O Texto
abaixo foi escrito pela Drª Erilza Faria Ribeiro (CRP 05/46629), Psicóloga,
Mestre em Ensino, Especializada em Saúde Mental e Atenção Psicossocial.
Contato: (22)981286108 / facebook: @erilzafariapsicologa / instagram:
@erilza_faria
A Mulher Maravilha torna-se real diante dos desafios do dia a dia |
Como canta Erasmo Carlos:
“Dizem que mulher é o sexo frágil, mas que mentira
absurda!”
Convenhamos que não há como discordar.
Nós, mulheres, geralmente somos referência da delicadeza, do detalhismo, do
cuidado, do instinto maternal entre outras qualidades que remetem à
fragilidade. De fato existem características femininas que são mesmo só nossas.
Devido a hormônios e ao funcionamento de neurotransmissores no cérebro feminino
que se desenvolvem e se conectam de formas diferentes do que no cérebro
masculino, as mulheres podem suportar mais a dor do que os homens, realizar
mais de uma tarefa ao mesmo tempo ou então encontrar coisas pela casa com mais
facilidade. Só uma mulher entende, por exemplo, a diferença entre as cores
branco, creme, bege e branco-pérola ou a necessidade de ter cinco pares de
sapatos pretos, entre outras coisas que constituem o chamado “universo
feminino”. E não é que isso seja ruim!
Mas nós mulheres temos superpoderes,
assim como a Mulher Maravilha das histórias da Liga da Justiça. Ela que foi a
primeira heroína das histórias em quadrinhos, uma Princesa e Embaixadora das
Amazonas da Ilha do Paraíso, criada e treinada para ser uma guerreira imbatível
lutando com os Super Heróis como o Batman e o Superman, em defesa da verdade e
da vida. Somos mulheres maravilhas dos dias atuais, mulheres guerreiras e
sempre em busca de sermos melhores. Mulheres que estudam, trabalham, cuidam de
casa e dos filhos, namoram, dirigem, se divertem e, apesar de às vezes parecer
impossível, “dão conta do recado” e ainda mais, se bobear.
Eu tenho a sorte de conhecer muitas
dessas mulheres maravilhas em minha vida. Para não ser injusta com nenhuma das
tantas que conheço e que me inspiram, cito dentre elas as que considero as mais
importantes, que são minha mãe Erilza e minha avó Elza. Quem as conhece vai
concordar comigo. Se há uma personificação da Mulher Maravilha, certamente
podemos citá-las. Esteio da família e dos amigos, sempre prontas para qualquer
situação, firmes e fortes, cheias de fé e garra, sempre com sorriso no rosto e
com disposição para enfrentar as intempéries da vida.
E ainda curtem os bailes do Grupo
Renascer e às vezes chegam em casa mais tarde do que eu tenho chegado! rsrsrsrrs.
Elas não parecem ter a idade que têm, e o mais importante é que isso não
importa para elas. O importante é viver a vida, de bem com todas as pessoas,
com fé na providência divina, aceitando tudo o que recebem, cuidando dos seus e
de quem precisa, e assim nos ensinam a perpetuar o amor, o respeito e a garra
da mulher. Costumo dizer que quando crescer quero ser igual a elas… Deus
permita que assim seja!
Sabemos que existem diferenças entre
todas as pessoas, sejam homens ou mulheres, mas todos temos o direito a
igualdade. Igualdade profissional e trabalhista, igualdade salarial, igualdade
em políticas públicas e perante a lei, igualdade na forma de sermos tratados
com respeito… E é por isso que o dia 08 de março é tão importante, pois nos faz
lembrar toda a força e determinação que as mulheres possuem. Da capacidade de
realizar tantas atividades importantes na sociedade e de ocupar todo e qualquer
espaço.
Infelizmente, mesmo que menos que
antigamente, ainda vemos hoje em dia algumas pessoas querendo definir o que as
mulheres podem ou não podem, julgando comportamentos femininos muitas vezes até
culpando-as quando são vítimas, por não compreenderem bem o lugar conquistado
pela mulher na sociedade. Mas encerro com um verso que vi há uns anos pela
internet, talvez de domínio público por não ter encontrado o autor:
“A
mulher pode! Pode sim! Ah, se pode! E como pode... Além de poder, deve! Além de
dever, faz! Se tem uma coisa que a mulher pode é poder!” O lugar da mulher é
onde ela quiser!
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