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terça-feira, 31 de março de 2020

Drª. Gabriela Rohem: “Em nome das que lutaram por nós, lutemos por todas”

Oito de março é o dia internacionalmente dedicado às mulheres. Porém, dizer isso é pouco, uma vez que não se trata propriamente de um dia de comemoração, mas sim de luta. A origem dessa data remonta ao início do século XX, quando mulheres se uniam em diversos países do mundo na luta por melhores condições de trabalho.
Gabriela com o pai Fernando, a irmã Ingrid e a Mãe Juliane
Dizer que a data é comemorativa seria reduzir sua importância histórica na luta das mulheres, as quais, ainda hoje – mais de 100 anos depois –, disputam pautas tão semelhantes às que foram trazidas à tona no passado.

Ainda precisamos falar acerca da desigualdade salarial e da sobrecarga de funções imposta às mulheres, que acabam por administrar família e trabalho. Ainda precisamos falar sobre questões elementares como o corpo da mulher pertencer somente a ela e a mais ninguém.

Historicamente a sociedade tratou mulheres como coisa que pertencia sempre a um homem. Primeiro a seu pai e depois a seu marido. Nunca humana e nunca pertencente a si mesma. Ela tinha uma função socialmente imposta de devotamento à família, no cuidado do marido e dos filhos. Há algo de errado nisso? Sim, quando é uma imposição e não quando é uma escolha.

Ao romantizarmos uma mulher, estamos dizendo como ela deve ser, quando, na verdade, o direito de ser e estar não pertence a mais ninguém senão a ela mesma. Houve muita luta para ouvirmos hoje que “lugar de mulher é onde ela quiser”. Compreender essa frase é perceber que a escolha é somente da mulher. A escolha é dela se quiser ser jogadora de futebol e a escolha também tem que ser dela se quiser ser dona de casa. Ela tem que poder escolher as próprias roupas. Ela tem que ter a fala respeitada. Ela tem que ter o corpo respeitado, independentemente da roupa e da hora que sai de casa.  O “não” dela tem que ser respeitado.

Essa cultura de desrespeito às escolhas, à fala, ao “não” da mulher sustenta também a violação de seus corpos. No Brasil, hoje, registra-se um caso de agressão à mulher a cada quatro minutos. Enquanto você lê esse texto, contabilizamos mais uma vítima. Nesse período de quarentena em decorrência da pandemia do coronavírus, os números de casos de violência doméstica no Rio de Janeiro cresceram 50% (cinquenta por cento), segundo dados do Plantão Judiciário noticiados pelo G1.

Parece-nos que ficar em casa, em família, pode ser uma ameaça para as mulheres. Mas o problema não é a quarentena. O problema é o agressor e a sociedade que ainda reproduzem, em alguma medida, a ideia de que a mulher pertence à outra pessoa e, por isso, seu corpo poderia ser agredido.

Mudanças de mentalidade não são rápidas. Trata-se de um trabalho de formiguinha, dia após dia, alterando hábitos na fala, nas atitudes, conversando com as pessoas ao redor e, com o tempo, podemos ver as diferenças na sociedade.

A legislação também é uma importante aliada para fomentar mudanças de comportamento. A popularmente conhecida Lei Maria da Penha é um considerável exemplo de lei que criou mecanismos visando a coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Recentemente, em 2015, uma nova lei incluiu no código penal o crime de feminicídio, isto é, o homicídio praticado contra a mulher por motivos de discriminação de gênero, cuja pena é maior do que o homicídio comum.

O avanço da legislação é importante porque reconhece a necessidade de tratamento específico dos crimes cometidos em função de gênero. Entretanto, a luta das mulheres ainda tem muito a avançar, afinal só faz sentido se falar em feminicídio enquanto há uma sociedade que ainda não respeita as mulheres.

Bom será quando não precisarmos mais falar sobre isso, mas, enquanto for necessário, falar será o melhor presente às mulheres. Não vejo problema em dar flores, o problema é não respeitar a mulher, seu espaço e suas escolhas nos outros 364 dias do ano.

Que março seja um marco para nos inspirar! Força, mulheres!

* A autora do texto, Gabriela Rohem, é Advogada, Membro da Comissão da Jovem Advocacia e Membro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil / OAB-RJ
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Nota de Falecimento: Jorge Feres Abud.

A Nova Voz ONLINE registra a perda, no dia de ontem, 30 de Março, de uma pessoa de coração puro e límpido, que só fazia bem ao próximo. Nosso leitor, Jorge Feres Abud. O velório e sepultamento já aconteceu na manhã dessa terça-feira, 31 de março, aqui em Itaocara.
A esposa, Zeni Figueiredo, ao filho, Mateus Abud e demais, familiares nosso sincero voto de pesar.
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segunda-feira, 30 de março de 2020

Em Novo Vídeo Prefeito Manoel Queiroz Faria Atualiza População sobre o Enfrentamento ao Coronavírus

Em novo vídeo o Prefeito de Itaocara, Manoel Queiroz Faria, atualiza o povo do município, sobre como está o enfrentamento ao Coronavírus e fala sobre a necessidade da continuidade do isolamento social. Ele destaca que agora há casos confirmados no Noroeste. Que mais do que nunca, precisamos estar diligentes, fazendo nossa parte, para não permitir que venhamos passar por momentos dolorosos.

