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sábado, 29 de dezembro de 2018

Dr. Jaques Rubinsztajn Celebra o encontro entre Netanyahu e Bolsonaro


O Titular do Cartório do 2º Ofício em Itaocara, Dr. Jaques Rubinsztajn, que é brasileiro e judeu, comemorou o encontro entre o Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro e o Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Para ele, é sinal que o Brasil vai vivenciar, a partir de agora, novos e virtuosos tempos na política externa. 
Dr. Jaques Rubinsztajn está otimista com o futuro da relação Brasil / Israel
Nova Voz On Line – Como Judeu e Brasileiro, qual avaliação é possível fazer, do encontro entre o Primeiro Ministro Israelense, Benjamin Netanyahu e o Presidente eleito, Jair Bolsonaro?
Dr. Jaques Rubinsztajn - Nos últimos anos o Brasil teve como ponto alto de sua política externa, se aliar a Nações retrógradas, como a Venezuela, o Irã e etc., o que nos colocou na contra mão do Desenvolvimento Humano, Tecnológico e Social. Agora vamos vivenciar uma Nova Era. Como Judeu, sobretudo como Brasileiro, acredito que construiremos uma parceria sólida, que trará num primeiro momento avanços significativos na área de Segurança, Tecnologia e Agricultura.

Nova Voz On Line - Acredita num novo momento nas relações diplomática entre Brasil e Israel, a partir da posse de Bolsonaro?
Dr. Jaques Rubinsztajn - Com certeza! E os frutos dessa parceria virão de imediato. De uma coisa podemos ter certeza, do jeito que a política externa foi conduzida até agora, os resultados foram pífios. Israel é um país moderno. Há um grande número de pessoas capacitadas, cientistas, pessoas que vão vir fomentar novos projetos no Brasil. É tempo de estar otimista.

Nova Voz On Line – Você esteve em Israel. O que diria que o Brasil tem a ganhar com a melhoria das relações entre os países?
Dr. Jaques Rubinsztajn – A Sociedade Israelense é muito dinâmica. Em minha visita a Tel Aviv, fiquei impressionado quão cosmopolita é essa cidade. Não deixa nada a dever, a grandes capitais europeias. Eu acredito num intercâmbio que além do conhecimento técnico, vai trazer ao povo brasileiro, toda essa modernidade cultural israelense.
Dr. Jaques Rubinsztajn rezando no Muro das Lamentação em Jerusalém
Nova Voz On Line – Não acha que a diplomacia brasileira deveria preocupar-se também, sobre os efeitos que essa aproximação vai ter, junto aos países Árabes, tradicionais parceiros comerciais de nosso país?
Dr. Jaques Rubinsztajn - Fala-se muito da questão envolvendo o comércio com os países árabes. Acho bobagem. Assim como precisamos exportar a nossa carne (principalmente frango), eles precisam comprar de alguém. E se compram do Brasil, não é porque o brasileiro é bonitinho. É porque os nossos produtos (especialmente no setor agropecuário) têm qualidade mundial. Quero dar o exemplo dos EUA, grandes opositores do regime Venezuelano, mas que continuam comprando Petróleo da Venezuela. O mercado tem sua própria dinâmica. Simples assim.

Nova Voz On Line – Netanyahu enfrenta um momento político conturbado em Israel, devido a sua aproximação com os judeus ortodoxos. A vinda dele nesse momento, estreitando o relacionamento com o Brasil, conseguindo de Bolsonaro a garantia sobre a transferência da Embaixada do nosso país, para Jerusalém, ajuda internamente a Netanyahu?
Dr. Jaques Rubinsztajn - Com certeza. O Brasil, apesar das suas mazelas, é a quinta economia mundial. Esse mercado interno, evidentemente, seduz qualquer País, mais ainda Israel, que precisa escoar seus produtos, a maioria de alto valor tecnológico. Não foi à toa que Netanyahu disse que Israel é a Terra Prometida e o Brasil a Terra da Promessa. A mudança da nossa Embaixada para Jerusalém, sem dúvidas, ato de alinhamento político com Israel, é visto pelos Israelenses com bons olhos. Uma vitória para o Primeiro Ministro.

Nova Voz On Line - Israel possuí tecnologias na área de produtividade agrícola muito interessante. Bem além da questão da dessalinização, que o Brasil, por sinal, já domina. Acredita que a parceria vai beneficiar o setor agrícola do nosso país?
Dr. Jaques Rubinsztajn – Só quero fazer um adendo, antes de responder a questão, propriamente dita. O processo de dessalinização que possuímos é caro e ineficiente. Só para ter uma ideia, li que atende 50 famílias de forma precária. O projeto de dessalinização que existe em Israel é tecnologicamente muito mais avançado e atende milhares de pessoas. Além disso, ao longo do tempo, por Israel ser um pequeno país, com dificuldades relacionadas a águas doce, foi preciso desenvolver um conhecimento, que hoje nos faz ter uma produtividade por área agrícola, talvez a maior do planeta. Sem dúvidas o Brasil tem muito a se beneficiar desse conhecimento.

Nova Voz On Line – O Ano Novo está chegando. Que mensagem deixaria aos leitores do nosso site?
Dr. Jaques Rubinsztajn - Acredito que iniciaremos um novo ciclo virtuoso, após quase duas décadas perdidas. Espero seja de muita prosperidade. Somos uma Nação continental. O mais importante nesse momento é nos afastarmos da escória mundial e nos alinharmos a nações civilizadas, o que vai mostrar à comunidade internacional o futuro que queremos trilhar. Tenho fé que viveremos novos tempos. Um grande abraço aos amigos e amigas. Feliz Ano Novo!

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