A enfermagem é uma profissão que
nos possibilita pensar o cuidado de maneira humanizada, vinculado ao saber técnico-científico
os quais, são essenciais à formação acadêmica e profissional. O cuidar de um
cliente/paciente é um processo complexo. E o “ser enfermeiro” é uma busca
interna, em contínua transformação, permeado por intensa dedicação,
perseverança, doação, amor e fé.
No
momento, nós profissionais de saúde, enquanto nação, estamos atravessando uma situação
epidemiológica delicada, pois a pandemia do Coronavírus (COVID-19) nos faz
pensar que não se trata apenas de um agravo à saúde, de contágio rápido, que ultrapassa
as barreiras geográficas; mais também de um momento de oportuna construção
coletiva da informação, para que esta seja descentralizada e possa contribuir,
abrangentemente, para a saúde coletiva de todo o nosso povo.
Sabemos
que há algumas medidas de controle e prevenção consideradas simples
e que, contribuem massivamente na redução dos números de casos da doença, tais
como a lavagem correta das mãos por todos e todas antes e após as suas
principais atividades e procedimentos; o cobrir o nariz e a boca ao tossir e/ou
espirrar; o evitar lugares pouco ventilados, fechados e com muitas pessoas ao
mesmo tempo e, não fazer o uso de objetos pessoais de forma compartilhada, sem
nos esquecermos de que, o uso do álcool gel com concentração a partir de 70%,
na ausência da oportunidade da lavagem das mãos, ajuda a eliminar a capa de
gordura que envolve o vírus e assim, suspender a cadeia de transmissão.
O Enfermeiro Arandir de Souza Carvalho, um dos autores deste texto, é Professor Universitário e Mestre em Saúde da Família |
Estas
orientações podem nos soar como algo simplório, corriqueiro ou até ineficiente
por não estarem atreladas à prescrição medicamentosa ou à realização de
procedimentos invasivos em um primeiro momento; mas, são atitudes imprescindíveis
para a prevenção primária da doença, aqui representadas por (promoção e por proteção
específicas), frente à relevância e à profundidade da situação epidemiológica
mundial.
Precisamos,
empaticamente, como profissionais de saúde, nos percebermos como atores sociais
importantes ao processo de construção fidedigno do conhecimento acerca do
coronavírus e suas mazelas sociais, pois como agentes multiplicadores e sensibilizadores
de opiniões que somos, podemos contribuir, sob a perspectiva de uma visão
coletiva de mundo e de vida, para que a educação em saúde seja um instrumento
eficiente e eficaz no distanciamento da virulência deste micro-organismo, uma
vez que o vírus pode causar danos e, como estamos estarrecidamente presenciando,
casos graves e/ou fatais.
O Enfermeiro Anderson Alves Ribeiro é um dos profissionais que estão ao lado dos pacientes nessa hora tão difícil pela qual passamos |
O
Sistema Único de Saúde, resultante da luta dos movimentos sociais a favor de
uma saúde universal, igualitária, equânime e, independente de quaisquer
características sociais e/ou pessoais no atendimento aos seus usuários,
desempenha papel preponderante no acolhimento à população residente em nossos
municípios; seja por meio de estratégias nacionais concebidas, como a
Estratégia Saúde da Família (ESF), representada por suas Equipes de Saúde da
Família (eSF), seja por equipes de atenção básica tradicionais, em Centros de
Saúde.
É
urgente percebermos a atenção básica como a porta aberta e preferencial da Rede
de Atenção à Saúde (RAS), espaço no qual, também realizamos os nossos
atendimentos, sejam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e/ou nos procedimentos
de visita e atendimentos domiciliares. Desta forma, conseguimos ofertar ações e
serviços de saúde nos âmbitos individual, familiar e coletivos, pautados por um
prévio diagnóstico epidemiológico e situacional, oportunos, à realização do
planejamento estratégico à nossa população adscrita (residente), em nossas áreas
de atuação a fim de que possamos ofertar procedimentos e atividades de cunho
privativas, correspondentes apenas ao enfermeiro, como a consulta de enfermagem
ou, atividades também nossas, mas promovidas enquanto membros de equipe, tais
como, o processo de educação em saúde. Esta, digamos oportuna ao momento atual;
presencialmente ou à distância, nos mais diversos meios de comunicação.
Na linha de frente da guerra contra o coronavírus estão profissionais como o Enfermeiro Matheus Alves Ribeiro |
Portanto,
convém ressaltar que, além do isolamento social e da conscientização coletiva
neste período de Pandemia do Coronavírus (COVID-19) e da importância das
medidas de prevenção e controle que continuamente são dirimidas e neutralizadas
pelo Ministério da Saúde, por fontes nacionais de noticiários e redes sociais,
a educação em saúde neste processo, precisa ganhar forma e ser percebida no
contexto de uma ótica emancipadora ao nosso usuário, uma vez que este se
tornará coparticipe do processo educativo do seu próprio cuidado.
Nós,
enfermeiros, deixamos a nossa contribuição ao ratificar a importância que todos
os profissionais de saúde, das mais diversas formações e áreas do conhecimento,
sejam de quaisquer pontos e níveis de atenção à saúde, possuem neste momento e,
sinalizamos, que é mister nos unirmos enquanto nação, para que não nos esqueçamos
da importância e da segurança que transmitimos às vidas das pessoas que as nossas
mãos tocam diariamente.
Dados e contatos dos Autores do texto:
Anderson
Alves Ribeiro.
Instagram:
ribeiroandersonalves
E-mail:
andersonsjb@hotmail.com
Arandir
de Souza Carvalho.
Instagram:
arandir_carvalho
E-mail:
arandir80@yahoo.com.br
Matheus
Alves Ribeiro.
Instagram:
matheusalvesribeiro
Instagram
Profissional: enfermeironaemergencia
E-mail:
matheus.enfermeiro@gmail.com
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