Neste ano, a Nova Voz On Line tem trazido textos
da psicóloga, Drª Isabel Anastácio. Todas as publicações dela são um baita
sucesso. Não poderíamos deixar de pedir que escrevesse sobre o Universo
Feminino, no mês da Mulher. E ela nos brindou com essa excelente reflexão. Leia
abaixo.
Autora do texto, a Psicóloga, Drª Isabel Anastácio |
Discorrer sobre o tema
"MULHER", me leva a várias reflexões ligadas a conquistas,
descobertas, superações, escolhas e principalmente liberdade. Apesar de ter
crescido ouvindo que precisamos ser protegidas, que um lar se torna mais
respeitado quando o chefe da casa é homem. Sempre vi homem e mulher como duas
pessoas comuns.
A vida me provou isso da maneira mais
verdadeira ... Fui criada por uma mulher e desde minha infância. Lutei pelos
meus sonhos. Hoje em dia vejo cada um deles se concretizando, dia após dia. Lembro-me
do quanto sempre fui tão livre e capaz de fazer minhas escolhas, e hoje percebo
o quanto isso significa para mim. É muito bom olhar para trás e ver que nossas
batalhas foram vencidas e que fomos capazes de acreditar quando ninguém mais
acreditava. E que valeu a pena.
Penso que não só a mulher, mas o ser
humano em si; é tão capaz de se fazer, refazer e até se reinventar em meio ao
caos. Este só não consegue ver essa capacidade, porque não consegue exercer sua
própria liberdade. Está sempre dependendo de algo do "outro", sejam
aplausos, reconhecimento e aprovação, afastando-se assim, de sua própria
identidade.
Somos seres únicos. Só existe um de
nós no mundo. Desta forma, têm coisas que se não fizermos; ninguém mais fará.
Por isso somos tão especiais. Existem milhões de maneiras de fazer algo, mas da
nossa, só existe uma. Se deixamos de fazer ou fazemos do jeito do outro, então
estamos fazendo o mundo perder na diversidade.
Neste mundo globalizado e moderno,
onde se diz que a mulher conquistou seu espaço, é tempo de nós, mulheres, nos
perguntarmos quem queremos ser. Pois as atividades femininas têm aumentado a
cada dia. Que nós damos conta, isso sabemos. Mas nos resta refletir: a que
preço?
Somos mães, filhas, chefes de casa,
estudantes, profissional, donas de um corpo malhado nas academias... Esse
universo feminino é capaz de fazer vários manejos, dar conta de várias situações.
Porém, precisamos nos perguntar se isso tudo está nos fazendo feliz. Se este
acúmulo de tarefas está nos permitindo viver a vida e observar o belo
espetáculo que é viver.
É preciso repensar para fazer escolhas
assertivas, que possam levar a uma vida boa e emocionalmente saudável. A mulher
não precisa provar mais nada para a sociedade, nem para ninguém. O que esta
precisa saber é: qual tipo de vida quer ter? O que a faz feliz? Tendo estas
respostas, o que importa é por em práticas suas escolhas e vivê-las. Não existe
um padrão; a menos que cada uma; crie o seu.
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