CLIQUE AQUI E ASSISTA AO NOVO PRONUNCIAMENTO DO PREFEITO MANOEL QUEIROZ FARIA Falando SOBRE O ENFRENTAMENTO AO CORONAVÍRUS 
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A história de uma Grande Mulher: Maria Fátima Rosalino Gomes

O estilo discreto dessa grande itaocarense, com a qual continuamos a série em homenagem ao mês de Março, Mês da Mulher, muitas vezes não nos deixa perceber quão guerreira ela sempre foi. Criada numa época bem diferente da atual. Na Zona Rural. Maria Fátima Rosalino Gomes, ao longo dos anos, foi vivendo de forma digna, construindo ao lado do marido, o Farmacêutico Waltair Sias Gomes, uma família exemplar, sob os princípios de solidariedade, religiosidade e respeito ao próximo. Magnífico relato para os nossos leitores.
Fátima ao lado do marido Waltair e dos filhos Tiago e Vanessa
Nova Voz ONLINE – Quando pensa no seu tempo de vida, passando pela infância, adolescência e início da vida adulta, quais foram as principais transformações, no que diz respeito às relações entre homens e mulheres?
Professora Maria Fátima – De fato, ocorreram algumas transformações. Quando criança, sobretudo, chamava-me a atenção o fato de os pais não permitirem que meninas saíssem de casa para estudar. Havia a preocupação de que elas ficassem “mal faladas”, ou corriam risco de “se perderem”, como diziam na época. Como se a mulher não fosse dotada de inteligência, fosse incapaz de agir dignamente por si mesma. Aliás, as meninas eram educadas para serem dependentes dos pais, ou, bem cedo, de um marido. Felizmente não vivi tal situação, pois tive uma grande mulher como mãe, a Dona Guiomar, que sempre atuou ao lado do meu pai para que eu pudesse realizar o meu sonho.

Nova Voz ONLINE – Muito diferente dos dias atuais!
Professora Maria Fátima - Outra realidade foi a mulher deixar de ser apenas “do lar”, passando a trabalhar também fora de casa. A princípio, exercendo funções que exigiam menor conhecimento, ou funções relacionadas a seus dons maternais (ouvia-se muito: “isso não é para mulher”).

Nova Voz ONLINE - O que mais destacaria?
Professora Maria Fátima - Uma novidade foi a inclusão de cotas na legislação eleitoral, obrigando partidos políticos a inscreverem 20% de mulheres em suas chapas proporcionais (Lei 9.100/95) com o objetivo de aumentar a participação política da mulher na sociedade. Hoje vemos a mulher, tão qualificada quanto o homem, inserida no mercado de trabalho, no cenário político, tendo o direito de estar onde quiser, podendo manter-se  dignamente. Embora, ainda, nem todas as condições lhe sejam favoráveis.

Nova Voz ONLINE – O que mais lhe chamou atenção?
Professora Maria Fátima - No DIA Internacional das Mulheres deste ano, deparei-me com esta manchete: “As mulheres ganham espaço, mas comprometem a saúde” (O Globo - pág 34 de domingo, 08-03-2020). A notícia dizia: “Segundo o diretor médico da Med-Rio Check-Up, Gilberto Ururahy, há três décadas, quando a clínica foi inaugurada, 40% das mulheres apresentavam sinais de estresse. Hoje são 67%. Tal aumento é atribuído à tripla jornada. Segundo ele, as mulheres trabalham, em média, até sete horas a mais do que os homens e ainda cuidam da casa e estudam. O estilo de vida leva ao estresse que afeta o sistema imunológico”. Constata-se então, que na maioria dos casos a conquista veio acompanhada do aumento de funções, já que a divisão das tarefas domésticas não é uma regra adotada em todas as famílias, mesmo que já tenha melhorado consideravelmente.

O Aumento da Escolaridade das Mulheres

Nova Voz ONLINE - Tenho repetido essa pergunta, por achar relevante. Em sua opinião de professora, quão importante foi, para todas as mudanças que vimos nas últimas quatro ou cinco décadas, o aumento da escolaridade das mulheres?
Professora Maria Fátima - Foi fundamental, pois conhecimento é poder. Sem conhecimento não chegaríamos onde estamos. Minha mãe contava-me que sua avó paterna, ao ver a evolução das netas dizia: “infeliz é o pai que deixa a filha aprender a ler”.
No ano 2000 a concretização do sonho da formatura em Letras
Nova Voz ONLINE – Nossa!
Professora Maria Fátima Rosalino Gomes - Paradoxalmente a isso, ela teve o privilégio de contar com tias (por parte de mãe) que eram professoras, e que cuidavam para que não lhe faltasse uma boa cultura. O aumento da escolaridade não só é o caminho para a mulher conhecer os seus direitos, e ocupar maior espaço na sociedade, como também lhe oportuniza concorrência menos desigual na busca por uma profissão. As grandes transformações só foram e serão possíveis através da educação.

