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domingo, 26 de julho de 2020

SOBRE DOR E SUPERAÇÃO - Texto: Valéria Leão, Itaocarense, Professora, Advogada, Escritora, Poetisa e Membro da Manada dos Inquietos

Nesse momento em que a humanidade está atravessando uma guerra contra um novo vírus que se espalhou pelos Continentes, as demais enfermidades parece que sumiram da face da Terra. Pacientes de doenças crônicas e severas estão padecendo com a falta de assistência médico hospitalar adequada.
Valéria Leão, cuja resiliência na superação do câncer, fez surgir a autora da obra Compartilhando Sentimentos Para Não Sufocar com as Palavras, demonstrando que a superação é fator de desenvolvimento
O texto de hoje foi escrito no período anterior à pandemia da COVID 19 e, obviamente,  não se refere às doenças infectocontagiosas, pois, nesses casos, não cabe ao paciente a "escolha" a que se refere a crônica, por tratar-se de uma questão de saúde pública.

SOBRE DOR E SUPERAÇÃO

Algumas doenças trazem consigo uma alta dose de estigma. Além de toda a dor e sofrimento experimentados pelo paciente, trazidos pela gravidade do diagnóstico e pelo tratamento cruel e sofrido, a ignorância alheia - leia-se "ignorância" em toda a amplitude da palavra - não colabora em nada com o pronto restabelecimento do enfermo e seu estado de ânimo durante o processo em que trava-se a luta pela recuperação da saúde e manutenção da vida.
Noite de Autógrafos na tradicional Livraria Travessa, em Ipanema, no Rio, e também no Clube dos 40, em Aperibé (na parte de baixo)
Cada paciente decide como deve lidar com sua dor. Alguns preferem percorrer essa torturante jornada no recolhimento e na privacidade de seu silêncio, outros preferem tornar público o que estão vivenciando.

O silêncio e a travessia solitária talvez sejam a maior prova de amor que alguém doente e fragilizado pode dar a seus familiares e amigos. Mesmo correndo o risco de nunca ser compreendido, mas AMOR de verdade suporta os riscos de suas escolhas.

A escolha é pessoal e intransferível.
O respeito é indispensável.
A compaixão é reconfortante.
A empatia é essencial.
Coletânea Mulheres pela Paz: Escritoras falam sobre o Universo Feminino, Paz e Igualdade de Gênero. Poesias como a Eu Crioulo, que fala sobre igualdade racial
Alguns de nós atravessamos período de provação com uma coragem até então desconhecida por nós mesmos; outros se descobrem frágeis e precisam de todo o apoio possível.

Ninguém escolhe passar pelas dores do corpo e da alma. As doenças fazem parte da nossa condição humana. Julgar que o paciente "fez por merecer", como se estivesse recebendo uma "punição divina" é de uma crueldade e de uma ignorância desprezíveis.
Os que sempre professaram de alguma fé encontram um conforto na religião.

Cientificamente já há comprovação de que pacientes que possuem alguma crença atravessam essa fase de forma mais confiante e se recuperam mais rapidamente. O que importa de verdade é que, seja quem for o doente, ele merece nosso respeito e nossas orações.

Fato é que em nossas relações mais próximas, conhecemos intimamente pessoas que fizeram sua jornada com muita dignidade e saíram dela pessoas melhores e fortalecidas. Mesmo após terem saído de uma jornada semelhante a uma cavalgada no inferno de Dante.
Valéria foi convidada para fazer parte de coletâneas de Poesia na Quarentena
Cada um de nós lidando como podemos com nossa própria história. Cada um de nós com sua força e sua fragilidade, com sua individualidade. Com sua humanidade.
SOBRE DOR E SUPERAÇÃO (COMPARTILHANDO SENTIMENTOS PARA NÃO SUFOCAR COM AS PALAVRAS - VALÉRIA F LEÃO - P.115)

NOTA DA AUTORA: Deixo, aqui, toda a minha solidariedade aos pacientes que lutaram e aos que continuam lutando, contra graves doenças. Deixo, também,  o meu testemunho: a prevenção salva vidas.

