O comércio é a principal atividade
econômica dos seres humanos. Em qualquer país do mundo que pesquisar, vai notar
que o comércio sempre se destaca. O que seria das sociedades, se não fosse os
comerciantes? Desde o dono da portinha, na pequena cidade, ou num lugar
afastado, nos centros urbanos; até as grandes empresas, os grandes magazines,
nas regiões mais nobres, é o comércio quem mais gera empregos e impostos,
enfim, riquezas.
No comércio se dá o encontro de pessoas,
compradores e vendedores, e a partir dessa relação, é que as coisas se
transformam. O consumidor quer, e é o comerciante que faz chegar à indústria, o
que ele quer, para que seja produzido, atendendo a demanda e fazendo a roda da
economia girar.
Uma grande tristeza, em países como o
nosso Brasil, o comerciante ser punido por sua eficiência (somos o setor da
economia que mais paga impostos). Os governos não precisavam ajudar, mas seria
ótimo se não atrapalhassem. Pagamos impostos e mais impostos. Sobre tudo nós,
pequenos lojistas, pequenas empresas. Bilhões de Reais são transferidos das
nossas contas, para Municípios, Estados e a União. E para que?
A incompetência campeia a máquina
púbica. Os impostos que pagamos, deveria prover limpeza pública, segurança,
infraestrutura de estradas e transporte. E claro, deveria prover Educação e
Saúde Pública de qualidade. No entanto, muitas empresas precisam pagar para
fazer coleta de lixo, precisam pagar seguranças particulares, precisam pagar
pedágios nas melhores estradas e nem pagando, gozamos transporte de qualidade. E
como cidadãos ainda precisamos pagar escolas particulares e planos de saúde. Ou
seja, pagamos a grande parte da conta, e não recebemos nada em troca. Pagamos
duas vezes. E recebemos zero vezes.
O Brasil que eu quero é o Brasil onde o
Estado faz sua parte. Com a mesma competência do comércio, oferecendo serviços
públicos de qualidade. Com a mesma honestidade do comércio, oferecendo
contrapartidas a cada centavo recebido. Que com a mesma eficiência do comércio,
o Estado utilize seus recursos financeiros e humanos. Somos homens e mulheres
simples. Comerciantes e comerciários. Com todas as dificuldades, tenho o prazer
de dizer: somos brasileiros e brasileiras que acordam cedo e vão fazer a nação
ficar de pé. Graças ao nosso esforço, ao nosso trabalho duro e ao nosso talento,
existe ainda um Brasil de pé.
Faz alguns séculos, o filósofo francês
Voltaire disse que os países cujo comércio é mais livre, o povo é mais
próspero. Fica a dica para a classe governante. Tomem jeito! Façam a parte de
vocês. Menos regras, menos legislações, menos Estado se metendo na economia.
Livre Comércio e Democracia. Isso que torna nações prósperas. Fora disso, nunca
se viu progresso.
No próximo domingo duas coisas muito
importantes vão acontecer. Primeiro Itaocara, a cidade onde vivemos e que muito
amamos, vai completar 128 anos de emancipação política e administrativa. E
segundo, mas não menos importante, vamos eleger o próximo Governador e o
próximo Presidente da República.
Peço a Deus que nos dê o presente da boa
governança. Um Governador Responsável, que cumpra as obrigações, para nunca
mais passarmos o vexame dos funcionários públicos, ativos e inativos, ficarem
sem receber os salários. Cuide das estradas. A RJ 158, que liga Itaocara a
Cambuci é uma vergonha. E tantas coisas que nos empobreceram nesses últimos
anos. O Rio de Janeiro não é qualquer Estado. Merece um Governo melhor.
E que o Próximo Presidente da República,
não veja o comércio e o setor produtivo apenas como galinha dos ovos de ouro. Tudo
tem limite. Não suportarmos mais tantos tributos. Não é possível continuar
financiando um Estado que não nos devolve nada em troca. Educação, Saúde,
Estradas, qualquer serviço de qualidade, só conseguimos se pagarmos particular.
Ou o Brasil muda isso, ou o futuro que nos espera será do contínuo
empobrecimento.
FELIZ ANIVERSÁRIO ITAOCARA, e que Deus
Proteja o BRASIL.
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