Nova Voz ONLINE – Li que tão importante quanto as grandes lutas do movimento feminista durante o século passado, foi a revolução silenciosa dos lares. Quando as mães, foram dando aos seus filhos, fossem eles homens ou mulheres, uma educação para que se respeitassem mutuamente, sem achar que um fosse superior ao outro, por questão de gênero. Concorda com isso?
Professora Maria Fátima - Não tenho dúvida: a semente para que tudo acontecesse foi lançada nos lares. Mesmo após o auge do movimento feminista, coube, ou cabe a nós, mães, educar nossos filhos ou filhas, para a conquista de uma sociedade em que a convivência seja harmoniosa. Não apenas entre os diferentes gêneros, mas entre raças, povos e nações. Leis só cumprem o seu objetivo se houver mudança nos valores, o que se obtém quando a família participa ativamente na educação dos meninos e das meninas, de modo a promover o respeito mútuo e a igualdade de direitos e deveres.
Como o Pai Osvaldo Rosalino e a Mãe Guiomar
Nova Voz ONLINE – Quando faz essa afirmação, no que está pensando?
Professora Maria Fátima – O exemplo são as Leis que só têm eficácia, havendo mudança na cultura da sociedade. Cito a que inclui cotas para mulheres na legislação eleitoral. Mesmo após duas décadas, o espaço político ocupado pelas mulheres continua muito pequeno, quando comparado aos homens.

Nova Voz ONLINE – E claro, não poderia ser outra a pergunta agora: na educação dos seus filhos, Tiago e Vanessa, buscou ensinar-lhes a se respeitarem e a respeitarem aos outros, de forma igual, independente se com quem se relacionassem, fossem homens ou mulheres?
Professora Maria Fátima Rosalino Gomes – Na educação dos meus filhos preocupei-me em cultivar valores como honestidade, ética, amor e respeito ao próximo (sem importar o credo, o gênero, a cor da pele ou a condição social desse próximo). Como acredito que a melhor forma de educar é através do exemplo, procurei viver de modo a ser um bom exemplo para eles.

A Importância da formação religiosa
no exercício da Liberdade

Nova Voz ONLINE – Ser livre, poder fazer o que quiser, não equivale a fazer qualquer coisa. Concorda com essa assertiva? Ou seja, as mulheres (e os homens) precisam desenvolver o senso de entendimento de que é necessário ter sabedoria no desfrute da liberdade, pois se não a existência dos indivíduos torna-os egoístas, sem se preocupar ou respeitar o próximo, inclusive seus familiares. Concorda?
Professora Maria Fátima – Infelizmente muitos entendem que liberdade é fazer o que quiser. Este é um pensamento egoísta, que não condiz com a vida em sociedade, pois tal condição impõe limites. Sabemos que em algumas situações, enquanto se faz o que bem quer, pode-se estar impondo consequências terríveis ao próximo.

Nova Voz ONLINE – Como exercer com sabedoria a liberdade?
Professora Maria Fátima – É imprescindível estarmos atentos, especialmente em família, onde a intimidade pressupõe maior liberdade. Tenhamos sempre em mente que a nossa liberdade tem que ser vivida com responsabilidade. Pensando no relacionamento entre homem e mulher, certamente, quando houver mais respeito aos limites do próximo, os índices de violência doméstica e feminicídio serão bem menores. Essa abordagem é bastante adequada, especialmente nestes dias, em que o mundo convive com a Covid-19. É hora de agirmos com responsabilidade, de sermos solidários (sempre nos colocando no lugar do nosso irmão) e seguirmos as orientações das autoridades competentes, com o objetivo de amenizar este mal que avança por todo o mundo.

Nova Voz ONLINE – Neste ponto, da busca do equilíbrio, para ter qualidade de vida, qual é o papel da religião? Ela ajuda a entender que ‘existem mais coisas entre o céu e a Terra, do que sonha nossa vã filosofia’, como diz Shakespeare na peça Hamlet?
Professora Maria Fátima – A religião é fundamental em nossa jornada. É pela religião que vivenciamos a fé, que nos fortalece nas dores e nos momentos de dificuldades; tornando-nos capazes de lutar, sem muito nos abater, na esperança da vitória. O amor ao próximo, a paciência, a tolerância, são valores que a religiosidade faz crescer dentro de nós, e são estes valores que nos ajudam, a não apenas suportar, mas também a sermos compreensivos perante as diferenças alheias, possibilitando uma melhor convivência em sociedade na busca da paz e da justiça.