INSTAGRAM valeria.adv.leao
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quinta-feira, 23 de julho de 2020

Pedido de Apoio e Solidariedade para o Grande Guerreiro FELIPE

Queridos amigos e amigas, leitoras da Nova Voz ONLINE. O Felipe é uma criança especial. Neuropata, com diversas sequelas, principalmente motoras, que necessita de uma cadeira de rodas especial e adaptada para que tenha uma melhor qualidade de vida.
Todos que puderem, por favor, ajudem ao Felipe continuar sorrindo
Também precisa de uma cadeira de carro adaptada para que possamos levá-lo as terapias e as muitas consultas médicas. Essas cadeiras são caras e esse é o motivo da vaquinha. Contamos com a ajuda de todos.

Felipe e toda família, agradecem a colaboração de vocês. Cadeira de rodas e de carro adaptada para o guerreiro Felipe

Para colaborar, por favor, depositar qualquer quantia (o máximo que puderem) nas contas abaixo.

Desde já, Muito GRATOS!!!

Christiane Reis da Fonseca.
Conta Poupança 0010977-0
Agência 2054-0
BRASESCO


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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Atenção Servidor Municipal Ativo ou Aposentado De Itaocara, Aperibé e Cambuci / Empréstimo Consignado Caixa Econômica Federal

Você pode solicitar CARÊNCIA de até 3 meses e aproveitar a ISENÇÃO de IOF. Vá na Agência da CAIXA ou no Correspondente Caixa Aqui ETEC em frente a agência Itaocara e verifique se você foi contemplado.
Não perca essa oportunidade é por tempo LIMITADO. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Ag ITAOCARA Julho/20

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domingo, 19 de julho de 2020

SOBRE SUPERAÇÃO E GENTILEZAS - Texto: Valéria Leão, Itaocarense, Professora, Advogada, Escritora, Poetisa e Membro da Manada dos Inquietos

Olá, Amigos e Leitores Estamos vivendo tempos de provação. Vai passar. Mesmo que, mais lentamente, do que gostaríamos, está passando. Sigo com a minha proposta de trazer um pouco de leveza para os nossos dias. Não, por acaso, me assumi poetisa nos últimos meses.
Valéria com o marido Luiz Carlos e o Professor Marcos Teixeira
Não sei dançar. Sempre achei mais fácil entender de controle de constitucionalidade do que encarar os "dois pra lá, dois pra cá" do bolero. Confesso que, também, nunca me dediquei a aprender.

Era maio de dois mil e dezenove, quando eu, finalmente, entrei pela primeira vez em uma academia de dança como aluna.

Driblando a inibição, resolvi que era chegada a hora de me matricular em uma academia de dança e vencer essa antiga limitação.

Sorte das sortes, encontrei um professor que, além de um excelente profissional, é infinitamente paciente. Com ele, estou aprendendo, aos poucos, os movimentos básicos de alguns ritmos.
Recebendo os amigos da querida família Argôlo, em Copacabana
Nos últimos tempos, na maior cara de pau, tenho me aventurado na pista de dança. Se os passos não saem com aquela perfeição desejada, a alegria de estar dançando supera todo e qualquer erro.
Momentos: com Luiz Carlos e Henry Godoy; com amigos e familiares; e com Luiz Carlos, Luísa e Conceição Rios, Amiga, Atriz e Cantora
Meu marido e um queridíssimo amigo têm se arriscado nessa difícil tarefa de me "conduzir" ao som do bolero e, ousadia das ousadias, do forró.

Tenho a convicção de que quem dança é muito mais feliz. A dança de salão aproxima as pessoas, une e reúne um tipo de gente que está se tornando cada vez mais raro nesses nossos tempos atuais: damas e cavalheiros - no sentido exato da palavra.

