As
"Amélias" hoje são advogadas, médicas, engenheiras, veterinárias,
professoras, policiais e mais o que elas quiserem. A escolha conquistada com o
tempo fez o pulso ser mais forte e o coração mais corajoso para enfrentar os
"nãos" da vida.
Drª Paula Pavan, advogada, diz que cabe a mulher decidir o que quer |
Mulheres vivem com os olhos na lua e
com os punhos na luta! As batalhas enfrentadas em seu dia a dia, as dores
experimentadas pelo preconceito e as feridas causadas - muitas vezes no corpo e
na alma - não são suficientemente dilacerantes para transmudar sua essência
sensível; sua racionalidade envolta em emoção e um “quê” de divino. Sim,
“divino” não é um adjetivo demasiado, afinal, como seria explicado o poder de
gerar vidas?
Todos os dias elas renascem ao abrir
os olhos no amanhecer, tendo que lutar o dobro por uma aprovação, se esforçar o
dobro por um lugar melhor, se impor o dobro para se fazer respeitar...
Mulher já nasce com fibra - e tem que
nascer -, não é opcional! Se ela sabe que nada lhe será fácil, então qual opção
haverá, senão redobrar sua força?
Todos os dias elas erguem a cabeça e
se lançam em suas jornadas, independente das críticas, dos julgamentos e das
depreciações, porque não ser forte também não é opcional. Quem um dia escreveu
que “mulher é o sexo frágil”, com certeza não resistiria na pele de mulher!
Mulher: O antagonismo que assusta os
meninos e encanta os homens. Elas choram com o simples, mas são o
suporte nos momentos de dor. O zelo exagerado não impede de também querer colo;
a seriedade dos dias não anula os sentimentos de uma sonhadora. E, ao mesmo
tempo, não há fôrma e não há formas: fisicamente diferentes e todas com sua
beleza. Algumas românticas, outras não. Algumas tradicionais, outras não... E
está tudo bem! Quem disse que as mulheres devem ser iguais para serem aceitas?
Por tantos sentimentos e sentidos, por
tanta determinação e paixão, por tanta história e conquistas, para todas as
mulheres: Mais do que um dia, um mês ou mesmo um ano ... Uma Existência FELIZ,
repleta das realizações que quisermos.
Parabéns pelo belíssimo texto da Drª Paula Pavan (por mais mulheres assim) e a ao Jornal Nova Voz!
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