Nova Voz ONLINE – A senhora tem uma importante formação religiosa, não é mesmo?
Professora Maria Fátima – Sim. É na vivência cristã, que encontramos a coragem, a força, e a moderação tão necessárias no enfrentamento desta pandemia que a todos assusta e preocupa. A fé em Deus ajuda-nos a agir com prudência, conforta-nos no isolamento social necessário neste momento e livra-nos do desespero. Sejamos perseverantes na oração! Li esta frase e guardei em minha memória: “Os valores cristãos são um farol seguro, pois trazem a marca do próprio Jesus Cristo.
Ao lado do marido e companheiro da vida, Waltair Sias Gomes
Nova Voz ONLINE - Você foi professora durante sua vida profissional, é esposa de um grande itaocarense, Waltair Sias Gomes. É uma mãe que educou dois filhos exemplares, o Thiago e a Vanessa, um médico e outra advogada. Pessoa fabulosa. Uma vida de realizações?
Professora Maria Fátima – Certamente! Você disse “esposa do Waltair”. Meu marido é uma grande bênção em minha vida. Ser humano precioso. Alguém que admiro e com quem tenho o prazer de conviver diariamente, há 43 anos. Meus filhos são a concretização de um grande amor, sob as bênçãos da Sagrada Família. Ser professora devo ao empenho da minha mãe e do meu pai, pois morávamos em um sítio, numa época em que pequenas distâncias, tornavam-se grandes, devido à ausência de meios de transporte.

Nova Voz ONLINE – Estudar era um desafio, não é mesmo?
Professora Maria Fátima – Nos primeiros quatro anos pude estudar numa pequena escola próxima a nossa casa, onde havia carência de professor, exatamente pelo difícil acesso. Para amenizar o problema meus pais abrigavam professoras em nossa casa.
E foi assim que fui preparada (em casa), por uma grande professora, para prestar o Exame de Admissão ao Ginásio. Obtive ótimo resultado, e segui estudando, até concretizar o meu sonho de menina. Olhando para trás vejo que valeu a pena, pois acredito que durante o tempo em que estive no exercício do Magistério (o que fiz com amor e muita dedicação) despertei alguns sonhos e contribuí para a realização de tantos outros já existentes.

Nova Voz ONLINE - O que gostaria de deixar de mensagem, para as mulheres que lerem nosso bate papo?
Professora Maria Fátima – Parabéns por tudo de melhor que representam! Que Deus nos abençoe e nos dê a sabedoria para que enfrentemos as dificuldades, guardando a graça, a sensibilidade, a alegria, a coragem, a determinação, e, especialmente, para que sempre guardemos a dignidade de ser MULHER!
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Comunicado: Cartório do Segundo Ofício de Itaocara Funciona em Regime de Plantão

O Cartório do Segundo Ofício de Itaocara, situado a Praça Toledo Piza, 50 - Centro - 28570-000, Itaocara – RJ, está FUNCIONANDO em Regime de Plantão, com atendimento presencial, no horário das 10 horas até o horário das 14 horas. O expediente interno continua até o horário das 16 horas. Nosso Telefone é (22) 3861-3300.
Este planejamento foi feito para auxiliar aos itaocarenses e pessoas de todos os municípios, que tiverem precisando de forma urgente, dos serviços cartoriais. Tudo respeitando a legislação e determinações vigentes. SERÁ ATENDIDA UMA PESSOA DE CADA VEZ.

Continuamos atendendo também remotamente a qualquer necessidade e obrigação que ligada a nossa atuação. Para falar conosco, faça contato pelo e-mail segundoofícioitaocara@hotmail.com e também os telefones / zap, (22) 981 587 470 - Richelly e (22) 996 175 499 - Richard.


Dr. Jaques Rubinsztajn 
– Tabelião Titular do Cartório do 2º Ofício -
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Comunicado da Loja ECC CASA NOVA, aos Clientes e Amigos

Em respeito ao Decreto 1.829, assinado no dia 29 de Março de 2020, na ÍNTEGRA, abaixo publicado, a Loja ECC Casa Nova, está funcionando a partir desta segunda-feira, dia 30 de março, em conformidade com a previsão legal citada.
Continuamos também pelo telefone e pelo ZAP atendendo aos clientes e amigos.
Atenciosamente, Carlinhos, Carmem e Família ECC Casa Nova.

Abaixo o Decreto 1.829/2020 na Íntegra


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domingo, 29 de março de 2020

Prefeitura informa mais um caso e sobe para Três o número de pacientes suspeitos de estarem com o Coronavírus em Itaocara

Mais um caso notificado de suspeita de Covid-19 em Itaocara. Agora são três casos suspeitos. Paciente de 35 anos deu entrada hoje na Casa de Saúde João XXIII, com febre e desconforto respiratório. O exame de laboratório detectou infecção viral e TC de Tórax sugestiva para Covid-19. Já foi coletado material e encaminhado ao Lacen. O Paciente encontra-se hospitalizada seu quadro é estável.


