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| Nacional Campeão de Futebol no ano de 1976 |
Os dois primeiros presentes que recebi foram minha fé e minha família. Perdi meu pai aos dois anos de idade, mas Deus me deu uma mãe que foi também pai. Tive ainda o privilégio de contar com meus tios Luís e Marino, irmãos da minha mãe, e com o tio Carlito, irmão do meu pai — todos sempre presentes, oferecendo proteção, conselhos e amor.
Casei-me,
fui pai e hoje sou avô. Diante de tanto, não há motivo para reclamar de nada.
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| Sr. Elias Andrade, Pai de Dilsinho |
Lamento
apenas que, nos tempos atuais, com tanta tecnologia, WhatsApp, Instagram e
outras redes, as coisas locais tenham se perdido um pouco — e quem perde, no
fim das contas, são as pessoas.
Gostaria de ter as palavras certas para descrever o que significava assistir a um jogo do Nacional no estádio Tenente Paulo Ignácio de Araújo, nos tempos da minha infância, adolescência e juventude. Mas não sou poeta — e talvez nem o melhor dos poetas conseguisse traduzir o que nós, itaocarenses, sentíamos nas vésperas e nos dias de jogo.
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| Dilsinho com a esposa Adriana |
Jamais imaginei, nem em sonho, que um dia assumiria a Presidência do Nacional.
E,
confesso, quando isso aconteceu pela primeira vez, parecia mais um pesadelo do
que um sonho. O clube estava com o salão interditado pelo Corpo de Bombeiros, a
conta bancária zerada e muitos me olhavam como se eu fosse um suicida por
aceitar aquele desafio.
Juntos, superamos os obstáculos e vencemos o momento mais difícil da história do clube.
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| Curtindo o aniversário ao lado de sua querida mãe |
“O
CLUBE DO MOMENTO É O NACIONAL.”
E
nunca essa frase foi tão verdadeira. Saímos da falência para renascer — e
voltar a ser o clube do momento.
Hoje é verdade que os clubes sociais perderam parte de sua função. Vivemos num tempo em que a maioria das pessoas se refugia no mundo virtual. Mas, ainda assim, há quem valorize o contato humano — ouvir a voz do outro, sentir o cheiro, ver o sorriso de perto. É por isso que nossas domingueiras e todos os eventos que realizamos continuam sendo um sucesso total.
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| Dilsinho participando de um desfile cívico no dia do município |
Neste momento em que celebramos 135 anos, o que desejo dizer aos itaocarenses é simples e sincero muito obrigado.
Que ninguém se ofenda, mas o que cabe no meu coração é apenas gratidão.
Gratidão a Deus, por me dar o dom de nascer em Itaocara. Gratidão à minha família — minha mãe, meus tios, filhos, netos e amigos — por estarem comigo nesta caminhada.
Gratidão ao Nacional, por me permitir viver emoções que palavras não conseguem traduzir — e que nem mesmo a morte, quando chegar, será capaz de apagar.
E gratidão à minha família - minha mãe, meus tios, filhos, netos, gratidão à minha guerreira esposa, que cuida, acolhe, protege, é o meu esteio e gratidão aos meus amigos.
Só um recadinho, antes de encerrar: Quanto ao Nacional, A LUTA CONTINUA!!!
Feliz
aniversário, Itaocara.







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