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segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Drª Kíssila Ferreira - "Disponibilidade Emocional: você não merece ser o plano B de alguém".

A disponibilidade emocional é um aspecto crucial nas relações humanas, pois implica estar presente, de corpo e alma, para aqueles que fazem parte de nossas vidas. Ser um plano B para alguém pode refletir uma carência de comprometimento emocional genuíno. Cada indivíduo merece ser a prioridade de alguém, não um substituto conveniente. Em uma sociedade movida pelo ritmo acelerado, a atenção e a conexão emocional são frequentemente relegadas a segundo plano. No entanto, é vital reconhecer que, para construir relacionamentos significativos, é necessário investir tempo, esforço e empatia.

Drª Kíssila Ferreira é Psicóloga 
Ao ser o plano B de alguém, corre-se o risco de sentir-se desvalorizado e subestimado. Isso pode gerar feridas emocionais profundas, afetando a autoestima e a confiança. A disponibilidade emocional implica estar presente nos momentos bons e ruins, compartilhando alegrias e apoiando nos desafios. Quando somos meramente uma opção secundária, a reciprocidade emocional é comprometida, e a relação perde sua
profundidade.

É importante compreender que todos merecem relacionamentos nos quais se sintam prioritários e amados. Ser o plano B pode criar um desequilíbrio emocional, levando a sentimentos de solidão e negligência. A verdadeira disponibilidade emocional requer a capacidade de se conectar com as emoções do outro, de forma autêntica e atenta. Isso implica ouvir atentamente, mostrar compaixão e compartilhar as próprias vulnerabilidades.

Em contrapartida, é essencial reconhecer quando a disponibilidade emocional não está sendo correspondida. Colocar limites e valorizar-se o suficiente para exigir respeito é fundamental. Relações saudáveis são construídas sobre uma base de equidade emocional, onde ambas as partes se esforçam para nutrir e fortalecer o vínculo.

A jornada em direção à verdadeira disponibilidade emocional começa com a autoconsciência. Compreender as próprias necessidades emocionais e comunicá-las abertamente é o primeiro passo para construir relacionamentos mais autênticos. Não aceitar ser o plano B não é egoísmo, mas um ato de amor próprio e autenticidade.

Em última análise, todos merecem ser a primeira escolha de alguém, serem valorizados e apreciados pelo que são. Ao cultivar a disponibilidade emocional genuína, criamos espaço para relacionamentos enraizados na reciprocidade, na compreensão e no crescimento mútuo. Dessa forma, podemos construir laços significativos que resistem ao teste do tempo e das circunstâncias, proporcionando um apoio emocional constante e valioso.

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