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Seguindo Determinação do Governo do Estado, a Prefeitura de Itaocara Edita novo Decreto voltado a Lojas de Material de Construção

Abaixo vídeo e Decreto Assinado pelo Prefeito de Itaocara, Manoel Queiroz Faria, autorizando e regulando o funcionamento das Lojas de Material de Construção.
O Prefeito afirmou que felizmente não há nenhum caso confirmado de Coronavírus em Itaocara, mas isto não pode significar relaxamento na quarenta. Lembrou que nos últimos dias o crescimento de casos positivos para o coronavírus nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, foram assustadores.
- Por isso se faz necessário continuar o isolamento social. Todas as atividades continuam suspensas. Apelamos para que as pessoas continuem em suas casas. Especialmente quem tem idosos na família. Só procurem atendimento nos estabelecimentos de saúde se for imprescindível.

Lembrou que a Secretaria de Saúde continua o esforço para vacinar os idosos em suas casas. Disse também ter consciência de que após esse momento passar, vai ser necessário grande esforço, para que possamos reconstruir o que for perdido.


ABAIXO O NOVO DECRETO:




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sábado, 28 de março de 2020

Dois Casos Suspeitos de Coronavírus em Itaocara (dados oficiais da Prefeitura Municipal de Itaocara)

Sobe para dois os casos suspeitos de coronavírus no município de Itaocara. Um paciente encontra-se internado no Hospital Municipal. Uma menor, com quadro de pneumonia, com exame de TC de Tórax sugestivo para Covid-19. Foi colhido material e encaminhado hoje (28/03) para o Laboratório Lacen. O quadro clínico da paciente é estável.
O segundo paciente é um homem de aproximadamente 35 anos, que deu entrada hoje na Casa de Saúde João XXIII. Ele faz tratamento oncológico no INCA. Apresenta febre alta. Após realizar TC de Tórax, a Secretaria de Saúde foi comunicada, para realização da notificação do paciente.

Mediante essa informação, pedimos à população que continue com o isolamento social. Essa medida é muito importante para o combate a propagação do coronavírus.

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Moradora de Berlim, Ana Luíza Policani Freitas, fala sobre a história de lutas das Mulheres na Alemanha

No dia 8 de Março, comemorou-se o Dia Internacional da Mulher. Berlim, uma das cidades mais cosmopolitas do Mundo (se não a mais), é a primeira a decretar feriado desde o ano passado, nesta data tão especial.

Mulheres marchando por seus direitos em 19/03/1911

A mulher alemã hoje é sujeita de direitos iguais aos homens, amparada, inclusive, pela Constituição (Verfassung), no art. 3. 2 da Grundgesetz (nome da Constituição alemã) no capítulo dos Direitos Fundamentais (Grundrechte- Art. 1 ao 19) desde 1949. Um exemplo de força, independência e coragem. Mas infelizmente nem sempre foi assim, mesmo para a mulher alemã em especial a berlinense.

Assim como no Brasil e em outras partes do mundo, a partir de 1848, houve muitas lutas para entrar na Universidade, pelo mercado e trabalho (Arbeitsmarkt) e pelo Direito de Sufrágio (Frauenwahlrecht 1911), impulsionados pelas ideias socialistas que cresciam no mundo. Nomes como Lina Morgenstern, Pauline Staegemann e Clara Zetkin, foram fundamentais para esta luta. Dia 19/03/1911, foi o primeiro dia Internacional da mulher, com direito a manifestação das berlinenses (Frauendemostrationzug).

Autora do Artigo, a Advogada, Drª Ana Luíza Policani Freitas

Mesmo após tais conquistas, as mulheres ainda eram subordinadas aos grupos políticos e aos maridos. Tal situação mudou um pouco com o fim da Primeira Grande Guerra e a chegada da grande crise, a qual as mulheres casadas, foram “liberadas” para profissões femininas (secretária, vendedora, datilógrafa) com salário abaixo do mínimo, o qual foi motivo de luta pelo partido USPD, por direitos trabalhistas iguais e igualdade salarial. 

A partir de 1921 as mulheres comunistas começaram a comemorar o Dia Internacional da Mulher no dia 8 de Março, devido  a greve dos Trabalhadores têxteis em São Petersburgo – Rússia - na Revolução de 1917, e assim é comemorado até hoje.

Infelizmente houve retrocesso com o Nazismo no poder. As mulheres perderem seus direitos. O slogan foi “Schlaftzimmer sauber machen”! (vá limpar o quarto!) e esta data se tornou Dia das Mães, cuja função era cuidar da casa e dos filhos.

Anos de luta até as mulheres solidificarem suas conquistas

Com a fim da Segunda Guerra e do Estado Nazista, após a Conferência Yalta e Potsdam, as mulheres tiveram seus direitos e igualdade positivados na Constituição da Alemanha Ocidental (BDR- Bundesrepublik Deutschland) de Grundgesetz permitindo que as mulheres disponham do seu próprio dinheiro (1958) e que possam trabalhar sem a permissão dos maridos, assim como não a aplicação do Princípio da Parceria, a qual não há divisão fixa do trabalho no casamento (1977). 

