Julie Teixeira: “O Médico disse pra minha mãe: ‘Tem outro bebê’. E esse bebê era eu nascendo”

Eu, filha dessa terra, morando oito anos fora, ao retornar, trouxe muito aprendizado e amadurecimento. Na bagagem novos sonhos e a força para enfrentar os medos. Tudo isto fez nascer uma mulher mais forte e empreendedora.

Com o esposo Romualdo e filhos Pedro Henrique e João Miguel

Em meios aos desafios, que não são pequenos, a gratidão. Ao invés de murmurar, eu tomo uma decisão. E eu decidi ser grata por tudo o que me acontece.

Casada faz quase treze anos, com Romualdo C. Teixeira, tive a benção da maternidade. Dois príncipes: Pedro Henrique e João Miguel. Pude sentir a dádiva de ser mãe.

Júlio e Julie

Quero primeiramente homenagear três mulheres, que para mim são os melhores exemplos. Minha Avó Odete, que já esta no céu; a minha mãe, que não podia ter outro nome que não Maria das Graças e minha irmã, Edna (que também é um pouco minha mãe). São mulheres de fibra e força, sustentadas no amor pela família e em Deus.

Julie com os irmãos e os pais, Manoel e Maria das Graças

Minha mãe, mulher forte que por muitos anos trabalhou na roça, para ajudar meu pai, enquanto minha irmã, nove anos mais velha, cuidava de meu irmão e de mim.

Minha mãe, já mãe de três filhos (um tornou-se um anjo no céu) e os meus dois irmãos Edna e Edimilson. Engravidou novamente. No dia do parto teve uma surpresa quando o médico disse “ Só Um momento! Tem  mais um”, sim éramos gêmeos e o mais um, era eu rsrsr.

Mulheres e Mulheres

Então nascíamos no dia 25/04/1984, Julio e Julie. E ali começava uma grande história de vida, escrita por Deus, com muitos desafios, simplicidade e o mais importante: muito amor.

Temos muito orgulho da nossa raiz. Tudo que aprendemos, carregamos para vida e passamos para os filhos. O sentimento é a gratidão aos nossos amados pais, Sr. Manoel "O Neli" e a Dona Maria. Temos a certeza de possuir uma mãe vitoriosa e abençoada por Deus.

Daniely: uma mulher a quem Julie admira

Nesse mês de Março, posso aplaudir de pé muitas mulheres, não posso deixar também meu orgulho em ter na minha vida mulheres fortes e vencedoras. Minhas sobrinhas, afilhadas, minha prima Simoni, que foi criada por um tempo por meus pais. Ressalto minha cunhada, Arenilse Cardoso, uma mulher emponderada e que vai a luta em busca do que deseja.

Vitória e Sthéfany moram no coração de Julie

Minha sogra Maria da Conceição, que muito bem criou meu esposo, meu cúmplice em tudo. Minhas tias e primas.

E com grande alegria, minhas amigas, que graças a Deus tenho algumas fiéis, que são anjos na minha vida. Não vou citar os nomes, para não esquecer ninguém. No entanto tenho orgulho de dizer que tenho as melhores, que ao longo dos anos vem se importando e cuidado de mim, tanto as de perto, quanto as de longe; as antigas e as recentes.

Emponderamento

Quero deixar aqui meu pensamento sobre ser Emponderada, que para mim, na verdade, não é sobre ter mais poder. É sim saber se amar, se aceitar, saber que você é capaz, que é incrível, que é linda do jeito que Deus te fez, e que você pode ser quem você quiser, desde que saiba para onde está indo.

Com a mãe, Maria das Graças e a irmã Edma

Não é ter poder para ser mais que alguém e sim saber quem é você de fato, dentro desse mundo imenso, que só espera ver você deixar de ser lagarta e virar borboleta. Isso com alegria, tem nos levado a chegar em lugares nunca alcançado por mulheres. Isso não é meramente poder. É mostrar a força que temos, sem deixar a essência de ser mulher, sem deixar os propósitos de Deus de lado, para não correr o risco de perder o que tanto buscamos. Para mim isso é empoderamento consciente.

Termino dizendo que: “Ser luz não é brilhar e sim iluminar”. Jesus, quando veio ao mundo, veio trazer luz, e com isso iluminar a vida dos que assim o reconheceram. Em nenhum momento quis ser uma estrela para brilhar.

Com a querida e saudosa avó Odete

Acredito que as pessoas possam ver o nosso brilho, mas a nossa intenção precisar ser iluminar, pois se nos acharmos estrelas, corremos o risco de não ser luz de fato, como precisamos ser.

Mães que oram pelos filhos 

e com os filhos

Em 2020 surgiu em minha vida, por providencia de Deus, um grupo muito especial, que eu não podia deixar de falar sobre, pois temos experimentado, a exatamente um ano, o que foi supracitado. É o grupo “Mães que oram pelos filhos e com os filhos”.

Experimentamos a ajuda mutua, a fraternidade e graça de ser luz e iluminar umas as outras. Choramos com a dor da outra. E também celebramos as conquistas, umas das outras. Aprendemos que não somos guerreiras. Somos Vitoriosas, cada uma com sua história, de traumas, de dores, de ensinamentos. Todas com um mesmo propósito: evangelizar nossos filhos. E ajudar outras mães e mulheres, que ainda não conseguiram ver que são capazes de mudar sua história. Basta querer, ousar e sair da zona de conforto.

Temos como intercessor nosso querido São José Operário. E aquela que para mim é a mulher mais Emponderada, obediente, fiel. O exemplo mais perfeito, de como ser mulher: nossa amada Mãe, a Virgem Maria.

Termino dizendo para você, querida amiga, Mulher, que você é incrível do jeito que é. Se valorize e tudo a sua volta mudará.

Deus abençoe cada mulher, pequena ou grande, pois na fé somos todas gigantes.

Serva de Deus, Esposa, Mãe, Empreendedora.

Gratidão é o caminho!

Julie Teixeira.