Nessa minha fase de aprendiz tenho observado os profissionais da dança, os casais que bailam pelo salão e aqueles que como eu, estão dispostos a vencer seus preconceitos, suas eventuais limitações e encarar a pista de dança.
Curtindo a neta do Gaúcho e da Rosa e ao lado de Jurandyr do Sax
Nesse novo horizonte que se abre para essa jovem senhora que vos fala, e seus dois pés esquerdos, tenho encontrado pessoas extremamente gentis e delicadas.

Pequenos gestos de delicadeza sempre me comoveram. Recentemente, encontrei em uma fila de caixa, um senhor que tenho em conta como um exímio dançarino. Comentei com ele que eu tive uma certa dificuldade de aprender o passo básico do "soltinho" (uma modalidade de dança que eu sequer conhecia).
Ali mesmo, na fila em que nos encontrávamos, sem nenhuma inibição, ele fez os passos; me pediu para repetir com ele e me deu dicas valiosas sobre a marcação da dança.

Naquele momento, não me importei com os olhares dos que estavam no nosso entorno. Éramos apenas, eu, um gentil conhecido e sua generosa disponibilidade em me ensinar um passo de dança.

Um breve momento de descontração, uma delicadeza que ficará para sempre na minha memória. Melhor do que os aplausos, foi a sensação de acolhimento que senti vivenciando uma situação tão inusitada.

Quantos instantes de genuína felicidade deixamos de usufruir por valorizarmos demais nossas limitações; por nos levarmos a sério muito além da conta?
Queridos amigos da Acadêmia Ziriguidum, de Copacana
Por quantas vezes, não nos autocensuramos e, com isso, perdermos oportunidades maravilhosas de vivermos novas experiências?

A brevidade da vida nos impõe urgência. Não podemos ficar adiando, eternamente, a realização de nossos sonhos e desejos. Por vezes, acontecimentos inesperados mudam o rumo da nossa história.

Ao me matricular em uma academia, recebi muito mais do que aulas de dança de salão; ganhei novos amigos, venci algumas limitações e me tornei uma pessoa mais feliz.

E você? Qual é o seu desejo ou projeto que ainda está na prateleira, esperando para ser realizado?

(Janeiro/2020)

NOTA DA AUTORA: Mesmo sendo, essa, uma história pessoal, espero que ela sirva como incentivo para aqueles que possuem um desejo esperando para ser realizado. Que essa terrível doença que tomou de assalto o mundo, nos leve à essa reflexão: o nosso tempo é o hoje, o aqui e o agora. Que no mundo pós pandemia os sonhos se realizem.

INSTAGRAM: valeria.adv.leao 




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quarta-feira, 15 de julho de 2020

De nada servirão os demais conhecimentos se antes não conhecer a si mesmo - Texto: Isabel Ramos Anastácio Psicóloga Clínica e Escolar (05/56686)

