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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Suboficial Leandro Botelho: Uma vida imbuída nos melhores valores, na PM, na Família e na Sociedade

Há seres humanos que são especiais. Onde estão, estão para ajudar na construção de uma sociedade melhor. Este é o caso do fidelense, que Itaocara adotou como filho, Leandro Botelho Ramos, Suboficial da Polícia Militar, comerciante, marido da Patrícia, pai do Luan, do Inácio e do Felipe, alguém cuja história de vida pode ser resumida nas palavras Lutar, Servir, Honrar e Construir, tudo voltado a um Mundo melhor.

O Suboficial Leandro Botelho há 30 anos servindo e protegendo

Nova Voz ONLINE – Primeiro gostaria que contasse aos nossos leitores sobre sua infância. Como foi?

Leandro Botelho - Fui criado com muita dificuldade no 3º distrito de São Fidélis, Tabuinha. Como a maioria das crianças da época, moradora da roça (zona rural), brincava bastante e também ajudava nas tarefas domésticas, como tratar dos animais, varrer o quintal, etc. Cursei o primário em uma escola da localidade, onde tinha que caminhar em média 3 km de casa até a escola.

Nova Voz ONLINE – Pode falar um pouco sobre o seu pai e sua mãe?

Leandro Botelho - Meus pais foram essenciais na minha criação. Foram visionários, pois numa época difícil, conseguiu dar estudo a 10 filhos. E isso mantendo uma casa em São Fidélis, com os filhos mais velhos cuidando dos mais novos, para que pudéssemos concluir os estudos.

Nova Voz ONLINE – Realmente visionários.

Leandro Botelho - Meu pai, Júlio de Souza Ramos, homem de poucas palavras, íntegro e com um coração gigantesco, sempre em busca do melhor para os filhos. Em especial, sou eternamente grato aos meus irmãos Edson e Claudia que sempre cuidaram de mim e foram meus exemplos.

Nova Voz ONLINE – Tem alguém ou mesmo mais de uma pessoa que guarda em sua memória de forma especial, nesse início de vida?

Leandro Botelho – Tenho muitos. Porém quero destacar o professor de Educação Física Namir Machado, pelo seu jeito organizado e disciplinador que me inspirava bastante.

A Mudança para Itaocara, 

à esposa Patrícia e a Paternidade

Nova Voz ONLINE – Por que e quando veio para Itaocara?

Leandro Botelho – A Polícia Militar, além de tantas coisas boas em minha vida, me trouxe a Itaocara. Em 1993, eu já era policial e houve uma troca em Itaocara, que então pertencia ao 8º BPM de Campos e passou para a Administração do 29º BPM, de Itaperuna. E assim, cheguei a Itaocara.

Com a esposa Patrícia e os filhos

Nova Voz ONLINE – Quais as primeiras lembranças de Itaocara?

Leandro Botelho – A minha memória sobre Itaocara é emocional. Eu adoro esse lugar. Cidade tranquila, povo acolhedor. Nessa chegada, eu me lembro dos bate-papos no fim de semana e futebol no Itaocara Campestre Clube. Fui logo fazendo amigos, me sentindo em casa.

Nova Voz ONLINE - Como a Patrícia, sua esposa, apareceu em sua vida? Que lembranças têm do casamento de vocês?

Leandro Botelho – Conheci a Patrícia quando trabalhei em Aperibé. O casamento foi muito marcante na minha vida, trouxe o amadurecimento que me faltava.

Curtindo um visual paradisíaco, ao lada da esposa Patrícia

Nova Voz ONLINE – Quando pensa na sua história de vida, a Patrícia é o personagem que veio fazer a diferença no seu dia a dia?

Leandro Botelho – Com certeza. Mulher guerreira, de fibra que só veio a somar. Companheira, amiga, boa mãe. Faltam adjetivos. Sou muito grato a Deus por ter colocado uma pessoa fora de série, igual à Patrícia, na minha vida.