Na antiga Alemanha Oriental (DDR - Deutsch Demokratische Republik), a igualdade era uma questão política precoce, pois fazia parte da ideologia de um Estado socialista. Apesar de ter sido uma ditadura, a plena igualdade entre homens e mulheres (Gleichberechtigung) foi estabelecida por lei e a proporção das mulheres que trabalham, na época, era uma das mais altas do mundo. Isso gerou um duplo fardo. O que conhecemos hoje como “dupla Jornada” e o que gerou uma baixa natalidade. Em resposta, o Estado fornece uma ajuda de custo para a famílias com mais filhos, para as mães poderem ficar em casa por mais tempo (algo parecido acontece hoje. Todas as famílias, inclusive as estrangeiras, com filhos, tem direito ao Kindergeld. Quanto mais filhos, maior o valor do Kindergeld). 

Em ambas as Alemanhas o Dia Internacional da Mulher era comemorado em 8 de março, data oficializada pela ONU em 1975, junto aos calendários internacionais. 

Após a reunificação das Alemanhas (Wiedervereinigung), as mulheres também se uniram. Lutaram pela manutenção dos seus direitos. As mulheres da antiga DDR foram as mais afetadas: suas qualificações desvalorizadas e as que tinham filhos tiveram dificuldade de arrumar emprego. E as instalações de assistência à infância foi reduzida, assim como os subsídios do governo para projetos femininos foram cancelados. 

Somente em 2013 foi estabelecido o direito dos pais a reivindicar a creche (Kita/ Krippe) e o Kindergarten (jardim da infância ) a partir dos 3 anos.

Cartaz visto por Berlim, destacando o Feriado de 8 de Março, celebrando o Dia Internacional das Mulheres

Um debate sobre o feriado público começou em Berlim, no final de 2017: rede “Women in Neukölln”, que inclui mais de sessenta projetos de mulheres, e decidiu chamar (fazer) do dia 8 de março o novo feriado público de Berlim. Eles escreveram uma carta aberta aos grupos parlamentares da Câmara dos Deputados de Berlim, que foi apoiada por várias outras redes de mulheres de Berlim. Um feriado para todas independente de origem, cultura e religião. Aprovado em janeiro de 2019 com o objetivo de comemorar as longas lutas das mulheres por participação e igualdade social, com base no art. 10.3 da Constituição alemã (Grundgesetz) “die Gleichstellung und die gleichberechtigte Teilhabe von Frauen und Männern auf allen Gebieten des gesellschaftlichen Lebens herzustellen und zu sichern” (“criar igualdade e participação igual de mulheres e homens em todas as áreas da vida social”). 

Apesar de tantas conquistas, a pergunta que não quer calar: Existe violência doméstica na Alemanha? Em Berlim? Sim existe. E muita. Entretanto as vítimas (alemãs ou estrangeiras) possuem um grande suporte do Estado alemão como um lugar sigiloso para morar (Frauenhaus) com seus filhos, psicólogo, ajuda financeira, bilhete de passagem na procura de emprego e do seu apartamento (o Estado paga parte do aluguel). Em breve sairá um artigo abordando mais detalhes procedimentais e jurídicos sobre o assunto.

Importante ressaltar no tema abordado que com tais conquistas, a educação familiar mudou. A atual família alemã já educa suas crianças para igualdade e respeito uns aos outros, inclusive na divisão de tarefas domésticas (todos ajudam). Isso é reforçado inclusive nas escolas e universidades. Talvez seja essa a grande diferença no Brasil.

A educação familiar é fundamental para que tais direitos sejam reconhecidos, especialmente pelas futuras gerações. Infelizmente, no Brasil, ainda temos resquícios de desigualdade, amparadas pelas famílias mais tradicionais e instituições religiosas. E isso está no dia-a-dia, quando a menina é obrigada a saber/fazer serviços domésticos, enquanto seu irmão está sentado na poltrona, assistindo o programa esportivo. Quando ela ganha uma boneca e panelas, e seu irmão videogame. Quando a família comemora a conquista de uma vaga na universidade fora do Estado ou País de um parente homem e se acontecesse com a mulher ou, ela não poderia ir, ou deveria ter a “aprovação da família”. E até mesmo colocada sua competência E moral em xeque.

Em Março Berlim exalta as mulheres

A mulher alemã é criada para ser independente, em especial a berlinense. Ela sabe o que quer. O que vestir, desde o short curto, a roupa longa e não é questionada, nem sequer desrespeitada, no transporte público. Convive com mulheres de outras culturas e as respeita. Não é questão de postura fria, mas de autoridade (eu posso, eu faço, eu vou e não estou preocupada com opiniões alheias). Com isso ela é avaliada, não pelo que veste e o grupo social seguido, mas por sua competência, independente da idade. 

Importante ressaltar ao povo brasileiro que todas nós somos humanas, sujeitas de direitos, deveres e personalidade própria, assim como todos. Da mesma forma que as alemãs, somos amparadas pela Constituição. Está no art. 5º. I da CRFB, como um Direito e Garantia Fundamental sempre buscando nosso espaço. 