O Grupo Sócioemocional do Colégio SEI acontece uma vez por semana na modalidade on-line, devido ao momento que estamos vivendo e atende a mais ou menos 6 alunos da mesma turma durante 50 minutos, com o objetivo de levar os alunos a entender suas emoções e poder gerenciá-las, conhecer e  aprofundar-se mais no autoconhecimento e prática de autocuidado.
A Psicóloga Clínica e Escolar, autora do texto, Drª. Isabel Anastácio
Desde a época da Faculdade de Psicologia, que me vi incomodada ao perceber que sabíamos pouco sobre o ser humano e seu funcionamento, que praticamente nada conhecíamos sobre nós, nossos pensamentos, emoções e como lidar com eles. Isso se tornou mais assustador ao entender que tudo começa por estes e enxergamos o mundo a partir dos mesmos. Fomos preparados para passar em concurso, prestar vestibular, ter uma profissão, mas em nenhum momento foi nos ensinado a como lidar com nós mesmos. Ninguém nos ensinou sobre nosso funcionamento enquanto ser humano! A Educação que nos foi dada neste sentido aconteceu totalmente ou quase em sua totalidade na contramão da saúde mental por exemplo: “Engole o choro! ” “Falar de seus sentimentos é para os fracos. ” “Homem não chora. ” “O que as pessoas irão dizer? ”  “Não deixe ninguém perceber que você está triste. ” “Põe um sorriso nessa cara”.
Ao clinicar, percebi que não adianta ser munido de todos os conhecimentos didáticos ou científicos se não tivermos habilidades sócioemocionais para lidar de maneira assertiva com nossa vida e o mundo. Pessoas com grandes potenciais cognitivos, não passavam em concursos ou conquistavam algo tão almejado pelo medo de não conseguir, por isso não tentavam, outros não suportavam ser avaliados, não se achavam bom o suficiente, travavam diante da avalição ou perante outras pessoas. A pior prisão em que o ser humano pode viver é dentro dos seus próprios pensamentos, em suas razões mentais. Constatei então, que poucas pessoas no mundo terão acesso a um acompanhamento psicológico e mais, aqueles indivíduos que chegam até eles já estão com algum tipo de mal funcionamento emocional instalado e só procuraram atendimento porque este já está gerando prejuízo significativo para sua vida. Observando o aumento dos transtornos como ansiedade e depressão, o alto índice de suicídio e de seres humanos presos e escravos do próprio pensamento e na maioria das vezes esses são disfuncionais (involuntários, negativos ou distorcidos e irreais), cheguei então a conclusão que a única esperança da humanidade seria a Educação Emocional na escola desde os primeiros anos de vida.
Quadro: Prisão Mental. Aluno: Thobias Ramos. 2ª série. Ensino Médio Colégio SEI de Itaocara  
Com BCC, observa-se que das dez competências exigidas em todas as etapas da vida escolar, parte delas são sócioemocionais: comunicação e argumentação, empatia e cooperação autoconhecimento e autocuidado responsabilidade e Cidadania. “Conhecer-se, apropriar-se e cuidar da sua saúde física e emocional compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e a dos outros com autocrítica e capacidade de lidar com elas”. Saber falar, ouvir. Desenvolver pensamento crítico, saber se posicionar diante dos outros e também ganhar, evoluir e se desenvolver com a convivência.

O grupo Sócioemocional surgiu a partir do desejo de preparar o ser humano para lidar com a vida em sua totalidade e não apenas em termos cognitivos. Uma Escola que tem como lema “Educar para além das Margens, para além dos Muros”, entende que antes de ser bons alunos, ou bons profissionais, precisamos ser bons seres humanos.
Este Projeto não foi planejado para funcionar em modalidade remota, porém tivemos que nos adaptar à realidade que estamos vivendo. Neste espaço de tempo, temos um momento de escuta e acolhimento, autodescrição de si mesmo em relação ao dia e a semana. Há oportunidade de ensinar a função de cada emoção, e instigar o entendimento da causa de sua presença em algum momento, como gerenciá-las e também usá-las a favor de sim mesmo.

É um momento de compreensão, reflexão e contato com as outras pessoas e seus diversos pensamentos.  Nesse encontro semanal, as crianças compartilham novidades, angústias, alegrias e também tiram algumas dúvidas que possuem sobre si e seus comportamentos. Também é um momento em que o pais podem respirar um pouco, visto que precisam por vezes conciliar o próprio trabalho com tarefas escolares dos filhos. Alguns pais dos alunos menores, como do primeiro por exemplo acompanham seus filhos apenas para orientar caso tenha algum momento onde a escrita será utilizada, mas  não interferem na maneira das crianças se posicionarem, afinal de contas esse é o momento delas e é importante ressaltar que os pensamentos são involuntários e acontecem independentemente da nossa vontade, daí a importância de conversar sobre eles e não simplesmente criticá-los e sair de  cena deixando  a criança sem resposta e compreensão sobre o assunto.


Acredito que o Projeto terá continuidade quando as aulas presenciais retornarem, porém será ministrado por turma, por ser uma maneira de fluir mais por conta do tempo maior e também em ganho social, afinal quanto mais gente, mais ganhamos.


