O texto abaixo foi escrito no ao de 2015, pela Drª Márcia Cristina
Julião leite, destacando a multiplicidade do ser feminino, que precisa unir as
características da Bela e da Fera, para triunfar nos desafios do dia a dia, sem
perder a natureza de Ser Mulher. Leia.
Drª Márcia ao lado do seu marido e parceiro da vida, Dr. Elias Abbud |
Será que é preciso de um dia exclusivo para marcar
a importância da mulher na sociedade, na família, no trabalho, no ciclo de
amigos? Me pergunto: ser Mulher é um castigo que veio, biblicamente falando, de
Eva? Acho que não precisamos pensar muito, para chegar à conclusão que, na
verdade, ser mulher é um presente único, uma dádiva de Deus. Principalmente nos
dias de hoje, pois podemos ser tudo o que queremos e ainda gerar vidas. Somos
princesas, filhas do Rei. Então a verdadeira questão é: há presente maior do
que ser mulher?
O problema nos dias de hoje não é ser mulher, mas
saber ser mulher. Com tantas evoluções, revoluções, satisfações e reprovações,
as mulheres estão deixando de saber ser mulher para se tornarem algo robótico.
O que faz perder um pouco de sua essência e genética, com seu jeito feminino e
indefeso de ser. Nossa natural delicadeza e representatividade, não são mais as
mesmas. Com isso, o mundo moderno acaba não entendendo bem os desastres
emocionais de algumas das mulheres.
Vivemos relacionamentos, de uma forma geral, com os
nossos filhos, empregos, famílias, em que muitas vezes somos obrigadas a sermos
pais e mães ao mesmo tempo. Isso nos leva a desafiar a nossa própria estrutura
emocional. Quase sempre contradizendo o rótulo que a mulher é o sexo frágil.
Num mundo globalizado e moderno, como o de hoje, a
mulher não pode perder a coisa mais preciosa que Deus lhe deu: a feminilidade. Mulheres
sábias percebem que podem juntar a força e autonomia adquirida ao longo das
experiências, sem perder a essência da alma feminina que nos habita.
Costumes antigos ditam que o homem é a cabeça do
casal. Se fosse assim, eu diria então que as mulheres são as vértebras, que
sustentam todo o corpo. Isso, de forma alguma, subestima a importância do homem.
Os homens não são o inimigo. Pelo contrário. São nossos parceiros na arte de ser
feliz. Mas ressalta que a mulher tem destaque no conjunto. A mulher é guerreira.
Durante o dia, uma excelente profissional; à noite, com os filhos, a mãe
amável, companheira, atenciosa; isso sem deixar de lado o marido, que com
certeza sabemos conquistar a cada instante.
A mulher chora quando é preciso, mas sabe ser
forte, quando necessário. Se ela cai, não pode ficar prostrada. Precisa levantar,
sacodir a poeira e dar a volta por cima, seguindo em frente.
Ser mulher é ter a capacidade de
admirar o papel do homem, de enlouquecer defendendo os filhos, de delirar por
amor, de brigar por uma amizade e de mudar uma história, sem sair do salto.
Por isso, parabéns a nós, mulheres guerreiras,
seres de múltiplos talentos, vencedoras por natureza. E lindas e charmosas!
0 comentários:
Postar um comentário