A “Santa Ceia”
aconteceu em Jerusalém, na Quinta-feira Santa, com Jesus e os doze apóstolos,
antes de sua crucificação e morte na Sexta-feira, também chamada de Sexta-feira
da Paixão.
Tela medindo 40 cm x 80 cm, do artista G. Coli
Consagrou-se, na tradição de cear, o simbolismo de que reunir-se junto à mesa, com a família e/ou bons amigos, é fonte de energia e proteção; uma forma de se alimentar espiritualmente de Cristo, reconectando-se com o Senhor.
Neste quadro, diferentemente das demais obras sobre o mesmo tema, destaca-se como característica, o fato de que Jesus anuncia que seria traído, sentado junto à cabeceira e não no centro da mesa. Somente um dos apóstolos está do outro lado, afastado, retratando o traidor Judas Iscariotes.
Também não se conhece obra do gênero na qual, sobre a mesa da Santa Ceia, houvesse um Chanukiá (Menorá), candelabro de nove braços usado no feriado judaico da Páscoa.
Neste quadro não se insinua a presença de Maria Madalena. De igual modo, não se conhece outra pintura da Última Ceia retratando o vinho derramado sobre a toalha, que simboliza a expressão “o sangue que é derramado por muitos para o perdão dos pecados” (Mateus 26:17-30).
Como na obra de Leonardo da Vinci, 1495, o vinho foi consumido em copo e não taça.
A foto desse quadro da Santa Ceia, pintura em técnica de óleo sobre tela, medindo 40 X 80cm, do artista G.Coli, Itália, 1940, tenho em casa. Pertenceu ao avó de minha esposa, Paschoal Marchena Donato, cuja naturalidade era ítalo-espanhola.
Ele trouxe da Itália. Depois passou para o seu filho, meu sogro, que faleceu em junho do ano passado, de COVID-19. Agora, na sequência de família, continuamos a preservar essa obra prima.
Quero ressaltar que a mensagem aqui escrita, é uma interpretação exclusivamente pessoal, de quem crê em Deus.
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