Não há como descrever a cheia recorde no Rio Grande do Sul. Os dias passam e as águas baixam muito lentamente, ameaçando encher novamente os rios por qualquer chuva; quando mudei para Itaocara, em 1985, na primeira quinzena de abril já fazia frio. Faltam dez dias para o mês de junho chegar e os dias estão super quentes.
Dentro deste cenário tão evidente de mudança climática, ainda há pessoas que negam a óbvia necessidade de políticas públicas que protejam o meio ambiente. Mais ainda, a necessidade de TODOS compreenderem que o clima não é de direita, nem de esquerda. É sim um tópico que precisa estar no centro das iniciativas dos poderes públicos ao redor do globo.
É triste que diante do óbvio ululante (expressão usada pelo falecido presidente Jânio Quadros) haja quem acredite estar tudo bem. O pior é que são tantas bestas quadradas, que conseguem eleger inúmeras outras bestas quadradas ao Poder Legislativo e ao Poder Executivo. Com poder que adquirem, impedem a preservação e são capazes de incentivar o desmatamento, a poluição e o descumprimento de regras que existem para proteger a existência humana na Terra.
É hora de cada um de nós pensar, ao invés de adotar ideologias. O Universo é regido pela lei de causa e efeito. Se não mudarmos as causas que fazemos agora, tragédias como a do Rio Grande do Sul e o calorão no final de maio em Itaocara, tornar-se-ão rotina, matando pessoas e animais, destruindo cidades, criando a cada momento um meio ambiente mais inóspito a nossa existência.
Texto escrito pelo Editor da
Nova Voz ONLINE Ronald Thompson
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