Reconhecer os diversos avanços nas últimas décadas na luta pelos direitos das Mulheres é fundamental, até para dar o devido valor as gerações que derrubaram preconceitos gigantescos.
Bom lembrar que a pouco mais de meio século, muitas esposas chamavam seus maridos de "meu senhor". Então não foi pouco o que a geração da minha mãe e da minha avó fizeram.
No entanto, não podemos ficar olhando para trás. É necessário enfrentar a maldição da violência contra as mulheres, fruto da estupidez machista. Neste sentido, já há momentos de grandes vitórias, como a Lei Maria da Penha. Mas a luta precisa continuar.
Recentemente um ex-jogador da seleção foi condenado por estupro na Espanha. De forma absurda vimos manifestações criticando a pífia sentença de meros 4 anos (essas pessoas queriam a absolvição). Não há como imaginar se pensariam o mesmo se a vítima houvesse sido suas irmãs, mães ou filhas.
Tudo isto demonstra que há bastante para avançarmos. O principal campo de batalha é o dia a dia. Educando nossos filhos de forma igual, ensinando-lhes o respeito a todos os seres humanos, não importa suas caracterísicas pessoais. Fazer com que compreendam que o mandamento de "amemos uns aos outros", não distingue gênero, e é uma ordem de Deus para que vivamos de forma fraterna.
Como parlamentar, como política, não poupo e nunca vou poupar esforços. Tenho diversas iniciativas voltadas ao emponderamento feminino. Uma delas é a Lei 8639/19, que estabelece prioridade de tramitação dos processos cíveis, criminais e administrativos relacionados aos crimes de estupro e feminicídio enquadrados na Lei Maria da Penha.
Precisamos estar juntas, ao lado de homens cujos corações são grandiosos e nos tratam com carinho e respeito, derrubando os muros da ignorância.
Que Deus esteja ao nosso lado e nunca desistemos de conquistar nosso direito a ser plenamente feliz.
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