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sábado, 11 de maio de 2019

A Dor de Perder um Filho – Texto Thereza Cristina, Mãe da Inara, do Sebastian, do Conrado e do Lorenzo

Thereza com o marido Cleber e os filhos Sebastian, Conrado e Lorenzo
Meu nome é Thereza Cristina Pinheiro Soares Dias. Escrever sobre minha experiência como Mãe é muito emocionante. Sei que será sob lágrimas de saudades, alegrias e gratidão.

Tenho 44 anos. Sou casada com Cleber Cardoso Dias Filho e mãe de quatro filhos: Inara (saudade e alegria constante), Sebastian e Conrado (gêmeos de 10 anos) e Lorenzo (6 anos). Casada há 20 anos tenho a alegria de ter “nascido” mãe no dia 28/11/1999, quando a Inara nasceu.

Com ela aprendi a amar e vivi esse amor da maneira mais intensa que se pode. Ela era uma menina encantadora. Não se define o amor de uma Mãe com uma palavra. Inara fez de mim, com sua vida, uma mulher completa. Ela é meu sonho, minha maior saudade e meu amor eterno.
Thereza e sua filha Inara, a grande saudade de sua vida
Há 10 anos ela faleceu. Eu estava grávida de nove meses. Perder um filho não se explica. Não existe uma palavra para definir. Quando se perde pai/mãe nos tornamos órfãos. E uma mãe quando perde seu filho (a)? Qual o nome se dá? Não há como mensurar essa dor ...

Mas Deus sabia que eu havia nascido para ser Mãe e 12 horas depois de levar minha menina, ele, com sua Misericórdia, me devolveu a razão para eu continuar vivendo: meus filhos Sebastian e Conrado. E quatro anos depois, veio o Lorenzo.

Eles não nasceram para me consolar, mas para me transbordar. Meus filhos são minha maior alegria. Por eles eu quero ser melhor a cada dia. Reinvento-me, me refaço e me levanto a cada manhã. O que seria da minha vida sem o amor dos meus filhos? Sem cada sorriso? Sem essa correria dentro de casa? Sem todos esses brinquedos, tênis, meias e roupas espalhadas pelo chão? (muitos risos). É tudo isso que me faz ser quem sou ...

Entre erros e acertos prossigo tentando ser uma boa Mãe. Educar é uma tarefa muito difícil. Por vezes me desespero. Será que estou agindo corretamente? Qual caminho devo seguir? Li em algum artigo que “se está difícil educar, é porque você está no caminho certo”. Então continuo firme e creio que meus filhos serão vencedores e felizes. Quero que sejam felizes acima de tudo.

Agradeço a Deus pela maternidade. Meus filhos são minha essência. Minha força e alegria. Amo-os mais do que tudo e faço qualquer coisa para vê-los felizes e protegidos.

Gostaria de deixar uma mensagem especial às mães que perderam seus filhos: nunca percam a Fé! Creia que é possível sobreviver. O tempo coloca a dor e a saudade no lugar que devem ocupar. E Deus cura as feridas mais difíceis de cicatrizar.

Deus abençoe todas as mães, em especial a minha mãe Maria Thereza, A minha irmã Natália, que cuida de mim e dos meus filhos, como uma mãe. Amo vocês duas além do que podem imaginar. Feliz dia das Mães a todas nós!!!

Obrigada Ronald Thompson e Cristiane Thompson pelo convite ... Deus abençoe ricamente a vida de vocês.

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