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sexta-feira, 5 de março de 2021

Luíza Maia: filha da Lydia, neta da Luíza. Enfermeira e residente em Enfermagem Obstétrica pela UFF

Eu Nasci no interior. Fui criada por família tradicional. Inspirada por grandes e guerreiras mulheres. E com todo respeito àquelas que conheci através dos livros e se destacaram a nível mundial, na luta por direitos e igualdade social. Destaco aqui as que estiveram perto, coladas comigo, ao longo da minha vida.

Luíza, a avó Luíza e a Mãe Lydia. Uma imagem. Três gerações

Aprendi a ser coragem e sonho, quando entendi o significado da palavra e ouvia as histórias de vida contadas em minha própria casa.

A ser força sem deixar de ser doce, quando a dona Luíza contava a rotina dela de trabalho e doação à família.

A ser determinada, quando presenciava a luta que minha mãe abraçava ao lecionar e se aperfeiçoar em prol de sua profissão.

A ser família sem deixar de ser profissional. A alçar vôos sem se esquecer do aconchego do ninho.

Em meio ao trabalho de conclusão de residência, Luíza encontrou tempo para presentear nossos leitores com este texto

A ser filha, neta, sobrinha, amiga, dentre tantos outros papeis: encorajada por tantas que não soltaram a minha mão em momentos tão difíceis e também nos alegres.

A ter fé, ao pedir a intercessão de uma das grandes mulheres da história: Maria.

A ser justa. A ser mulher que cuida de mulheres, quando me doei não só à enfermagem, mas escolhi também a obstetrícia.

A ser ainda mais curiosa e defender o direito de mulheres quando optei pela linha de pesquisa da violência.

A valorizar a dádiva da vida chegando por uma mulher a cada assistência ao parto realizada e ao milagre da vida chegando ao mundo sendo amparado pelas minhas mãos.

A ser inspirada por tantas Maria’s – de todas as classes sociais, raças, culturas, etnias: que, como canta Milton Nascimento, “possu(em) a estranha mania de ter fé na vida”.

Luíza Maia: uma jovem mulher com muitas histórias

A ser mulher: a me construir e a me desconstruir. Aprender, lutar e, sobretudo, encorajar e dar às mãos, àquelas que comigo também sofrem, devido ao machismo, patriarcalismo, preconceitos, mas a cada dia buscam dentro de si a força de leoa para seguirem superar os desafios encontrados pelo caminho.

Texto: Luíza Maia – filha da Lydia, neta da dona Luíza, sonhadora, questionadora, determinada; da vida, aprendiz. Enfermeira graduada pela Universidade Federal Fluminense, residente em Enfermagem Obstétrica pela mesma instituição.




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