Sigo acreditando que a Educação Emocional desenvolvida na Escola se não a única, uma das principais ferramentas para trazer bem-estar e crescimento à humanidade, pois quem conhece a si mesmo nos mínimos detalhes, não se torna escravo da sociedade, dos próprios pensamentos; nem dos demais, não é vulnerável à manipulação, muito menos precisa dela para sobreviver e se relacionar, consegue enxergar um mundo sem filtro e não apenas sob  os  “óculos de sua própria história”, enfim formaremos seres humanos, mas leves e livres para escrever sua própria história e com isso todos nós ganhamos.


Isabel Ramos Anastácio
Psicóloga Clínica e Escolar
05/56686.

“ É assim que se faz um novo amanhã. 
Quem acredita, faz. ”

Sociedade Educacional Construtivista de Itaocara


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domingo, 12 de julho de 2020

Feliz Aniversário Professora Sonia Santos!!!

Hoje é aniversário da professora Sonia Santos, Diretora do Colégio SEI Itaocara, uma das mulheres mais brilhantes e competentes do município de Itaocara.
A aniversariante, Professora Sonia, ao lado do marido, professor Pimenta
A Nova Voz ONLINE lhe deseja MUITA SAÚDE, MUITA PAZ E MUITOS ANOS DE VIDA, sempre ao lado das pessoas que mais ama, que moram no seu coração.

Happy Birthday!!!

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AOS ANIVERSARIANTES DA QUARENTENA - Texto: Valéria Leão, Itaocarense, Professora, Advogada, Escritora, Poetisa e Membro da Manada dos Inquietos

Há que se abstrair um pouco, que seja por alguns instantes, de tantas notícias ruins. São inúmeras as dificuldades e preocupações batendo à porta das nossas mentes cansadas e inquietas com tanta tristeza.
Luísa, Valéria e Luiz, celebrando em casa, conforme dita a época
Estamos com a rotina totalmente alterada. Todos nós,  na medida do possível,  tentando honrar os compromissos e cumprir com as nossas obrigações.

Orações,  preces e meditação nos ajudam a evitar um surto psicológico a cada hora do dia. Rezamos por nós,  pelos que amamos, pelos amigos e pelos desconhecidos. Oramos pela humanidade.
O abraço especial da Dona Nely
Em meio a tudo isso, fomos levados à abrir mão de muitas coisas, sejam elas singelas ou grandiosas, pois a meta desse ano é sobreviver. Planos e projetos, compulsória e temporariamente, foram deixados nas prateleiras.
Com os primos, da família Bacellar, em Belém, no Pará
Desde o último mês de março,  todos nós que fizemos aniversário nesse período, fomos privados das comemorações, dos encontros e  das alegrias que envolvem as celebrações do  "nosso" dia.
Na casa de primos, no Pará, encontrando com a magistral cantora Leila Pinheiro, grande nome da Bossa Nova brasileira 
As comemorações só não foram extremamente solitárias  porque o mundo virtual existe. Sem os  abraços e os beijinhos, foram as chamadas de vídeo e as mensagens nas redes sociais que amenizaram, um pouco, a nossa solidão.

Que quando tudo isso passar a gente possa encontrar os que amamos, todos com saúde, para uma grande celebração da vida.
Família, sempre guardada no coração
Para os aniversariantes da quarentena,  deixo os meus melhores votos e um abraço fraterno na alma.

RESENHA DE ANIVERSÁRIO

Para hoje,
Levezas,
Alegrias,
Gentilezas,
Delicadezas,
Bons sentimentos para compartilhar.

Para hoje,
quero parar o tempo.
Se possível,
voltar no tempo,
Beijar meus pais.

Para hoje,
saúde para mim,
para os meus,
os seus, para os nossos.
Saúde e harmonia, para o Universo.

Para hoje
guardei lembranças.
Criei esperanças de dias de paz.

Para hoje,
horas felizes.
Pensamentos positivos.
Tudo vai passar.
A vida vai triunfar.

Para hoje,
abraços e beijos.
Virtuais, que sejam.
Mensagens de carinho.
Desejos sinceros.
Muita Luz para o caminhar.

Para hoje,
a comida preferida,
torta de chocolate,
um bom vinho,
para com ele a vida celebrar.

