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sábado, 12 de outubro de 2019

Dr. Luís Cláudio fala sobre seu pai, o GIGANTE ITAOCARENSE, Dr. José Sabino Catete e Silva, nos 129 anos do Município

Poucas são as lembranças de meu pai, pois quando faleceu, em dezembro de 1971, aos 42 anos, eu tinha 8 anos de idade. Dentre minhas memórias, me recordo da exposição de Cordeiro do ano de 1971, em que fui, junto ele, com minha mãe e irmã, sendo outras narrativas abaixo também de minha mãe e irmãos.
O Advogado, Dr. Luis Cláudio, com a esposa Tathiana Magalhães, e os filhos José Sabino Caettete Silva Netto e Pedro Elias Magalhães Cattete 
Lembro-me que ele tinha um fusca verde água, e, na época da copa do mundo de 1970, enfeitou todo o carro com durex, para festejar a vitória do tricampeonato do Brasil, na carreata que ocorreu em Itaocara.

No dia de seu falecimento, sem nada saber, eu e minha irmã Sonia Maria, fomos para Fazenda Amizade, de propriedade do Senhor Mimo (Guilherme) Erthal e Mariazinha Teixeira, de onde, viemos para Itaocara na parte da tarde, quando de surpresa recebemos a notícia na casa de amigos do meu avô materno, que na época residia em Teresópolis.

Naquele momento só o que quis fazer foi ver meu pai, que estava sendo velado na casa onde residia na Praça Rui Barbosa. Lembro-me de ter pedido alguém para me levantar para que pudesse vê-lo pela última vez dentro do caixão em que estava, e, após, fiquei sentado por algum tempo embaixo divagando e sem saber o que eu faria.

Minha mãe sempre nos disse que meu pai custeou parte final da construção do Colégio João Brasil, pertencente ao CNEC, onde passou a ser Professor e Diretor.

Desenvolveu diversas atividades no meio rural, auxiliando os produtores, implementando avanços para aumentar a produção.

Minha família agradece de forma fraterna a homenagem prestada pelo professor Hêner Nara, quando de sua posse, na Academia Itaocarense de Letras, cujo panegírico (elogio acadêmico) foi feito por ele em referência ao meu pai, já que passou a ocupar a cadeira que leva o nome de José Sabino Catete Silva.
Dr. José Sabino com a irmã Aparecida
Meu pai era visionário. Sempre acreditou nas novas tecnologias e aplicação de técnicas modernas na produção rural, principalmente na produção de leite. Além de promover de forma técnica, a criação de cavalos mangalarga marchador, auxiliando seu pai Altevo, na Fazenda Cachoeira Alegre. Também foi julgador da raça, em algumas Exposições Agropecuárias da região.

Uma coisa interessante fez com que meu pai mantivesse um especial carinho pelo terceiro filho, uma característica genética comum: dois dedos de cada pé são colados até a metade, por tal motivo, por conta da descendência genética, era motivo de tal carinho.

Além de ser veterinário, era professor, foi Diretor do Colégio João Brasil, funcionário da PLAMAN, atualmente Ministério da Agricultura. Além de ser Tenente da Reserva do Exército, local onde o tornou extremamente disciplinado e disciplinador. UM PATRIÓTA EXEMPLAR, tendo também muitas atitudes enérgicas. Porém, sempre foi uma pessoa de um grande coração, socorrendo aqueles que dele necessitassem. Muitas vezes se oferecendo para ajudar.

Pessoa “gozadora” gostava de brincar com os amigos, mas jamais gostou de perder uma partida de “buraco”. Torcedor roxo do Fluminense. Sempre buscou ser correto e honesto, com suas obrigações. Sempre cobrou isto de sua família. Sempre foi bom pai, empreendedor, visionário, caridoso, que deixa muitas saudades, onde quer que esteja.

Hoje meu coração se alegra, pois quando se lembram de José Sabino, sempre destacam suas qualidades, me dizem o quanto era grandioso, como ser humano. Tenho orgulho de contar aos meus filhos, que o avô deles, é uma das pessoas mais queridas, que habitaram a nossa Aldeia da Pedra, ajudando a construir a história, de 129 anos de Itaocara.
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