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segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Nos 135 anos do município, Edilson Vieira Andrade manifesta Gratidão a Deus, a Família e ao Nacional Esporte Clube

Na minha vida só há espaço para a gratidão a Deus. Nasci, fui criado e vivo em Itaocara — e isso, para mim, é sinal de que Ele decidiu que eu teria uma vida abençoada. O que, é claro, não quer dizer uma vida sem desafios.
Nacional Campeão de Futebol no ano de 1976

Os dois primeiros presentes que recebi foram minha fé e minha família. Perdi meu pai aos dois anos de idade, mas Deus me deu uma mãe que foi também pai. Tive ainda o privilégio de contar com meus tios Luís e Marino, irmãos da minha mãe, e com o tio Carlito, irmão do meu pai — todos sempre presentes, oferecendo proteção, conselhos e amor.

Casei-me, fui pai e hoje sou avô. Diante de tanto, não há motivo para reclamar de nada.

Sr. Elias Andrade, Pai de Dilsinho
Tive também uma felicidade que só Deus poderia conceder: sou nacionalista.

Lamento apenas que, nos tempos atuais, com tanta tecnologia, WhatsApp, Instagram e outras redes, as coisas locais tenham se perdido um pouco — e quem perde, no fim das contas, são as pessoas.

Gostaria de ter as palavras certas para descrever o que significava assistir a um jogo do Nacional no estádio Tenente Paulo Ignácio de Araújo, nos tempos da minha infância, adolescência e juventude. Mas não sou poeta — e talvez nem o melhor dos poetas conseguisse traduzir o que nós, itaocarenses, sentíamos nas vésperas e nos dias de jogo.

Dilsinho com a esposa Adriana
O mesmo vale para os grandes bailes de carnaval realizados no salão do Clube Social. Com orgulho posso dizer: era o povo de Itaocara que ia lá — para se divertir, esquecer por um instante as dificuldades da vida e simplesmente sorrir, sorrir e sorrir, como diz a canção.

Jamais imaginei, nem em sonho, que um dia assumiria a Presidência do Nacional.

E, confesso, quando isso aconteceu pela primeira vez, parecia mais um pesadelo do que um sonho. O clube estava com o salão interditado pelo Corpo de Bombeiros, a conta bancária zerada e muitos me olhavam como se eu fosse um suicida por aceitar aquele desafio.

Mas esqueceram que o Nacional é feito de história — e de nomes que merecem ser lembrados com respeito e carinho: José Amauri Rocha Gonçalves, Pedro dos Santos Rangel, Otílio Veríssimo Pontes, Antônio Guilherme Bragança, Olívio Miler Machado, Marilson Gonçalves Cabral, Augusto Henrique Gonçalves da Silva, Delwan Leite Coelho, Wilder Silva Ribeiro, Wander Paladino Andrade, Lucas Nunes Fuly, José Carlos Fuly Júnior, Dailva Maria Cruz, Maria de Lourdes Leite Vicente Vieira Andrade, Jehan Carlos Nunes Fuly, Elizabeth Clarinda Nunes Fuly, Adenauer Silva Ribeiro, Ely Figueira dos Santos, Gabriel Vicente Vieira Andrade — e tantos outros nomes extraordinários.

Juntos, superamos os obstáculos e vencemos o momento mais difícil da história do clube.

Curtindo o aniversário ao lado de sua querida mãe
Um ano depois, o Nacional estava de volta à avenida, desfilando seu carnaval e cantando, com força e alegria:

“O CLUBE DO MOMENTO É O NACIONAL.”

E nunca essa frase foi tão verdadeira. Saímos da falência para renascer — e voltar a ser o clube do momento.

Hoje é verdade que os clubes sociais perderam parte de sua função. Vivemos num tempo em que a maioria das pessoas se refugia no mundo virtual. Mas, ainda assim, há quem valorize o contato humano — ouvir a voz do outro, sentir o cheiro, ver o sorriso de perto. É por isso que nossas domingueiras e todos os eventos que realizamos continuam sendo um sucesso total.

Dilsinho participando de um desfile cívico no dia do município 

Neste momento em que celebramos 135 anos, o que desejo dizer aos itaocarenses é simples e sincero muito obrigado.

Que ninguém se ofenda, mas o que cabe no meu coração é apenas gratidão. 

Gratidão a Deus, por me dar o dom de nascer em Itaocara. Gratidão à minha família — minha mãe, meus tios, filhos, netos e amigos — por estarem comigo nesta caminhada.

Gratidão ao Nacional, por me permitir viver emoções que palavras não conseguem traduzir — e que nem mesmo a morte, quando chegar, será capaz de apagar. 

E gratidão à minha família - minha mãe, meus tios, filhos, netos, gratidão à minha guerreira esposa, que cuida,  acolhe, protege, é  o meu esteio e gratidão aos meus amigos.

Só um recadinho, antes de encerrar: Quanto ao Nacional, A LUTA CONTINUA!!!

Feliz aniversário, Itaocara.

 



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