Para hoje,
que a bondade me oriente.
Que a esperança não me deixe.
Que saúde não me falte.
Que com bons amigos eu possa contar.

Para hoje gratidão.
Para todo o sempre, fé é união.
Presente Especial: chocolate com bilhetinho escrito pela Luisa Leão
NOTA DA AUTORA: Quando tudo isso passar, vai ter "Arraiá". Pode ser em janeiro, fevereiro, novembro ou dezembro. Nascida em junho e festeira que sou, vou reunir os que eu amo e vai ter broa de milho, paçoca e quentão,  sim senhor. "Cumades e Cumpades", sob as bênçãos de Antônio, João e Pedro, esse dia vai chegar. Afinal, essa vida é uma sucessão eterna de "alavantu" e "anarriê".

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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Rosivar Marra Leite, Professora e pesquisadora itaocarense, lançará livro sobre Ensino Remoto

A professora de Matemática e Física, Rosivar Marra Leite Sanches, foi convidada pelo Instituto Federal Fluminense para lançar seu livro em uma palestra on-line que acontecerá no dia 14 de julho às 15h.  O livro está sendo lançado no formato E-book, por meio do Curso de Mestrado Profissional em Ensino e suas Tecnologias (MPET) e na ocasião estará disponível para o download gratuito.
A professora e escritora Rosivar, com a mãe Rosmary (antes da pandemia)
No Estado do Rio de Janeiro, as aulas presenciais foram suspensas no dia 13 de março e a solução encontrada para dar continuidade às atividades foi o Ensino Remoto. A pesquisadora descreve Ensino Remoto como: "o termo usado mais recentemente para definir o ensino realizado totalmente a distância, sem encontros presenciais, nos quais a maioria das interações ocorrem de modo síncrono, em horário definido para as aulas virtuais."

Em seu livro, “Ensino Remoto em Tempos de Pandemia: uma proposta pedagógica para o Ensino Médio”, a professora conta como tem sido sua experiência com essa nova modalidade de ensino, apresenta a metodologia que vem desenvolvendo para as aulas virtuais e os resultados obtidos, além de dar dicas para colegas professores.

Como ela relata: "Surgiu a necessidade imediata de lidar com as tecnologias digitais para ensinar na sala de aula virtual e a maioria dos professores não estava preparada para tanto”.

Para o coordenador do MPET, André Uébe, a iniciativa da professora e o livro são muito bem-vindos. "Como ela é egressa do mestrado, isso é muito importante porque mostra que os alunos continuaram a pesquisa".

Segundo a autora o livro traz “uma proposta pedagógica potencialmente facilitadora da aprendizagem, para se trabalhar os conteúdos de Matemática e Física, no Ensino Médio”.

Quem quiser assistir o lançamento basta clicar no link: https://www.youtube.com/nucleodeimagensiffcampuscamposcentro

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quarta-feira, 8 de julho de 2020

ATENÇÃO SERVIDOR MUNICIPAL de _ITAOCARA e CAMBUCI / ITAPREV e CAMBUCIPREV - Agência da Caixa Econômica

A Caixa Econômica Federal firmou um termo aditivo ao convênio de empréstimo consignado dos servidores municipais de Itaocara e também do Itaprev e Município de Cambuci e Cambuci Prev. Pelo acordo os servidores que desejarem poderão suspender por três meses o pagamento das parcelas dos empréstimos.
Um novo contrato é celebrado, sem cobrança de IOF, com possibilidade de redução da taxa de juros e liberação da margem consignada, em alguns casos, dependendo da data do contrato vigente. Os servidores interessados poderão procurar a agência da Caixa de Itaocara ou nosso Correspondente Bancário TEC em frente a agência.

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domingo, 5 de julho de 2020

GAÚCHO E ROSA - UMA HISTÓRIA DE AMOR / Texto: Valéria Faria Leão –Itaocarense, Professora, Advogada, Escritora, Poetisa e Membro da Manada dos Inquietos

Breves palavras:

São tantas as preocupações ocupando os nossos dias. Histórias tristes de despedidas passaram a fazer parte da nossa rotina. Estamos todos cansados, alguns mais deprimidos, nesses tempos de solidão forçada.