Nova Voz ONLINE – E você se tornou Pai. Como foi a sensação de receber a notícia da paternidade?

Leandro Botelho – Quero confessar que tenho dificuldade de descrever o que senti. Aperto no coração e frio na barriga. Felicidade sem explicação, ao mesmo tempo consciência de responsabilidade sem limites. Luan, Inácio e Felipe são o melhor que existe. O presente que Deus confiou a mim e a Patrícia. Meus filhos maravilhosos.

30 anos de carreira 

na Polícia Militar

Nova Voz ONLINE – Uma parte importante da sua vida é a Polícia Militar. São 30 anos de carreira. Eu quero que nos conte o motivo de ter escolhido a PM e como foi seu processo de seleção?

Leandro Botelho – Aos 18 anos servi o Tiro de Guerra (Exército Brasileiro) em São Fidélis. Na família do meu pai, já havia militares e meu irmão ajudou na hora da escolha. Foi bem difícil, porque houve uma mudança no ingresso da PM, onde passou a exigir o Ensino Médio, o que antes não exigia. Foi tudo muito novo. Éramos testados a todo instante. Só para terem uma noção, quando ingressei na PM, o Curso de Formação havia dobrado de tempo, passando de seis meses, para um ano, em forma de internato no CFAP, Rio de janeiro. Fomos desbravadores daquele momento.

Na escola Estadual cujo nome homenageia seu companheiro de farda, que tombou no cumprimento do dever, Sub. Ten. Hentzy

Nova Voz ONLINE – Como é lhe dar com os imprevistos de uma profissão de tantos riscos, especialmente no Rio de Janeiro?

Leandro Botelho – Ser policial é ser profissional. O aprendizado nos cursos da PMERJ é bom. Agora cabe a cada um ter a sabedoria de praticar o que aprendeu. Estar SEMPRE CEM POR CENTO ALERTA, para não ser surpreendido. Não é fácil, mas eu acredito que Deus sempre nos protege.

Nova Voz ONLINE - Neste caso, o tempo é um aliado e você aconselha os policiais mais novos buscar ouvir a experiência dos mais antigos?

Leandro Botelho – A vivência me ensinou, que em toda Instituição é importante mesclar juventude com experiência. Saudosos amigos, como os guerreiros Sub Tenente Hentzy e Sub Tenente Dener, foram grandes mestres da minha profissão. Inspiro-me neles para o trabalho que realizo no dia a dia.

O Projeto Itaocara + Verde

Nova Voz ONLINE – E agora você está plenamente engajado no Projeto Itaocara + Verde. O que te leva a abraçar entusiasticamente essa atividade?

Leandro Botelho – O Projeto Itaocara Mais Verde foi idealizado pela Elaine Freixo e fui convidado a participar. Estou sim, muito engajado, por defender o meio ambiente e preocupado com a nossa região, uma das mais desmatadas no Estado do Rio de Janeiro. Nós, brasileiros, precisamos apenas deixar de reclamar. Temos que agir. Participar de movimentos onde moramos, voltados a criar lugares melhores, para todos. Cidadão que é cidadão, defende seus direitos, mas cumpre, igualmente, os seus deveres.

Botelho com seus amigos do Projeto Itaocara + Verde

Nova Voz ONLINE – Para fechar o nosso bate papo, quero lhe pedir para ficar a vontade e incluir qualquer coisa que tiver ficado faltando.

Leandro Botelho – Minha vida ... Uma caminhada difícil, onde muitas vezes chorei. Todavia não perdi a cadência do combate. Quando aluno, cheio de esperança e dedicação, me tornei Guardião da Sociedade. E assim, como fragmento da canção do Policial Militar: “uma verdade vamos encontrar...”, Até aqui me ajudou o nosso Deus, e por esse motivo, estou alegre a festejar. Vou romper marcha inundado de contentamento e com a satisfação de dever cumprido. Missão dada, Missão cumprida.



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