita" sempre, quando a saudade é tanta que insiste em escorrer pelo meu  olhar.
Essa foto está desgastada pelo tempo, mas é considerada uma relíquia de família. Nela estão Ataíde Faria Jr., Ataíde Faria, Gefferson e Valéria Leão; e sentados: Edma Faria, Viviane Faria Vieira e Elvira Faria (já falecida)
Seus conselhos permanecem em nossas memórias e seguem, norteando os nossos dias. Vamos seguindo "botando sentido" nos ensinamentos que ele deixou.

Sem ser culto, era um sábio na sua simplicidade; sabia se fazer respeitar. Mais importante do que tudo: nós sabíamos que com ele poderíamos contar.

Que falta nos faz a conversa no final da tarde. Cadeiras na calçada vendo a vida à passar.A cabeceira da mesa permanece vazia, porém,  na nossa memória ele continua lá.
Fragmentos do passado, que aperta o peito de tantas saudades
Vivemos muitas histórias, compartilhamos muitas alegrias e preocupações. Vencemos algumas dificuldades. Ao longo dos anos fortalecemos nossa união. Não foi somente o sangue que nos uniu. Foi o amor e o respeito que fez de nós pai e filha.

Nessa data especial divido com você,  meu caro leitor, uma experiência que demonstra o poder da força desse nosso amor.

No momento em que senti mais medo na vida, ele já havia retornado à Casa do Pai. Mesmo assim, eu tive uma  "conversa" muito séria com ele.
Ataíde discursa ao tomar posse como o Primeiro Prefeito de Aperibé
Naquela manhã ensolarada de um sábado de novembro, no já distante ano de dois mil e treze, olhando uma foto sua, eu disse: pai, eu estou com medo. Com muito medo. Se o senhor puder, venha comigo. Se não tiver permissão para me acompanhar, não fique triste ou agoniado. E, meu Deus, se eu estiver pecando ao fazer esse pedido, me perdoe.

Dessa forma, com todo o medo do mundo, segui para o hospital. Éramos eu, meu marido e a nossa fé de que tudo correria bem. Quis a Graça Divina que nós conhecêssemos uma senhora; acho até que era um anjo que nos apresentou a São Camilo de Léllis - o Protetor dos Enfermos,  minutos antes da minha cirurgia.
Valéria com as irmãs Edma e Viviane e o Paizão Ataíde Faria
Um maqueiro muito jovem me levou para o centro cirúrgico, enquanto a velha senhora ficava fazendo companhia ao meu marido. Muito confiante,  me disse o rapaz na porta da sala de cirurgia: "agora é com eles, mas daqui a pouco venho buscar a senhora".

E assim, com o coração apertado, orações e muita fé eu encarei aquela situação difícil e inesperada. Contudo, eu não estava só.

Além da brilhante equipe médica,  lá estava ele. Posicionado entre o cirurgião assistente e a instrumentadora, me olhando com o olhar mais meigo do mundo. Vê-lo ali poderia ser o fruto da minha imaginação fértil ou o "barato" da anestesia.  Poderia ter qualquer outra explicação científica,  caso ele não tivesse sido visto por mais alguém naquela sala. Alguém que nunca o conheceu em vida.

"Seu pai era um homem alto, grisalho,  moreno e magro?", me perguntou o jovem doutor. Respondi que sim. "Ele pediu para dizer que sempre estará com você."   Como explicar isso?

O conforto daquela " presença " naquele momento difícil me deu a certeza de que nunca estarei sozinha. Eu sei que ele estará sempre comigo porque eu o carrego dentro do meu coração.

Meus irmãos, também, viveram muitas histórias com o nosso pai. Todos nós somos imensamente gratos pelo privilégio e a honra de sermos filhos do "Seu" ATAÍDE FARIA LEITE.

Assim era meu pai. Um ser humano da melhor qualidade. Alguém com quem sempre podíamos contar. Alguém que, com sua passagem por aqui, fez desse mundo um lugar um pouco melhor para se viver.

FELIZ DIA DOS PAIS PARA TODOS.
PARA SEMPRE EU VOU TE AMAR. SAUDADE IMENSA, MEU PAI.

Valéria Regina Faria Leão

CONSELHO DE DINDA: Ame. Peça perdão.  Perdoe, se for esse o caso. Ofereça a comida preferida. Faça um brinde à vida. Agradeça aos Céus pela presença dele. Faça fotos. Muitas fotos. Porque, um dia, isso tudo será só uma saudade enorme dentro do peito.

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