Por fim, neste mês especial, desejo a todas as brasileiras a determinação e a independência da mulher alemã. Nós não devemos prestações de contas a ninguém, a não ser a nós mesmas. Muita força e coragem para continuar a lutar pelos seus direitos, seu espaço e seus sonhos!

 

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sexta-feira, 27 de março de 2020

Resultado negativo para o Coronavírus é um alivio para os itaocarenses que não podem relaxar a quarentena

Felizmente o resultado do exame testado para coronavírus de um paciente em Itaocara deu negativo. Sem dúvidas uma boa notícia, apesar de ainda termos um longo caminho pela frente, até estarmos realmente seguros.
Na fã page da Secretaria Municipal de Saúde consta:
- A Secretaria Municipal de Saúde de Itaocara vem comunicar à população que o resultado do exame da paciente suspeita de coronavírus no município de Itaocara foi negativado. Segue o boletim epidemiológico do município para Covid-19. Contamos com a colaboração de todos que permaneçam com o isolamento social, estamos trabalhando muito para que tenhamos o mínimo possível de danos do Covid-19 para a nossa população.

Bom notar que a data do resultado do exame publicada abaixo é de hoje, dia 27 de março. Ou seja, dia de hoje. Em nenhum momento a Secretaria de Saúde escondeu da população nenhuma informação. Atitude elogiável e responsável. Alias, importante dizer isso, as autoridades municipais, o corpo médico e todos que estão envolvidos na linha de frente, da guerra contra o coronavírus, até o presente momento, merecem nossos aplausos.

Tendo novas notícias iremos compartilhar.

Veja imagens abaixo:

Acima o Resultado do Exame com data de HOJE



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Prefeitos da Região subscrevem documento pedindo Hospital de Campanha

Os Prefeitos Josias Quintal (S.A de Pádua), Manoel Faria (Itaocara), Clovinho Tostes (Miracema), José Eliezer (Laje do Muriaé), Marcionilio Botelho (S.J de Ubá), Roberto Elias (Bom Jesus do Itabapoana), Alcirley de Campos (Italva), Severiano Antônio (Natividade) e Silvestre José (Varre-Sai), e os Secretários de Saúde Humberto Chaves (Cardoso Moreira) e Evaléria Caetano (S.A de Pádua) se reuniram no fim da tarde de hoje (26), para juntos discutir propostas e alternativas para região norte noroeste no combate ao COVID-19. O encontro aconteceu em Lajé do Muriaé.
Prefeitos do Noroeste Unidos neste momento de Pandemia
Na oportunidade foi assinado por todos os Prefeitos, um ofício destinado ao Governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, pedindo a instalação de um Hospital de Campanha, voltado a atender nossos municípios, contendo principalmente respiradores mecânicos e equipamentos necessários para tratamento de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda, comum nos estados mais graves da doença causada pelo Coronavírus.

Além disso, outro ofício será enviado nos próximos dias para o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com os Prefeitos, nesse momento de fragilidade econômica dos municípios, em decorrência da pandemia do Coronavírus (COVID-19), o pagamento de precatórios judiciais poderá impossibilitar o investimento em áreas críticas, entre elas a própria saúde.

Em Santo Antônio de Pádua, a Secretaria Municipal de Saúde e o Hospital Hélio Montezano de Oliveira (HHMO), montaram no prédio do CIEP 266, um Hospital de Campanha, destinado a atender urgências e emergências. A medida visa, principalmente, evitar a contaminação de pacientes e colaboradores, além de priorizar as dependências do HHMO para o atendimento de pacientes em estado grave.

Pelas ruas a Guarda Civil Municipal, a Polícia Militar e a Fiscalização de Posturas tem circulado pedindo para as pessoas permanecerem em suas casas. Essa medida é importante, principalmente porque a cidade ainda não tem casos confirmados da doença. “Esse é nosso pedido, permaneçam em casa e protejam suas famílias”, disse o Prefeito Josias Quintal.

Texto e Foto – Mauro Teixeira 
 Assessor de Comunicação 
da Prefeitura Municipal de 
Santo Antônio de Pádua
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Valéria Leão: Feliz Aniversário Dona Nely, Minha Mãe, primeira Primeira Dama de Aperibé, exemplo de bondade, persistência, coragem e FÉ

Sob as bênçãos de São José, o verão se despediu, abrindo passagem para o outono. O mês de março, dedicado às mulheres, começa com seus dias quentes de verão, para ao final, anunciar as temperaturas mais amenas do outono.
Valéria ao lado da aniversariante de hoje, Dona Nely
A vida, como os anos do calendário, tem suas estações. Entre verões, outonos, invernos e primaveras, entre vitórias, conquistas e algumas derrotas, amores vêm e vão. Alguns poucos ficam; esses vencem preconceitos, maledicências, obstáculos, os meses, as estações, os anos e as décadas.

A primavera da vida é, geralmente, a fase em que mulheres e homens estão mais indefesos em relação à flechada do cupido. Com minha mãe, no topo dos seus vinte anos, foi assim que aconteceu.

