A
Professora e Orientadora Pedagógica, Alexsandra Arruda, destaca que é preciso
romper o paradigma da criação machista e patriarcal. E no núcleo da família, na
criação dos filhos, sejam meninos ou meninas, encontra-se o melhor caminho para
edificar uma cultura de respeito mútuo entre os diferentes sexos.
A Professora Alexsandra Arruda é esposa do Vereador Jaderson Aleixo |
Em uma conversa informal, meu amigo Ronald
Thompson me pediu para escrever um texto sobre o que penso a respeito de ser mulher. Vixe Amigo, penso sobre inúmeras definições... Contudo, a meu ver, a palavra MULHER é
tão significativa quanto à palavra CORAGEM. Então vamos lá...
Certo dia li algo sobre o assunto mulher e
achei genial. A repórter Mariana Queiroz, da Revista Isto É, disse que “ser
mulher é lidar a todo tempo com linhas tênues. É a tentativa diária de se
equilibrar entre a independência e a intimidação. É acelerar o passo numa rua
escura e pouco movimentada, mas, ainda assim, ter vontade de explorar a noite,
as ruas e as curvas. É ter de ouvir os homens dizendo como você deve se sentir,
vestir e agir. Mas é, ao mesmo tempo, dizer não a isso e saber que cada uma sabe
o que passa dentro de si”.
Acredito que dentro de toda mulher existe a
fêmea guerreira que deseja lutar pelos seus ideais, por sua posição e por sua
independência financeira. Acontece que o processo de aculturação machista e patriarcal,
exercitado milenarmente pela sociedade, é transmitido em forma de osmose,
impregnando todos os ouvidos, até mesmo os ouvidos das garotas! Pior: é
incutido a nós, mulheres, a ideia de que não conseguiremos “vencer”, sem a
presença masculina nos acompanhando. Qual garota nunca ouviu: “Isso não é assunto
para mulher! Não saia sozinha! Namore! Case! Tenha filhos! Cuide de tudo e de
todos, aguente firme e não reclame! Mulher para viver bem tem que perdoar
porque isto (traição) é coisa de homem. Mulher boa não é muito sorridente. A
culpa é sua!”.
Logo, nascer mulher em uma sociedade
patriarcal e machista, é ser estimulada, desde cedo, a ser subalterna, omissa e
limitada. Mas algumas mulheres gostam de desafios. Para gostar de desafios é
preciso ter muita coragem. Por isso defino MULHER com a palavra CORAGEM.
Graças a Deus fui criada em meios às mulheres
corajosas, ousadas e guerreiras! Minha avó Rosalina Arruda (Vó Nelita) criou
dez filhos sozinha. Conquistou sua posição social, seu espaço, o respeito e a
admiração da família. Minha avó Adeinaide Saboia (Vó Naná) e minhas tias
Saboias, todas são mulheres fortes e ousadas. Minha mãe, Luciola Saboia, caramba!
Que mulherão! Ela sempre me deu e ainda dá exemplo de como lutar como uma
garota. Sempre foi uma mãe exemplar, uma profissional sensacional e uma esposa
companheira.
Agora nós criamos a Jhulian Roberta Arruda para
ser outra corajosa, ousada e determinada, porque é assim que se quebra esse
paradigma de subalternidade: criar mulheres coragens e homens admiradores desta
qualidade. Parabéns a todas as mulheres pelos nossos dias, pelos nossos meses,
pelas nossas vidas!
Parabéns, Alexssandra vc soube definir a palavra mulher com muita sabedoria...mulher é coragem, sabemos enfrentar à vida com garra e perseverança.
ResponderExcluirIsso mesmo!
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