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domingo, 9 de maio de 2021

Poesia do Dia das Mães, escrita pelo Dr. Almir Pinto de Azevedo, Professor, Advogado, Escritor e Trovador

 MINHA MÃE !

Minha mãe era bonita,

era toda a minha dita,

era toda a minha vida,

era todo o meu amor.

Seu cabelo era tão louro,

que nem uma fita de ouro,

tinha tamanho esplendor.

Suas e madeixas luzidas,

caiam tão compridas,

que vinham quase aos seus pés.

Quando ouvia as minhas queixas,

em suas lindas madeixas,

eu ia me consolar.

Seus olhos,

eram ternos e suaves,

como o gorjeio das aves.

Minha mãe era mui bela,

eu me lembro tanto dela,

de tudo quanto era seu !

Tenho em meu coração guardado,

suas palavras sábias e sagradas

e os risos que ela me deu.

Os meus primeiros passos vacilantes,

foram por todos os instantes,

ensinados pelos seus.

Os meus lábios,

mudos e quietos,

pronunciaram, Meu Deus !

Quando eu ia deitar,

falando pela voz dela,

eu fazia uma oração singela.

Minha mãe era mui bela,

eu me lembro tanto dela,

de tudo quanto era seu !

Minha mãe era bonita,

era toda a minha dita,

era tudo e tudo meu.

Estes versos que eu rimo,

estas quadras que eu imprimo,

foi ela que me ensinou,

A voz que eu pronuncio,

a poesia que eu balbucio,

foi ela que formou.

Minha mãe, diz-me esta vida,

diz-me também esta lida,

com todo o seu amor.

Minha mãe, diz o meu canto,

minha mãe diz o meu pranto,

tudo, tudo me diz: Minha mãe.

Minha mãe, era bonita,

era todo a minha dita,

ERA TUDO E TUDO MEU


 

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