Quero começar
meu relato, parabenizando todas as mães, que com muita luta, garra e obstinação, criam e criaram seus filhos, com amor e carinho. A vocês dedico o meu
respeito e minha admiração.
Aline com a mãe Maria Helena e toda a família |
Hoje venho falar um pouquinho da história da mulher mais importante e preciosa de minha vida: minha mãe, Maria Helena Rangel Coelho. Mulher forte, amável, admirável, guerreira, exemplo de fé!
Nascida em 04 de fevereiro de 1952, filha de Reclinio Pereira Rangel e Genita Coutinho Rangel. Foi a quinta filha de uma família de dez filhos. Teve uma primeira infância muito feliz e de fartura, ao lado dos pais, que para ela foram exemplos de alegria, amor e harmonia.
Ainda me recordo, de meu primeiro dia de aula, na 7ª série, quando Tia Noêmia Teixeira, soube de quem eu era filha. Ela relatou para toda a classe sobre a linda história vivida por meus avós. Que além do grande amor, fizeram um pacto de morte: 'aquele que morresse primeiro, cinco anos mais tarde viria buscar o outro'. Coincidência ou não, o fato aconteceu.
O Início de uma Grande Luta
Aqui começa uma trajetória de dificuldade, luta e superação. Minha mãe perde o pai aos oito anos de idade e cinco anos depois a mãe.
Com oito irmãos para cuidar, visto que seu irmão Emanuel, faleceu poucos dias após seu nascimento, aos 13 anos, foi trabalhar fora, para ajudar no sustento da casa.
Reclínio e Genita, os avós de Aline, Pais de Maria Helena |
Seu primeiro emprego foi na Foto Santa Therezinha, do saudoso Sr. José Bichara. Em seguida foi trabalhar na Companhia Telefônica de Itaocara. Estes foram momentos muito difíceis, onde passou a ter um olhar de cuidadora, de provedora, intercessora e responsável pelos familiares.
Em 28 de dezembro de 1969, aos 17 anos, se casou com meu pai. Pedro de Souza Coelho Filho, com quem viveu uma grande história de amor, respeito e companheirismo. Desse amor nasceram três meninas: Alessandra, Angélica e Aline (eu).
O casamente da mãe, Maria Helena com o pai, Pedro |
Em 1982 começou sua carreira como Servidora Pública do Estado, mais especificamente na área da Saúde, no antigo Posto de Saúde, onde deixou um legado de bom atendimento, profissionalismo e humanidade.
Sempre muito amada e querida por todos que a conhecem, se colocava a disposição de ouvir, cuidar e ajudar quem solicitava. Para minha vó paterna, foi mais do que nora. Foi filha. Para os meus tios paternos, foi irmã; e para os irmãos e sobrinhos, mãe.
Sou extremamente grata a Deus por ter nos permitido como filhas, vivenciar em 50 anos de casamento de meus pais, um legado de paciência, disponibilidade, amor, fidelidade e fé. Como se amaram e se cuidaram! Graças a Deus tivemos a dádiva de comemorar suas Bodas de Ouro, uma lembrança linda que para sempre ficará em nossos corações.
Em julho e agosto de 2020, passamos talvez, pelo momento mais difícil de nossas vidas. Meus pais positivaram para COVID 19, quase perdemos minha mãe e infelizmente perdemos meu pai.
Mais uma vez minha mãe nos surpreendeu, diante de uma dor tamanha, diante da perda do amor de sua vida, foi serenidade, exemplo de fé e fortaleza.
Com ela aprendemos todos os dias a sermos melhores, a acreditar em dias melhores e em confiar plenamente no agir de Deus.
A ela devo a minha vida e tudo que sou. Ela é a maior responsável pela minha personalidade e caráter. É minha melhor amiga, confidente e incentivadora. É com ela que posso contar em todos os momentos de minha vida.
Peço a Deus que a dê muita saúde e longevidade para que possamos desfrutar de seu amor e carinho por muito tempo. Te amo mãe! Feliz Dia das Mães!!
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