O jornalista e político, Artur da Távola, que foi Deputado Federal e Senador pelo
RJ, escreveu um texto faz alguns anos, falando que os grandes amores da literatura
só são grandes, por serem impossíveis (irrealizáveis).
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| Os eternos namorados, Carlinhos e Carmem |
O que quis dizer que é que o amor de verdade é bem maior dos que os gestos grandiosos que expressam esse amor (na literatura). Óbvio que dar flores, sair pra jantar juntos, viajar juntos, curtir juntos, faz parte da relação a dois. Este é o lado mais gostoso de quem conseguiu encontrar alguém para dividir a vida.
Mas há uma parte do amor que é ainda maior. Tão maior que é incomum aparecer nas grandes histórias. Expressar em palavras é quase impossível.
Só quem descobriu este amor, compreende como é bom saber, que quando as coisas estão difíceis, quando a saúde está fragilizada, as finanças apertadas e as dificuldades aparecem, que não estamos sozinhos. Ao nosso lado está a pessoa que amamos.
Anos de convivência fortalecem estes amores grandiosos. Sem ruídos. Muitas vezes silenciosos até. Porém, só saber que aquela pessoa está lá já faz toda diferença. Nem precisa dizer nada.
Educar os filhos é bom exemplo deste amor compartilhado. Vibrar pela primeira vez que foram a escola, se preocupar quando estão doentes, torcer para que façam boas escolhas e sentir imensa felicidade com a felicidade deles.
Ao escrever este texto, divido com os leitores, o que eu e a Carmem sentimos ao ver nossos filhos felizes, realizados. Neles o nosso amor resplandece.
Neste Domingo, Dia dos Namorados, curtamos de forma apropriada, tornando mágico cada momento. Porém, bem mais do que isto, não desista do seu amor na primeira dificuldade. Eu acredito que só descobre o amor verdadeiro, quem compreende que este não está pronto, porque é uma construção a ser feita com paciência, generosidade e fé.
Ao meu amor, Carmem, obrigado por todos os anos juntos, pelos filhos, pelos momentos maravilhosos.
Até o último suspiro, o meu coração é seu!!!