Eu sei que a vida virou de ponta à cabeça, por isso mesmo, hoje eu escolhi compartilhar com vocês uma história de amor. De um amor de raça. Para aliviar um pouco os nossos corações e trazer alguma leveza para a alma.
Texto da escritora Valéria Leão, para tornar melhor nosso domingo
Espero que apreciem. Sintam-se abraçados.


GAÚCHO E ROSA - UMA HISTÓRIA DE AMOR

Na década de setenta, em uma fazenda de um estado do nordeste do país, filho de pai gaúcho dos pampas e mãe nordestina, crescia um menino que adorava dançar.

Nas festas da escola e nas quermesses da paróquia, ele era sempre presença aguardada. À medida que crescia, de apresentação em apresentação, sua fama foi crescendo com ele e se espalhando por toda a região.
Acompanhando o Homem Aranha
Fama essa que acabou chegando aos ouvidos dos produtores de uma banda que seria lançada em breve no mercado fonográfico.

Certos de que valeria a pena conhecer esse menino e, quem sabe, convidá-lo a fazer parte do grupo de dançarinos, que se apresentaria nos shows, os produtores daquela nova banda foram até a fazenda onde o talentoso adolescente residia com sua família.

Encantados com a dança e o carisma do jovem adolescente, pediram consentimento aos seus pais para que ele fizesse parte da trupe. Todos teriam à ganhar com essa contratação.

O pai, gaúcho dos pampas, não teve dúvidas: "filho meu é macho, não vai ficar rebolando em cima de um palco". E, assim, terminava o sonho de um menino.

O jovem rapaz, filho obediente, aceitou a decisão de seu pai e, sem mágoas, seguiu com aquela vida de peão, nas terras da fazenda.
A obra Compartilhando Sentimentos Para Não Sufocar as Palavras
Naquela realidade rural, entre a lida diária e as festas escolares e paroquiais, a vida foi tomando seu rumo.

Nesse ir e vir constante de sonhos, emoções e desejos que entrelaçam vidas e destinos, o jovem peão e a filha do fazendeiro se conheceram em uma festa da escola.

Paixão à primeira vista e um mundo de desigualdade social a superar. Que futuro ele poderia oferecer àquela bela moça que fez ferver os seus sentimentos? Ela o aceitaria?

Como já era crescido o bastante para tomar suas próprias decisões, deixando de lado qualquer receio de ser rejeitado, o filho do peão declarou o seu amor para a filha do patrão.

Se a carreira no meio artístico tinha morrido no nascedouro, aquele amor viria para preencher a vida daquele bom menino de alegria e, vencendo as diferenças, o jovem casal trocou as alianças algum tempo após o primeiro encontro.

Da longínqua década de setenta aos nossos dias, quantas histórias de amor e superação...

A família cresceu e mudou-se para a capital de um estado do Sudeste e, é nessa nova cidade que, o agora jovem senhor, nas noites de sexta-feira, por alegria e diversão, acompanhado por sua amada, preenche o salão de uma churrascaria com sua dança e o seu sorriso largo, encantando a todos com seu jeito carismático de ser.
Os Piratas Luiz e Valéria Leão
A prova cabal que aquele menino não guarda nenhuma mágoa em relação à decisão de seu pai, está no fato dele se apresentar, orgulhosamente, com a sua indumentária de gaúcho e contar essa história sempre com um sorriso nos lábios e muita emoção.

E a Banda? Aquela?
Fez muito sucesso nas regiões Norte e Nordeste. Ficou conhecida em todo o país e em terras de além mar.

Até que uma, suposta, traição amorosa e o divórcio ruidoso dos músicos colocou um ponto final nas apresentações.

Mas, isso já é uma outra história.

NOTA DA AUTORA: Esse texto foi escrito no período anterior à pandemia. Essa, e outras histórias deliciosas, farão parte do novo livro que será lançado em breve.

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Carlinhos Barrias - Bar dos Amigos

 


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