Em uma noite fria de inverno, em uma Festa de São João, o belo rapaz alto, magro, moreno e sedutor, apareceu em sua vida. Ela não poderia prever tudo o que estava por vir: as alegrias e as provações que esse amor traria para a vida de ambos.
Dona Nely com os filhos Ataíde, Valéria e Viviane
A cada dia que passa nos acostumamos, cada vez mais, com as novas configurações da família "moderna". Ex-cônjuges convivem com os atuais parceiros dos seus antigos companheiros, na maioria das vezes, sem grandes traumas. Os filhos dessa "nova" família crescem convivendo, naturalmente, com os novos irmãos que chegam a suas vidas.

No início dos anos sessenta a coisa era bem diferente, principalmente, longe dos grandes centros urbanos. Uma jovem mulher se unir a um homem mais velho, separado e com filhos nascidos de relacionamentos anteriores, não era comum, tão pouco, visto com bons olhos pela maioria.

Imaginar a vida de uma jovem sonhadora, da década de sessenta, rompendo tabus e barreiras para viver o seu amor não é tarefa fácil. Como fácil não foi a vida de minha mãe, uma linda jovem â época, ao lado do meu pai, nos primeiros anos de união.
A aniversariante, Nely, ao lado do saudoso marido, ex-Vereador de Santo Antônio de Pádua, ex-Prefeito de Aperibé, um dos homens mais importantes da história do noroeste fluminense, Ataíde Faria
Especialmente em março falamos, escrevemos, debatemos sobre os avanços alcançados na árdua batalha pela igualdade de gêneros. Nos orgulhamos das nossas conquistas pessoais e aplaudimos as vitórias de outras mulheres em suas áreas de atuação.

Nas trincheiras da vida são inúmeras as batalhas. Cotidianamente, vestidas ou não para a guerra, vamos à luta. Lutamos pelo pão nosso de cada dia, pela educação e saúde dos filhos. E, de quebra, os pobres conceitos da sociedade atual esperam que sejamos eternamente jovens e lindas.

Se por acaso, somado a todos esses encargos, alguma de nós for flechada por um cupido travesso, terá que ter super poderes para não surtar diante das pressões que poderão surgir.
Valéria Leão com a mãe, dona NELY e o Pai, Ataíde Faria, em sua formatura como Professora no antigo Colégio João Brazil, em Itaocara
Sabemos que para nós, mulheres do século XXI, cumprir todas as tarefas, atender a todas as exigências e expectativas do nosso tempo não está sendo fácil. Para as que vieram antes de nós, à realidade não era muito diferente.

Vencer as barreiras dos inúmeros preconceitos que sempre existiram em nossa sociedade, tanto no passado, quanto no presente, exige força, coragem e uma boa dose de atrevimento. Mas, para viver um grande amor, esse misto de coragem e ousadia, faz com que tudo passe a valer a pena.

Minha mãe é uma dessas mulheres que pagou um alto preço para viver o seu grande e amor. Se o conceito de família mudou muito nos últimos anos, lá atrás, quando essa história começou, a coisa era bem diferente.

Meus pais viveram uma união estável por quase cinquenta anos. Somente a morte conseguiu separá-los. Juntos tiveram três filhos, eu, Ataíde Júnior e Viviane Faria Vieira.

Minha mãe, no dia de hoje (27/03), faz aniversário. Após a partida de meu pai para a eternidade a comemoração ficou menos alegre. Naquela mesa sempre teremos uma cadeira vazia, mesmo assim, agradecemos por todos os anos de convívio familiar.
Dona Nely com Ataíde Faria no Gabinete da PMA em Aperibé
Minha mãe é uma mulher de aparência frágil, mas não se iludam, por dentro, ela é uma fortaleza. Dela herdei a capacidade de resistir às tempestades da vida, e, também, certa teimosia.

Felizmente, na atualidade, mulheres e homens não precisam enfrentar algumas barreiras "medievais" para viverem seus relacionamentos amorosos.

Felizmente, ainda que lentamente, os filhos nascidos ou adotados nos nossos dias não precisam sofrer com muitos dos preconceitos de outrora.

Dona Nely será eternamente a Primeira Dama de Aperibé. Muito além de ser a viúva do Ex-Prefeito Ataíde Faria Leite, ela será sempre um exemplo de bondade, persistência e coragem a ser seguido.

Como eu costumo dizer sempre: NELYZINHA EU TE AMO!

NELYZINHA, NÓS, SEUS FILHOS, ENTEADOS, NORA, GENROS, NETAS, NETO E BISNETOS, TE AMAMOS.

Que todas nós tenhamos força, coragem e valentia para derrubarmos as barreiras, sejam elas nas nossas relações afetivas ou profissionais.

PARABÉNS PARA TODAS NÓS POR TODAS AS NOSSAS CONQUISTAS.

PARABÉNS PARA DONA NELY NESSA DATA QUERIDA!!!
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