A história do professor se confunde a
de um motor.
Se não entende
a comparação,
Pare e leia os
versos com atenção.
Conta a
história de uma menina,
Naqueles
tempos ainda magrela e pequenina,
Mas que tinha
na mente, deixar o mundo
inteiro contente.
Mariana Christo fala de sua rotina e da rotina dos professores |
Levar
conhecimento através do tempo
Era mais que
um sonho, um pensamento.
Estudava a
menina noite e dia,
Precisava se
preparar para o que via:
Um horizonte
de expectativas e um futuro a explorar,
Sabia que
precisava continuar.
Foi então que
percebeu que professora devia ser,
Era a forma
encontrada de fazer o outro crescer.
Mas o que isso
tem a ver com um motor?
Será uma sina
trabalhar com tanta disciplina?
Leia os versos
a seguir,
prendendo a
respiração se conseguir:
Acorda às 6h,
toma o café, vai para escola.
Uma, duas,
três, quarto, cinco, seis aulas. Volta.
Faz prova,
corrige prova, prepara aula, pensa, planeja.
Escreve.
Apaga. Escreve. Apaga.
É assim o
professor, que nem um motor.
Toca toca sem
parar, até uma hora desligar,
Para só no
outro dia reativar a rotina circular.
A tarefa não é
fácil. Quem disse que seria?
É preciso
encarar com sabedoria
As tarefas do
dia-a-dia.
Existe uma
palavra importante nesse ramo da educação:
É ela mesma, a
gratidão.
O professor é
o profissional,
Que sofre com
paciência até o final,
Para assistir
ao espetáculo sensacional:
Ver seu aluno
brilhar de forma incondicional.
Ah, mas essa
professora ainda tem tanto para crescer.
Procura em sua
Aldeia da Pedra tantas formas de se surpreender.
E sabe que com
esses 129 anos ainda têm muito a aprender.
Desejo com
muito orgulho ao professor
Todo o sucesso
e esplendor.
A minha
Itaocara, tão bela e amada,
Outros 129
anos para ser ainda aclamada.
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